Psicologia Aula1
Exames: Psicologia Aula1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kyuubinoyuko • 17/9/2014 • 3.207 Palavras (13 Páginas) • 232 Visualizações
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PSICOLOGIA JURÍDICA
PSICOLOGIA JURÍDICA
Graduação
PSICOLOGIA JURÍDICA
13 UNIDADE 1
PSICOLOGIA
Nesta unidade abordaremos a Psicologia e seu contexto histórico
marcado pelo ideário positivista que propiciou seu surgimento e, a partir
daí, poderemos entender melhor o seu conceito e o seu objeto de estudo.
OBJETIVOS DA UNIDADE:
• Contextualizar a psicologia e suas disciplinas afins pela história
e as principais correntes da Psicologia contemporânea;
• Delimitar o objeto de estudo da psicologia e apresentar os
métodos de investigação desta ciência.
PLANO DA DISCIPLINA:
• Psicologia: aspectos históricos.
• A psicologia científica.
• Psicologia: conceito.
• O objeto formal de estudo da Psicologia.
• Metodologia de Investigação em psicologia.
Bem-vindo à primeira unidade de estudo.
Sucesso!
UNIDADE 1 - PSICOLOGIA
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PSICOLOGIA: ASPECTOS HISTÓRICOS
Dando início à nossa disciplina de psicologia jurídica, gostaríamos de
convidá-lo a refletir sobre a psicologia enquanto ciência, tendo, sobretudo, a
preocupação de contribuir para sua formação profissional de maneira ativa,
crítica e consistente. Julgamos que esta reflexão deve ser feita com o objetivo
de se entender a produção histórica da ciência psicológica para, a partir daí,
entendermos o seu conceito mais contemporâneo, seu objeto de estudo e
metodologia de investigação.
Nesse sentido, essa unidade inicia o estudo da psicologia em uma
perspectiva histórica, ou seja, a partir do ponto de vista que apreende a
ciência psicológica como uma prática social e que entende serem os seus
fundamentos, históricos e filosóficos, intimamente ligados à própria forma
do homem viver e se expressar na sociedade.
Como já sabemos, a humanidade desde sempre colocou inúmeras
questões acerca do mundo que a rodeia, procurando respostas que lhe
atenuassem a angústia e a inquietação. Contudo, a Natureza não foi o único
objeto destas interrogações. Este também passou a refletir sobre si mesmo
e sobre a vida humana, nomeadamente sobre as suas emoções, inquietações,
sentimentos, o porquê da existência, do nascimento, da morte... É deste
modo que nasce o conceito de alma, onde reside a raiz etimológica da
psicologia: psyché (alma, mente) + logos (razão, estudo). Todavia, o termo
psicologia só aparece no século XVI com Rodolfo Goclénio.
Tem-se afirmado que a Psicologia é uma ciência com um longo passado,
mas com uma curta história. Tal frase lança luz sobre o fato de os povos de
todos os tempos e de todas as culturas se terem ocupado dos problemas da
alma e da vida humanas.
Alguns filósofos da Antiga Grécia
pensavam que a alma era “ar”, outros,
que eram os odores, os elementos
vivificantes. Platão (427-347 a.C.)
concebia a alma separada do corpo e
imortal, com capacidade de ocupar outro
corpo quando a matéria (o corpo) de
origem desaparecia com o óbito. Já o
seu discípulo Aristóteles (384-322 a.C.),
grande mestre da ciência antiga, tratou
de quase todos os problemas que
ainda hoje nos ocupam. Sua
contribuição foi inovadora ao postular
que alma e corpo não devem ser
dissociados. Caracterizou a vida do
homem pelo princípio que denominou de alma racional, com a função de pensar.
E assim, conforme Aristóteles, o corpo humano não é obstáculo, mas
instrumento da alma racional, que é a forma do corpo. Esse filósofo chegou
a sistematizar seu estudo sobre as diferenças entre as sensações, a
percepção e a razão em um Tratado denominado Da anima, o qual pode ser
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considerado o primeiro em psicologia. Como podemos perceber, os Gregos
consideravam a alma como o sopro da vida, como o que vivificava a vida.
Como, porém, se realizava essa vivificação foi problema que permaneceu
tão discutido quanto insolúvel.
A par de tais concepções, adquiridas exclusivamente pela especulação,
existiam, contudo, também já na Antiguidade, estudos amplos sobre
processos cerebrais, sobre as funções dos órgãos sensoriais
e
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