Produção Textual Interdisciplinar Individual
Artigos Científicos: Produção Textual Interdisciplinar Individual. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Diegoboff • 6/11/2014 • 1.450 Palavras (6 Páginas) • 259 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO 4
3 AS RELAÇÕES FAMILIARES DA CONTEMPORENAIDADE 4
3.1 As Transformações Sociais na Modernidade Avançada..................................5
3.2 As Relações Sociais e a Transformação da Família na Sociedade Contemporânea..........................................................................................................6
3.3 Conflitos nas Relações de Família: Uma Abordagem Alternativa...................6
4 MULHER NO MERCADO DE TRABALHO E AS CONFIGURAÇÕES DE TRABALHO DO SÉCULO XX.....................................................................................6
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................7
4 BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira nas últimas duas décadas passou por significativas transformações de ordem social, econômica e demográfica. A expansão da economia, a crescente urbanização e o ritmo acelerado da industrialização marcaram um momento de crescimento econômico, consolidando sua industrialização e modernizando o aparato produtivo.
Todo este processo, porém, não modificou o quadro de exclusão social, de baixos salários, ao contrário, aumentou as desigualdades sociais e a concentração de renda, já que estas transformações se deram nos marcos, já colocados, de uma nova organização do trabalho e de uma reestruturação produtiva que vem provocando o declínio de formas protegidas de emprego, o desemprego e o surgimento de novas alternativas de trabalho, em geral, sem cobertura legal.
No Brasil, essas transformações da economia contribuíram para aprofundar a crise local, que se acirrou na década de 90, cujos sintomas principais foram a perda de postos de trabalho na indústria, a perda da qualidade dos empregos e o aumento da informalidade (Bruschini, 1998).
2 A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
Um dos dois aspectos da divisão do trabalho, é a base da estrutura social de produção de mercadorias especializadas, que se divide em indústrias, empresas, e empregos dos trabalhadores, ou é a divisão técnica de tarefas.
Antes da fabricação centralizada, indivíduos especializados na produção de um produto, comercializavam seu produto final com o produto final feitos por outros indivíduos. Isto se referia tanto ao comércio especializado dentro de uma comunidade, tais como o de alfaiates, ferreiros, agricultores, etc., ou ao comércio de especializações de comunidades inteiras em contato uma com a outra, tais como o de uma comunidade que fabrica roupas, uma que faz ferramentas, e outra que produz comida, que trocam entre si. A divisão social do trabalho aumenta a produtividade, porque os indivíduos podem produzir um determinado produto que tenha uma vantagem comparativa, e comercializar este produto com indivíduos que não podem produzí-lo eficientemente por produtos que eles precisam. A divisão social do trabalho cria mercado de câmbio e preços, comparando o custo e o tempo para fazer cada produto.
A divisão social do trabalho pode ser vantajosa; no entanto, a especialização em excesso pode ser prejudicial devido a três razões principais. Se uma comunidade se especializa muito na produção de um produto, esta comunidade vai se tornar dependente do sucesso desse seu produto e vai sofrer um desastre econômico se seu produto for substituído ou se extinguir. Por exemplo, se bananas forem extintas ou crescerem em más condições sazonais em um país como o Equador, a economia vai sofrer junto com toda a comunidade. Outro caso em que a especialização excessiva poderia sair pela culatra é se todas as comunidades confiasse em uma única comunidade para produzir um determinado produto, essa comunidade teria o monopólio sobre esse produto e teria a capacidade de reter a produção para um benefício maior. A última razão é que os trabalhadores individuais que se especializam em profissões altamente qualificadas estariam vulneráveis a uma reorganização econômica associada com "produtos cíclicos" voláteis e o desenvolvimento de novas indústrias.
3 AS RELAÇÕES FAMILIARES DA CONTEMPORENEIDADE
O advento da modernidade marcou profundamente a história humana, pois trouxe um jeito “todo novo” de experimentar o mundo. A sociedade moderna se diferencia completamente de suas precedentes pré-modernas nas suas instituições, relações sociais e etc.
Porém, vivenciamos na contemporaneidade uma nova ordem social que já se diferencia da moderna quando esta foi estudada pelos clássicos da sociologia como Marx, Weber e Durkheim.
Muitos autores falam em “fim da modernidade”, muitos falam em “pós-modernidade” e outros trabalham com a “modernidade avançada”, que seria uma modernidade ainda mais moderna. É nesse último conceito que vamos no ater para explicar como a primeira instituição social humana conhecida, a família, se modificou até aparecer nos dias de hoje em um formato completamente diferente da noção que se tinha nas sociedade pré-modernas e início da modernidade. O nome família continua o mesmo, mas em seu interior, a família se modificou completamente.
3.1. As transformações sociais na modernidade avançada
A modernidade começa a surgir na Idade Média e início do Renascimento. Até os dias atuais, foram inúmeras transformações sem precedentes históricos. Podemos dizer que hoje, vivemos em uma época de constante transformação em praticamente todos os âmbitos da vida social e institucional. Da sociedade tradicional para a sociedade industrial ocorreram rupturas que demarcaram essa mudança e fizeram com que os indivíduos transformassem praticamente toda sua forma de ação e seu olhar sobre o mundo a sua volta, transformando completamente suas narrativas de vida.
Krishan Kumar, ao analisar o surgimento da modernidade, coloca que esta se iniciou como uma invenção da Idade Média cristã, destacando o mundo moderno cristão do mundo antigo pagão. Na renascença ocorreu uma espécie de retorno ao tempo cíclico antigo, através da grande valorização que foi da a
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