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Primeira AD De Metodologia De Estudo...

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Por:   •  16/2/2014  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  431 Visualizações

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“A relação entre senso comum e ciência, tal como proposta por Rubem Alves”

Rubem Alves define o senso comum e a ciência demarcando a origem e os pensamentos responsáveis pela organização. Propôs problemas do cotidiano do senso comum para inferir que a ciência é o senso comum refinado e disciplinado. Por meio desses exemplos, que ilustravam os obstáculos para os cientistas, o autor expôs as maneiras com que a ciência busca uma ordem.

A principal comparação realizada por Rubem Alves entre o senso comum e a ciência é que ambos só pensam e tentam definir uma ordem quando há algo problemático. Para Rubem só faz ciência aquele que é capaz de criar um problema e se dispor a resolvê-lo, pois é assim que ocorre o conhecimento. Rubem Alves também expôs os meios de alcançar a solução dos problemas, que segundo ele, ocorre no inverso da ação, ou seja, no ato de pensar.

Rubem Alves tece críticas à auto suficiência e à construção social do mito que envolve a ciência e os cientistas, pois segundo afirma o termo ‘senso comum’ fora criado por pessoas que se julgavam superiores as demais. O fato é que a sedimentação ou validação de uma ‘verdade’ imposta por uma elite intelectual acaba hierarquizando saberes e instituindo poderes que subjugam pessoas e inferiorizando culturas e sociedades conforme padrões pré-estabelecidos e legitimados por essa mesma elite. O senso comum e ciência podem simbolizar encontros e despedidas sem deixar, no entanto, de representarem duas faces de uma mesma moeda. Isso exige a abertura de novos horizontes para produção e disseminação do conhecimento e, sobretudo, para que o saber seja reorientado para práticas de inclusão, mostre-se prazeroso e possível de ser experimentada por todos.

Portanto, é fato de que há uma relação entre estes dois tipos de saber e apesar das peculiaridades do conhecimento popular e do científico, é bom não esquecer que ambos os conhecimentos possuem características próprias e originalmente até similares. E exceto na religião, a certeza não é uma realidade que pertença à ciência ou a qualquer saber que o elemento humano esteja presente. Logo, ridicularizar o senso comum ou fazer o extremo inverso com a ciência é cometer um erro, já que para dar contribuições ao conhecimento do homem, devemos sempre que possível e com as devidas proporções, nos resguardar de extremos. Deste modo, devemos tratar as ciências não como algo exato ou mecânico (nos departamentos acadêmicos deveria aparecer centro das ciências aproximadas e não exatas), mas como uma área que pertence e que é fundamentalmente controlada e desenvolvida por seres tão humanos quanto falhos, tal como a ciência o é, simplesmente humana

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