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Psicanalise

Por:   •  27/4/2016  •  Relatório de pesquisa  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  422 Visualizações

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Nome: Amanda Eduardo dos Reis

RA: 2950591808

Curso: Psicologia

Semestre: 4º

Data: 27/04/2016

TEORIAS PSICANALÍTICAS II

  1. Winnicott recebeu formação Kleiniana, mas se vinculou ao grupo independente da seriedade britânica de psicanálise. Que conceitos afastaram Winnicott de Melanie Klein?

RESPOSTA:

O afastamento acontece porque existem divergências em suas teorias.

Para Winnicott, o bebê fica dependente ao ambiente mãe. Para ele é a condição fundamental para a pessoa. Trata-se de mecanismos profundos em momentos iniciais do amadurecimento pessoal.

Já para Klein o ambiente deveria ser visto simplesmente como um ponto importante de apoio e cuidado para o bebê recém-nascido. Ela não considerava algo muito relevante o papel do ambiente para a estruturação da personalidade de uma pessoa.

  1. Cite cinco concepções originais de Winnicott a respeito do desenvolvimento emocional primitivo?

RESPOSTA:

  • Self Verdadeiro e Falso Self

O Self Verdadeiro é quando a mãe cumpre as expressões da onipotência infantil e dá ego ao Débil da Criança.

Já o Self Falso é quando a mãe não cumpre as expressões da onipotência infantil. O self falso atua como uma defesa do verdadeiro, em casos mais graves o self falso substitui o real e o indivíduo.

  • Objeto transicional

O objeto transicional representa a primeira posse do “não-ego” da criança, e têm um caráter de intermediação entre o seu mundo interno e seu mundo externo.

Ele é algo que não está definitivamente nem dentro nem fora da criança, mas servirá para que a pessoa possa experimentar com essas situações, e para ir demarcando seus próprios limites mentais em relação ao externo e ao interno.

  • Desenvolvimento psíquico

Winnicott sugere que a maturação emocional se dê em três etapas sucessivas: a da integração e personalização, a da adaptação à realidade e a de pré-inquietude ou crueldade primitiva.

  • Integração e personalização

A integração é realizada a partir de duas experiências: por um lado tem especial importância à sustentação exercida pela mãe, que “recolhe os pedacinhos do ego”, fazendo com que a criança que se sinta integrada dentro dela, por outro lado há um tipo de experiência que tende a reunir a personalidade em um todo, a partir de dentro (a atividade mental do bebê).

Chega uma etapa em que a criança consegue reunir os núcleos do seu ego, adquirindo a noção de que ela é diferente do mundo em que vive. Esse momento de diferenciação entre o “eu” e o “não-eu” pode ser perigoso para o bebê, porque o exterior pode ser sentido como perseguidor e ameaçador. Essas ameaças são neutralizadas, dentro do desenvolvimento sadio, pela existência do cuidado amoroso por parte da mãe.

Adaptação à realidade

À medida que o desenvolvimento avança, a criança tem um ego relativamente integrado, e com a sensação de que o núcleo do si-próprio habita o seu corpo. Ela e o mundo são duas coisas separadas. A próxima etapa é conseguir alcançar uma adaptação à realidade.

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