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Pinóquio às Avessas

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Por:   •  27/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.878 Palavras (8 Páginas)  •  285 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho é calcado no livro “A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”, de Rubem Alves e as abordagens pedagógicas.

Tem como objetivo ler o livro e fazer uma reflexão a ser apresentada sobre o texto articulando-o com todas as abordagens teóricas estudadas na disciplina de PDTA – Psicologia do Desenvolvimento de Teorias de Aprendizagem.

Está organizado de maneira que primeiro se exponha sobre a Escola da Ponte e depois uma explicação a cerca de cada abordagem pedagógica, e a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.

2 RESENHA DO LIVRO

O livro A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, de Rubem Alves, conta a realidade de uma escola que podemos classificar como sendo as dos “sonhos”, uma escola sem defeitos onde há união e todos são iguais sem discriminação.

Em certos momentos o autor fala que a Escola da Ponte é uma escola em que todos deveriam conhecer, pois iriam se encantar com a realidade que os alunos vivem. Nesta escola todos se conhecem, todos se tratam bem, e todos se ajudam. É um trabalho em equipe sem preconceitos e individualismo.

O relato da visita de Rubem Alves a uma escola diferente da tradicional, a Escola da Ponte, um lugar onde alunos e professores convivem como amigos, onde não há turmas nem aulas convencionais, nem professores para cada disciplina. Nesta escola todos compartilham espaços, dividem ambientes, somam ensinamentos, vivem em conjunto. Aprendendo com autonomia, sendo o ensino um ato de colaboração mútua entre alunos e professores, numa verdadeira expressão de solidariedade.

A Escola da Ponte é um espaço onde vive o que se aprende, e aprende o que é vivido. A escola dos sonhos, um lugar mágico, um lugar onde vivem em cooperação, onde vive a aprendizagem conforme a realidade.

Rubem Alves ficou fascinado ao sentir toda a essência que há na Escola da Ponte, essa essência é construída a cada dia, em cima do respeito e da interajuda com todo o corpo docente da escola, onde os saberes, os valores e as atitudes são iguais.

A Escola da Ponte é um espaço partilhado por todas as crianças, vão aprendendo regras da convivência democrática sem que elas constem um programa. O autor nos remete a um mundo imaginário, apaixonante, onde a arte de dividir o saber é emocionante e criativo. Um sonho realizado, transbordando consciência e que com certeza vai deixar marcas no caminhar da educação. Uma escola ligada ao prazer de apreender, repleta do lúdico, ligada à dança, à música, à poesia, à compreensão dos valores, lidando com as emoções, com as descobertas, buscando através das pesquisas o aprender a ser, a viver e a conviver. Construindo uma sociedade de indivíduos personalizados, participantes,

democráticos e com consciência da liberdade e educados na cidadania. Uma escola onde aprender é fazer; é viver, pensar, criar, inovar, é dar valor àquilo que se aprende na convivência, expressando a própria vida. Onde aprender tem várias formas.

O livro faz uma crítica construtiva a novas maneiras de aprender, pelo simples prazer de aprender ou realmente buscando o que há de melhor na aprendizagem. Leva a um despertar para uma reflexão crítica que conduza à urgente tarefa de revolucionar o ensino, por meio da extensão dos resultados da pesquisa na educação. Uma escola diferente, inovadora que com certeza é possível. Um lugar onde se buscam ferramentas e soluções em conjunto para uma convivência em grupo, uma comunhão de idéias, uma harmonia de sentimentos, um desenvolver de interesses, uma busca de aprendizagens em forma de pesquisa.

O autor nos remete a um mundo imaginário, apaixonante, onde a arte de dividir o saber é emocionante e criativo. Um sonho realizado, transbordando consciência e que com certeza vai deixar marcas no caminhar da educação. Uma escola ligada ao prazer de aprender, repleta do lúdico, ligada à dança, à música, à poesia, à compreensão dos valores, lidando com as emoções. Uma escola assim que precisamos dar a nossos alunos, sair do método tradicional com certeza irá mudar o rumo da Educação, e para melhor.

3 AS ABORDAGENS DE ENSINO

Abordagem Tradicionalista – Snyders

Neste método de ensino o professor suprime o aluno, ele não forma um vinculo com o aluno, pois “A relação professor-aluno é vertical, sendo que um dos pólos (o professor) detém o poder decisório quanto a metodologia, conteúdo, avaliação [...]” (Mizukami, 2013, p. 14).

Na escola tradicional, a sua educação é transmitida de maneira sistemática. De acordo com isso a autora cita Snyders (1974) quando afirma que os conhecimentos adquiridos não valem por si mesmos, mas como meio de formação e de ir além.

Segundo Mizukami (2013), o professor se limita a expor os fatos, onde sua atividade é totalmente artificial sendo, que a sua avaliação é feita somente através da reprodução do conteúdo adquirido. O aluno se limita a escutá-lo, o aluno decora e tudo se resume em dar a lição e tomar a lição. Esse método é expositivo, onde o professor só transmite o conhecimento, ele não ensina.

Abordagem Comportamentalista – Skinner

A autora cita Skinner (1973), ao dizer que o homem não é um ser livre totalmente, pois ele nasce com uma carga genética pré-definida, onde o mundo lhe da respostas que são chamadas de conseqüências, o homem não está livre para decidir como se comportar, ele esta sujeito ao ambiente, o mundo e sua carga genética, pois para se entender o homem também é necessário se entender o seu comportamento.

Na escola onde a abordagem é comportamentalista, a educação é experimental, pois oferece ao aluno um ensino que lhe possibilita responder ao que o professor esta ensinando, do jeito que ele o projetou “[...] o ensino promovesse a incorporação, pelo aluno, do controle das contingências de reforço dando lugar a comportamentos autogerados” (Mizukami, 2013, p. 31 ).

Trata-se deste modo, de um estudo individualizado, planejado e direcionado, pode ser experimental, contudo pré-programado. O professor analisa o comportamento do aluno, e vai mudando as contingências de acordo com a

resposta que o aluno, sempre o direcionando para o que foi previamente planejado.

Abordagem Humanista - Rogers e Neill

Com uma educação totalmente

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