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PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Por:   •  3/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  361 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Segundo Maria Helena Souza Patto a Psicologia Escolar foi uma das primeiras áreas no Brasil a esboçar uma crítica à formação profissional e ao modelo de atuação psicológica em educação.

Se voltarmos um pouco na historia Patto(1997), as primeiras turmas de psicólogos na Universidade de São Paulo tinham a disciplina Psicologia Do Escolar e problemas de aprendizagem...numa indicação clara de que o foco da atenção era o aluno(p.7)

Então a psicologia escolar antigamente era focada no aluno e no problema desse aluno, centralizando todo problema e padrão em perfil normal, adequado e esperado, e usava testes para dizer os alunos que estavam aptos e inaptos para a aprendizagem excluindo eles do todo.

Utilizavam-se laudos para selar destinos desses alunos, pois uma vez avaliado e com laudo ele era tachado e excluído do meio de todos os outros alunos, e ainda levava esse peso nas costas, pois o “problema” era ele. No que se refere à atuação do psicólogo na área educacional sofremos varias criticas e muitos questionamentos, deixando de atuar em ambiente escolar principalmente nos públicos.

Não só elas (as categorias) estão sob suspeitas, mas o modelo de ciência como um todo, o qual apontava para o ideal da racionalidade, objetividade e neutralidade do conhecimento, e cujo método baseava-se na decomposição dos fenômenos em relações simples de causalidade, na elaboração das leis gerais, na verificação empírica e na replicabilidade dos resultados. Soar Filho (1998 p. 86)

Esse pensamento nos diz que um fenômeno isolado é a causa de outro fenômeno, ou seja, esse aluno pode estar trazendo dificuldades de aprendizagem devido a problemas familiares, deficiência mental, carência afetiva etc.

E assim a escola continua com a mesma visão de que o psicólogo deve entrar e trabalhar com o aluno problema e para que se adaptem as normas da escola como um todo.

No novo paradigma o psicólogo já não pode mais se basear somente em um modelo de explicação e sim em todo o contexto que esse aluno vive  para explicar suas dificuldades e trabalhar a interdisciplinaridade.

O psicólogo precisa criar e pensar em um espaço onde ele consiga refletir com os alunos, professores e especialistas, é necessário ouvir esses alunos de diversas formas e uma delas pode ser através dos desenhos, pois podem expressar o que pensam e sentem em relação a escola. Hoje o profissional de psicologia deve trabalhar junto com a equipe pedagógica  e que ajude a eliminas e estigmatizar os alunos com dificuldades.

Conversar com a família, confronta-los e ate mesmo os professores quando necessário, criando um espaço de comunicação com todos acerca das dificuldades levantadas, pois não podemos culpar o aluno nem a família o processo ocorre com o todo.

Cabe ao psicólogo fazer essa intervenção  e trabalhar da melhor forma possível se ajustando as demandas que surgem , sempre com um olhar atento pois cada um trás sua historia e sua dificuldade, nunca podemos descartar problemas de ordem familiar mas também nunca  justificar que todo mal comportamento é desajuste do próprio aluno.

ANÁLISE DA ENTREVISTA

A entrevista foi realizada com JERFS 41 anos, Supervisora Educacional, Magistério; Graduação: Letras- Português/Inglês (CEUNSP); Pedagogia (UNAR); Pós – graduação: Formação de Docentes para o Ensino Superior (UNIP); Psicopedagogia (MAX PLANCK) atua há 21 anos na área.

Já assumiu Docência, Coordenação Pedagógica, gestão Escolar, Orientação Pedagógica e atualmente na Supervisão Educacional.

JERFS segundo relatos na entrevista demonstrou amor pela educação desde pequena, pois brincava de escolinha com irmãos e vizinhos quase que diariamente (imitação dos papeis sociais) ela sempre era professora.

Após concluir o Ensino Médio já estava ciente que faria Magistério, em 1996 iniciou a docência na rede estadual de ensino ressalta que não foi fácil, pois sua função era substituição de professores titulares, muitas vezes pensou em desistir, pois acreditava que não tinha liderança suficiente para dominar a disciplina daqueles alunos, tinha um em especial que atrapalhava toda a aula.

Espelhava-se em colegas mais experientes e sempre teve apoio da família para continuar e não desistir, em 1998 fez o concurso publico municipal e ingressou no mesmo ano, onde assumiu uma turma maravilhosa, no qual se tem agradáveis recordações ate hoje.

Dentro da rede municipal de ensino teve muitas oportunidades de estudo, e crescimento profissional, foi indicada para assumir o trabalho de Coordenação Pedagógica, onde atuou por 10 anos. Fez processo interno para gestão escolar, foi diretora de uma creche por 3 anos , novamente realizou outro processo seletivo para orientação pedagógica e atuou por mais 2 anos e recentemente foi designada para Supervisão.

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