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Palestinos E Israelenses:irmãos E Inimigos

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Por:   •  28/4/2013  •  2.586 Palavras (11 Páginas)  •  418 Visualizações

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UNIVERSIDADE FUMECH

TRABALHO DE ANTROPOLOGIA

Menos inimigos e mais irmãos:

judeus e palestinos lutam pela paz

PSICOLOGIA-3ºC

ALUNOS: Marcela Carvalho

Sandra Caldeira

Sthefanie Karen

Introdução

“ Dizem que o problema é religioso,

mas na verdade é político.

Dizem que o problema é político,

mas na verdade é religioso.

Dizem que há um problema,

mas na verdade não há solução.

Dizem que há uma verdade,

mas na verdade só há mentiras.

Será que Deus está ouvindo?

Jerusalém está surda.

Autor desconhecido

Ao fazermos nossa pesquisa sobre os movimentos de resistência não violentos em Israel e na Palestina,vimos que não poderíamos dissociar um movimento do outro.Para melhor entendimento se faz então mister um pequeno preâmbulo histórico.

A região de onde se originam, é a mesma(oriente médio),possuem a mesma raiz religiosa(todos são descendentes de Abraão),o mesmo clima, a mesma escassez de água,os mesmos desertos,o mesmo amor por Jerusalém,o mesmo tom aguerrido em defesa de suas próprias convicções,sejam religiosas,políticas econômicas,sociais ou étnicas.

A história vem explicar a seu modo os problemas dessa região. O oriente médio é a única do planeta a ligar três continentes.É uma zona de passagem,certamente povos migrantes em marcha teriam que passar por ali,e se o faziam ,passavam por dificuldades econômicas,encontrando no oriente lavouras irrigadas e rebanhos ,tentavam apossar-se delas;através da querra.

A querra ,foi o grande mestre do início da civilização, obrigando a estes povos a terem uma maior coesão tribal.Induziu-os a centralização do poder;ensinou-os a usar equipamentos de metal,que se transformaram em armas;levou-os a colecionar escravos capturados nas batalhas,para o trabalho nas lavouras;fez com que clamassem por deuses que deveriam zelar pela segurança do grupo e pelo sucesso nas batalhas.Com sangue,sofrimento,conflito e luta os homens daquela região construíram as primeiras sociedades.

A mais antiga civilização talvez tenha sido a da região mesopotâmica onde se instalaram e conviveram,ou melhor dizendo, combateram vários povos:Sumérios, Acádios, Amoritas e Caldeus.

E cada povo desses guerreavam pelo domínio das terras ,sendo estas batizadas pelo nomes dos reinos que a povoavam. O vale do rio Jordão(água),por exemplo, era chamado Canaã,porque os cananeus foram seus primeiros habitantes,e a tribo dos filhos de Israel,que vinha fugindo do domínio Egípcio,teve que guerrear ,por mais de uma década ,para tomar as terras dos cananeus. Mas isso para eles era legítimo,pois em nome de Deus (Javé),essa era a terra da promessa.Começou assim a mistura dos problemas “teológicos-tribais” com problemas políticos,étnicos e sociais,que se perpetuam, de uma maneira ou de outra até hoje,oportunizando o domínio,e interferências diretas ou indiretas das grandes potencias mundiais.E,hoje em dia, para colocar mais combustível bélico, nesta região foram encontrados as maiores reservas de petróleo do mundo.E principalmente nesta região viveram Abraão,Ismael,Moisés e Jesus.Os patriarcas das principais religiões monoteístas do mundo.

Judaísmo,Cristianismo e Islamismo

Quando falamos de movimento de resistência não violenta nesta região,falamos de povo que vive lado a lado,que a convivência não os faz,mas os torna irmãos .Vivem até na mesma cidade,seus filhos são amigos e brincam juntos.A esperança maior e que há milhares de pessoas que mesmo sem cobertura ou apoio de seus próprios governos, não perderam a capacidade de se indignar com o sofrimento de outro ser humano,que não elegeram a força para resolver seus problemas,mas a paz,o amor e a fé.

Estes são movimentos não violentos pela causa palestino-israelenses :

Gush Shalom

Israeli Committee Against Home Demolitions (Comitê Israelense contra a Demolição de Casas) –

Bat Shalom, Israeli Women for Peace (Bat Shalom, Mulheres Israelenses pela Paz) –

Rabbis for Human Rights (Rabinos pelos Direitos Humanos) -

New Profile (Novo Perfil)

Yesh Gvul

Não é fácil ser um ativista pela paz em um país cuja história com os palestinos envolve várias batalhas em uma guerra que continua.

No dia 3 de janeiro de 2009, vinte e uma organizações de paz israelenses tiveram uma demonstração e uma marcha em oposição à ação israelense em Gaza. Liderados por Gush Shalom e a Women’s Coalition for Peace (União de Mulheres pela Paz), mais de dez mil pessoas marcharam carregando faixas com mensagens como “Não se faz campanha política sobre o corpo de crianças mortas!”; “Os órfãos e as viúvas não são propaganda eleitoral!”; “Todos os ministros são criminosos de guerra!” e “ Basta! Basta! Vamos negociar com Hamas!”

O governo israelense fez uma intensa campanha de propaganda

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