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Por:   •  26/3/2015  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  159 Visualizações

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A educação ambiental inicialmente foi concebida como instrumento para viabilizar as ações ambientais, por meios de uma conscientização ecológica que se configurou como educação ecológica nas décadas posteriores. Não podemos deixar de mencionar a força e os efeitos que tiveram os encontros e eventos na constituição histórica da Educação Ambiental, e a conferencia de Tbilisi, realizada em 1977, foi bastante significativa para o avanço de novas metodologias da Educação Ambiental.

Jacobi ao citar Viola & Leis (1992), afirma que nos anos 70 ocorreram os primeiros movimentos para uma Educação Ambiental dentro e fora da escola. Nesta década diversas publicações foram divulgadas, dentre as quais Limites do Crescimento elaborados pelo Clube de Roma em 1972, que mostrou a finitude no modo de produção e seus efeitos ambientais globais, tendo ainda como preocupação a interferência na base da economia e não da ecologia (Viola e Leis, 1992).

Com esses repertorio, os ambientalistas iniciam uma critica ao modo de vida contemporâneo; aos valores de desperdício e de consumo exagerados e se difunde a partir da Conferencia de Estocolmo. Nesta época, no Brasil as questões ambientais ainda eram pouco discutidas pela sociedade, em virtude da falta de espaço para o debate de ideias no período militar, e pela forte influencia da onda desenvolvimentista ou progressista.

Nesta década, no Brasil foi parte dos ambientalistas as denuncias contra a crescente poluição atmosférica, tendo como referencias a degradação ambiental provocada pelas indústrias em Cubatão, na baixada santista e a instalação de Usinas Nucleares em Angra dos Reis no Rio de Janeiro. Destaca-se também, a luta contra a crescente sociedade urbano industrial, numa defesa pelos ecossistemas naturais e contra os defensivos agrícolas (Jacobi, 2003).

Além disso, até meados dos anos 70 não havia uma politica com diretrizes educacionais que contemplasse a abordagem interdisciplinar ou transdisciplinar da educação ambiental. Neste sentido, as discussões sobre educação ambiental se faziam em torno da disciplina de ecologia com estratégia de inclusão da dimensão ambiental, é evidente o sentido reducionista dado a Educação Ambiental, restringindo também em muitos casos ao ensino de Ciências e Geografia (Tristão & Jacobi, 2010).

Em consequência das diretrizes de Estocolmo, o Brasil na década de 80, influenciado pela criação de um direito ambiental internacional, promulgou Leis de extrema importância para a tutela do Meio Ambiente. Uma delas é a Lei nº. 6.938/81, que até hoje compõe o nosso Ordenamento Jurídico, que trata, entre outras situações, da responsabilidade civil por ato lesivo ao meio ambiente, criando instrumentos de preservação do dano. A partir daí, as disposições legais referentes à proteção ambiental apresentaram maior fôlego, culminando na Constituição Federal de 1988, que dedicou um capítulo inteiro ao tema. Os países desenvolvidos estavam preocupados com os efeitos da devastação ambiental sobre a Terra, propondo um programa internacional voltado para a conservação dos recursos naturais e genéticos do planeta, pregando que medidas preventivas teriam que serem encontradas imediatamente, para que se evitasse um grande desastre (Tannous & Garcia, 2008).

Foi no ano de 1988, que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma Resolução determinando

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