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Psicodiagnostico em Gestalt

Por:   •  14/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  1.146 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ

PSICOLOGIA

PSICODIAGNÓSTICO

MARYANE DIOGENES OLIVEIRA

TAMIRES FREIRE DE OLIVEIRA

ATIVIDADE ESTRUTURADA I

Fortaleza-CE

Outubro/2016

MARYANE DIOGENES OLIVEIRA

TAMIRES FREIRE DE OLIVEIRA

ATIVIDADE ESTRUTURADA I

Atividade Estruturada I apresentada ao curso de Psicologia do Centro Universitário Estácio- Fic, como requisito para complemento da nota de Av1 da disciplina de Psicodiagnótico da Profa. Ma. Rebeca Morais.

Fortaleza-CE

Outubro/2016

        O presente trabalho tem por objetivo conhecer o Psicodiagnóstico sobre a vertente teórica Guestáltica e também sobre alguns métodos de avaliação que podem ser usados em um Psicodiagnóstico e suas contribuições, respondendo as seguintes perguntas:

        1- Comente sobre o Psicodiagnóstico em uma das seguintes vertentes teóricas: Psicanalítica OU Guestáltica OU Comportamental. De que forma a abordagem escolhida poder ser usada para fundamentar um processo de Psicodiagnóstico? Explane sobre seu ponto de vista.

        Segundo ( Yager & Gitlin, 1999)/ In: Cunha (2007, p. 23) Psicodiagnóstico é uma avaliação psicológica, feita com propósitos clínicos e, portanto, não abrange todos os modelos de avaliação psicológicas de diferenças individuais. É um processo que visa a identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com um foco na existência ou não de psicopatologia. De acordo com (Garfiel, 1965)/ In: Cunha (2007, p.23) o psicodiagnóstico derivou da psicologia clínica, introduzida por Lighter Witner, em 1896, e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição médica. Conforme ( Fernandéz- Ballesteros, 1986)/ In: Cunha(2007, p. 23), naquele fim de século e o começo do seguinte foram marcados pelos trabalhos de Galton ( introduziu o estudo das diferenças individuais), de Cattell (primeiras provas,designadas testes mentais) e Binet (propôs a utilização de exames psicológicos como coadjuvante da avaliação pedagógica). Por tais razões é atribuída a paternidade do psicodiagnóstico.

        Desde a sua origem, os conceitos e métodos que orientam a prática do psicodiagnóstico passaram por várias modificações. A aplicação de testes que caracteriza a fase inicial foi rejeitada com o tempo dando espaço ao modelo psicanalítico. Estes, por sua vez, com a desenvolvimento das correntes humanistas, também passou a ser questionado, permitindo o surgir de processos psicodiagnósticos de orientação fenomenológico-existencial. Essa abordagem tem como característica considerar o significado que o cliente atribui aos próprios comportamentos, estabelecendo uma compreensão conjunta entre ele e o psicólogo.

        A corrente Guestáltica trabalha com a interação do ser humano em toda a sua existência, busca mais do que compreender sua doença, mas compreender o todo, o seu ser em plenitude. De acordo com Pimentel (2003, p. 54) Constance Fischer foi uma das pioneiras no modo de diagnóstico colaborativo e interventivo, onde valorizava a função terapêutica do psicodiagnóstico, mostrando que ele ajuda o cliente a entrar em contato com as suas vivências, por meios dos assinalamentos que faz, do espelhamento do seu comportamento, do exame dos modos como ele se comporta, do destaque dos pontos positivos e do exame dos seus sentimentos. Pimentel (2003, p.55) complementa que de acordo com Maria Ancona-Lopez e seus colaboradores, que é preciso valorizar o conhecimento pessoal do paciente, buscar o significado existencial da sua experiência e tornar as entrevistas e os outros procedimentos do diagnóstico meios de acesso ao mundo do sujeito.

        Conforme Pimentel (2003, p.62 e 63) Gary Yontef foi aluno de Perls e ressalta a importância do psicodiagnóstico, justificando ser uma possibilidade de informação e comunicação entre profissionais, permite uma compreensão estrutural da personalidade do paciente e planejar mais cuidadosamente a intervenção terapêutica visando ao contato pleno do paciente com a sua experiência. Sendo assim, o Gestalt- terapeuta poderá usar de recursos diagnósticos na busca de significados das figuras que destacam no ciclo figura-fundo, identificando o padrão existencial do paciente, referindo-se ao movimento singular individual de se comportar, pressentir, perceber, pensar, sentir e acreditar.

        2- Comente sobre dois métodos de avaliação (observação, entrevistas, dinâmicas, visitas, testes psicológicos) que podem ser usados em um Psicodiagnóstico e sua contribuição.

Entrevista

        Segundo Tavares (2003)/In: Cunha (2003, p.75) a entrevista é o instrumento mais poderoso do psicólogo e o mais indispensável de todos que possam ser colocados ao seu alcance. As técnicas de entrevista favorecem a manifestação das particularidades do sujeito. Com isso, permitem ao profissional acesso mais amplo e profundo ao outro, a seu modo de se estruturar e de se relacionar. É a técnica de avaliação que pode mais facilmente se adaptar as variações individuais e de contexto, para atender as necessidades colocadas por uma grande diversidade de situações clínicas e para tornar explícitas particularidades que escapam a outros procedimentos. Por meio dela, podem-se testar limites, confrontar, contrapor e buscar esclarecimentos, exemplos e contextos para esse sujeito.

Finalidades dadas às entrevistas:

Entrevista Diagnóstica: Tem como objetivo estabelecer o diagnóstico do paciente ou cliente, as indicações de tratamento mais adequados, de acordo com a psicopatologia que se apresenta e, possivelmente, o prognóstico à luz das informações obtidas e em consonância com os referenciais teóricos que o sustentam.

Entrevista Devolutiva: Tem como principal objetivo o de ajudar a pessoa a entender seus resultados.

Entrevista de Encaminhamento: Tem por finalidade encaminhar o individuo para instituições e/ou profissionais que possam dar continuidade ao seu atendimento, tratamento ou mesmo ao processo de avaliação psicológica. Bastante utilizada em contextos clínicos, hospitalares e escolares.

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