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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO.

Por:   •  23/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  7.809 Palavras (32 Páginas)  •  442 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO.

SOROCABA / SP.

2017.[pic 1]

ÍNDICE.

INTRODUÇÃO.................................................................................................3.

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL..........................................4.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL NO BRASIL..............................................7.

DIFERENÇAS ENTRE PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO...............................................................................................................11.

CULTURA ORGANIZACIONAL......................................................................12.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS ORGANIZAÇÕES...................................13.

ENTREVISTA 1..............................................................................................15.

ENTREVISTA 2..............................................................................................23.

CONLUSÃO....................................................................................................27.

BIBLIOGRAFIA...............................................................................................28.

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INTRODUÇÃO.

O  presente  trabalho tem como objetivo apresentar  uma breve  análise sobre a Psicologia Organizacional, apresentando sua evolução histórica e origem, as principais diferenças entre Psicologia Organizacional e Psicologia do Trabalho e a atuação do psicólogo nas organizações.

O trabalho conta também com entrevistas que foram realizadas com  psicólogas que atuam na área Organizacional, a fim de efetivar o assunto abordado além de aprofundar sobre a atuação e formação do profissional que atua nessa área, apresentando as dificuldades e descrevendo brevemente suas práticas e experiências.

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL.

 

A Revolução Industrial e a Revolução Francesa acabaram por trazer mudanças significativas no Mundo, sendo que a revolução Industrial acaba por firmar o modo capitalista e a Francesa por questões políticas.

Nesse período com a desestruturação do sistema feudal, foram surgindo trabalhadores independentes que criavam seus trabalhos com suas ferramentas e por esse motivo se fez necessário alguém que pudesse vender o produto fabricado no mercado, fato esse que fez diminuir gradativamente os trabalhos independentes. A industrialização fez com que esses trabalhadores fossem empregados, tento certo controle sobre o produto, que só surgia de acordo com o ritmo de trabalho de cada um deles. Esse controle logo foi perdido com o surgimento das máquinas, pois elas começaram a ditar o ritmo de trabalho. Esse ritmo ditado pelas máquinas fez com que os trabalhadores se tornassem mecânicos, não pensavam mais e agiam como máquinas, afinal as empresas tinham o conhecimento específico de todo o processo e acabavam por utilizar desse conhecimento como forma de controle dos trabalhadores.

Na história da Psicologia organizacional dois psicólogos são  taxados como os principais fundadores, são eles Hugo Munsterberg  e  Walter Dill Scott.

Hugo Munsterberg que publicou o livro, Psychology and Industrial Efficiency (Psicologia e eficiência industrial) datado em 1913, marca o nascimento da psicologia industrial e traz as principais preocupações centrais da época e do novo campo, ele analisou relações entre jornada de trabalho, ocorrência de acidentes, fadiga e processos mentais (atenção, memória, etc.) entre pilotos de trem, serviços de navegação, entre outras categorias.

O objetivo dessa psicologia era buscar pelo melhor sujeito para o trabalho, o melhor trabalho e o melhor efeito possível – neste sentido elaboraram-se testes psicológicos com o intuito de ajustar as pessoas aos cargos (MÜNSTERBERG, 1913).

Walter Dill Scott escreveu, em 1917 se ofereceu durante a primeira Guerra Mundial nos Estados Unidos, a resolver um problema de seleção com  a aplicação de princípios psicológicos e desenvolveu uma escala de classificação para prever o sucesso de linguistas, oficiais e militares. Esses testes foram aplicados em pessoas que já trabalhavam no exercito e os resultados indicavam que eles eram bons oficiais, o que deu credibilidade para o trabalho de Scott. Posteriormente o teste também foi utilizado para realizar a promoção de oficiais. Scott também trabalhou aplicou pesquisas psicológicas para venda o qual teve grande sucesso e permitiu que o mesmo publicasse  um dos primeiros livros didáticos publicitários.         Esse trabalho fez com que ele trabalhasse com a seleção de vendedores, pois consegui selecionar  indivíduos que poderiam desenvolver melhor a função de envolver  o publico na venda de determinado produtos.

Outra influencia para a psicologia organizacional foi de Frederick Winslow Taylor, ele não era psicólogo e sim engenheiro, porém estudou a produtividade dos  trabalhadores no final do século XIX e inicio do século XX. Ele tinha uma abordagem chamada de administração cientifica na quais possuía princípios para as praticas organizacionais, tais como: o trabalhador deve ser atentamente analisado, os trabalhadores devem ser contratados de acordo com as necessidades do trabalho, os trabalhadores devem ser treinados para realizar as tarefas e o trabalhador deve ser recompensado para melhorar seu desempenho.

Segundo Sampaio (1995) a Psicologia do Trabalho apresenta 3 faces, sendo a primeira a Psicologia Industrial que era voltada para a seleção de pessoas e a colocação prática da psicologia industrial  era voltada  apenas para a seleção de pessoas e a colocação profissional    do individuo. Com os estudos  foi mudando um pouco esse pensamento  e após a guerra se usava a seleção que era baseada na psicometria, classificação de pessoal, avaliação de desempenho, condições de trabalho, treinamento, liderança e engenharia psicológica.

A segunda face é a Psicologia organizacional acontece quando o foco não fica apenas no estudo dos postos de trabalho, mas começam a pensar e observar a estrutura das organizações. Tinha-se a ideia do desenvolvimento gerencial, para que pudesse ter uma maior flexibilidade nas relações de trabalho com o intuito de reduzir os conflitos.

Sendo a terceira face da Psicologia do Trabalho inicia-se a partir dos anos 70,

   quando a administração consolidou uma escola contingencialista que   procurava estudar quais os efeitos do ambiente  e da tecnologia  dentro  das organizações de trabalho. Porém a partir desses estudos que começou a observar  as convergências entre a Sociologia do Trabalho, a Administração e a Psicologia do Trabalho.

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