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Para Que Serve A Psicanálise?

Trabalho Universitário: Para Que Serve A Psicanálise?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/3/2015  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  1.249 Visualizações

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Resumo do livro “Pra que serve a psicanálise?” de Denise Maurano

A autora começa o primeiro capítulo comentando sobre a discussão da psicanálise estar ou não ultrapassada nos dias de hoje, principalmente com todo o desenvolvimento tecnológico. Ela, porém, discorda dessa visão de que a psicanálise esteja ultrapassada e que a questão afinal é: como a psicanálise nos serve nos dias de hoje? Ela segue falando no grande desenvolvimento da comunicação entre as pessoas e que, nos últimos tempos, o que mais acelerou foram as formações de laços com os outros. Diferentemente de outras épocas quando as pessoas procuravam a religião, os deuses e até a razão para se apoiarem, hoje em dia, elas se apoiam umas nas outras. E como essa formação de laços se expandiu na atualidade, principalmente pela facilidade da comunicação, por isso nos diz estarmos vivendo sob o império de Eros, o Deus do amor.

Segundo ela, foi a inquietação da falta de amor ou da insatisfação sexual, vividas na atualidade, que deram origem a psicanálise. E essa veio servir como meio de tratar os impasses decorrentes disso. Diz que Freud percebeu desde cedo o mal inexorável que é o mal do amor, e que o tratamento para isso passava pela fala, portanto, pela linguagem.

A seguir, fala que o mundo com certeza mudou desde a invenção da psicanálise. Porém, o apelo à libido como modo de sanar as nossas frustrações e inquietações não mudou. A prova disso é que, atualmente, tudo é erotizado a fim de ser melhor veiculado. Tudo isso, visando cada vez mais ampliar os laços e as relações.

A autora, então, fala da psicanálise como opção para tratar o mal-estar da atualidade, que seria o mal do amor. Na maneira como são tratadas as inquietações amorosas, as mudanças são apenas acessórias e não fundamentais, daí vem a pertinência da psicanálise. E, muitas vezes, até um sujeito chegar a opção do tratamento psicanalítico, tem que passar por um longo caminho de tentativas de sanar o seu vazio, como, por exemplo, o consumo de bens materiais, drogas, medicamentos e até mesmo um consumo sexual.

Fala do tratamento da psicanálise para esse vazio pela falta de algo ou de alguém, não como uma cura, já que não podemos curar de sermos humanos, mas trazendo o efeito terapêutico. O vazio não pode ser exterminado, mas o que pode mudar é a maneira como vivemos e como encaramos a falta daquilo que nos tornaria completos.

A autora no segundo capítulo fala que, ao longo da história, a cultura se dispôs de diferentes valores para a sustentação do ser humano. Um deles sendo o direito, principalmente na Grécia antiga, onde se acreditava que as leis resolveria o que era correto a ser feito. Esse método não dando o resultado esperado, veio posteriormente a religião que prevaleceu durante quinze séculos, dando posteriormente lugar a razão.

Depois se fala de Descartes, considerado o pai da idade Moderna que em um estudo para tentar diminuir a interferência da subjetividade nas proposições que se pretendiam gerais, ele abre as portas para o surgimento da ciência moderna. E depois disso, a focalização da subjetividade como o que não se conforma à razão, ou como o que a confunde, abriu os canais para o movimento oposto: a ênfase na emoção. E essa visão foi muito acolhida na arte, principalmente no movimento Barroco.

Fala da arte barroca, que se trata de situar o infinito do ser na dimensão finita da natureza e do ser humano. Nessa perspectiva, o sujeito encontra-se impregnado de mundo e é mesmo confundido com ele. Daí ela faz a utilização da dessubjetivação, ou seja, na perspectiva da subjetividade barroca, o sujeito, imbricado no que o circunda, apresenta-se em evasão, exibe-se como fora-de-si, remetido intimamente ao que lhe é exterior, tendo como referência uma relação que o transcende.

Sendo assim, ela diz que foram longos os desdobramentos e a intensificação dos questionamentos do “si mesmo”, do que é o sujeito, da participação dos afetos na formação do Eu, que viram a fomentar algum tempo depois, na Idade Contemporânea, a formação da psicanálise.

Depois, no terceiro capitulo, começa falando de quando a pessoa procura um analista

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