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Psicanalise

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Por:   •  27/4/2014  •  Seminário  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  285 Visualizações

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A PSICANALISE

“Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente”.

Sigmund Freud foi um médico importante que mudou o modo de pensar da vida psíquica, ele ousou os processos misteriosos do psiquismo, suas regiões obscuras, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. Com essas investigações levou Freud a criar a psicanalise.

A psicanalise em quanto método de investigação, caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significo oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginarias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos. A pratica profissional refere-se a forma de tratamento que é a analise que busca o alto conhecimento e através disto a cura.

Freud foi inspirado pelo trabalho do fisiologista Josef Breuer, por seus trabalhos iniciais com a hipnose, que marcaram profundamente os métodos do psicanalista, embora mais tarde ele abandone essa terapêutica e a substitua pela livre associação. Ele também incorporou à sua teoria conhecimentos absorvidos de alguns filósofos, principalmente de Platão e Schopenhauer. Freud interessou-se desde o início por distúrbios emocionais que na época eram conhecidos como ‘histeria’, e empenhou-se para, através da Psicanálise, encontrar a cura para estes desajustes mentais. Desde então ele passou a utilizar a arte da cura pela fala, descobrindo assim o reino onde os desejos e as fantasias sexuais se perdem na mente humana, reprimidos, esquecidos, até emergirem na consciência sob a forma de sintomas indesejáveis, por uma razão qualquer, o Inconsciente.

Freud reavaliou essa distinção simples entre o consciente e o inconsciente e propôs os conceitos de Id que significa fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionado aos instintos, Ego que é o aspecto racional da personalidade responsável pelo controle dos instintos e Superegoo aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade. O "ID", grosso modo, correspondente à sua noção inicial de inconsciente, seria a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade. As forças do id buscam a satisfação imediata sem tomar conhecimento das circunstâncias da realidade. Funcionam de acordo com o princípio do prazer, preocupadas em reduzir a tensão mediante a busca do prazer e evitando a dor.

O id contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nìvel confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo: as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.

O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade, ao contrário da paixão insistente e irracional do id. Freud chamava o ego de ich, traduzido para o inglês como "I" (“Eu’’, em português.). Ele não gostava da palavra ego e raramente a usava. Enquanto o id anseia cegamente e ignora a realidade, o ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma, regula o id. O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas

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