Psicologia Do Trabalho

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO 7

1.1 - Psicologia do Trabalho 8

1.2 - Planejamento Estratégico 9

1.3 Representação das relações de causa e efeito 10

2 – INSTITUIÇÃO 12

2.1 Caracterização da Instituição 12

2.1.1 Caracterização Formal 12

2.2 Histórico 12

2.3 Missão 12

2.4 Valor 13

2.5 Condições de trabalho 13

2.6 Organização do trabalho 13

2.6.1 Trabalho prescrito 13

2.6.2 Estrutura hierárquica 15

3 – OBJETIVOS 16

4 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 17

4.1 Projeto de intervenção 17

5 – ANÁLISE E RESULTADOS 18

6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 23

7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25

8 - ANEXOS 26

8.1 - Relatórios Semanais

8.2 - Trabalhos desenvolvidos

8.3 - Projeto de intervenção

8.4 - Devolutiva

1 – INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se ao estágio desenvolvido, orientado pela Profª. Ms, com intuito de desenvolver um amplo conhecimento na área de Psicologia do Trabalho, no qual se buscou um projeto de intervenção na área de planejamento estratégico.

É uma empresa que tem como principal atividade a função de ministrar e elaborar treinamentos de formação nas diversas áreas da educação corporativa, com isto pôde conversar com os colaboradores da empresa, sendo os professores e a recepcionista. Através disto pode colocar em prática em sua empresa a questão de aprendizado da psicologia do trabalho onde podemos verificar que esta área se renova a cada momento tendo atualmente como função o estudo e a compreensão do trabalho em todos os seus significados e manifestações (LIMA, 1994).

A partir da necessidade de desenvolvermos um planejamento estratégico, buscamos apoio teórico em Matus (1996) o qual define o Planejamento Estratégico como algo que antecede e preside a ação para se criar o futuro, não para antecipá-lo, mas para aumentar a capacidade de previsão. Sendo possível fazer este projeto na própria empresa através do diagrama de causa e efeitos, o estágio teve um tempo total de duração de aproximadamente 80 horas.

Os temas abordados neste trabalho mostram o quão relevante pode ser para uma empresa desenvolver seu planejamento estratégico antecipando, assim, muitas situações e evitando-as de forma consciente. Est constatação trouxe-me mais segurança em conhecer a área de psicologia do trabalho ampliando as possibilidades de intervenção dos psicólogos.

1.1 Psicologia do Trabalho

Para Sampaio (1998) e Freitas (2002), a Psicologia do Trabalho se desenvolveu no Brasil basicamente em três fases. A primeira seria à chamada Psicologia Industrial, iniciada em meados da década de 1930, quando o profissional ainda era denominado de psicotécnico. O trabalho do psicólogo resumia-se, na área de recrutamento e seleção no ambiente de indústrias, especialmente nas empresas ferroviárias. O segundo momento é identificado como o da Psicologia Organizacional, representando uma ampliação do objeto porém, sem uma ruptura com a fase anterior, sendo que os psicólogos permaneceriam dedicados a assegurar a produtividade das empresas. Nessa fase, agregaram-se às atividades da Psicologia Industrial, e ações com os grupos que compõem a organização. A terceira fase é à Psicologia do Trabalho, considerada um campo sendo o aspecto central "o estudo e a compreensão do trabalho humano em todos os seus significados e manifestações" (LIMA, 1994, p. 53). Neste momento sendo fortemente influenciada pelas áreas da Psicologia Social Crítica, a Psicologia do Trabalho enxerga o trabalho como uma construção histórica e social, com fortes influências sobre a subjetividade e saúde do trabalhador.

Zanelli e Bastos (2004) informam que, atualmente, a atenção à saúde (mental) do trabalhador cresce como subcampo com isto faz com que o psicólogo não se limite as atividades convencionais da área, lidando assim com categorias diversas ocupacionais como aqueles que vivem em situação de desemprego, de aposentadoria, invalidez, e também os que se inserem em novos arranjos produtivos, como as cooperativas e trabalho voluntário.

Outra abordagem sobre a constituição histórica da Psicologia Organizacional e do Trabalho, não restrita ao âmbito nacional, é encontrada em Martin-Baró (1989) o qual mostra o primeiro momento da Psicologia do Trabalho sendo caracterizada por uma visão individualista, tendo ligação direta com o capitalismo mais tradicional, com a consolidação do setor industrial, produção em massa, extensão da jornada de trabalho, fragmentação e desqualificação do fazer laboral. Com as mudanças sociopolíticas econômicas e o fortalecimento dos movimentos sindicais e das lutas trabalhistas, essa abordagem começou a mostrar-se limitada frente às demandas das organizações.

Assim, a Psicologia nesse contexto adotou o enfoque sistêmico, caracterizado pela ampliação de seu objeto de análise saindo do nível individual indo para o grupal e organizacional. O ambiente de trabalho passou a ser visto como um sistema de elementos inter-relacionados e dinâmicos e as atividades do psicólogo se focaram para o ajuste da organização ao indivíduo e vice-versa. Sendo assim, Martin-Baró (1989) chama este ciclo de Enfoque Político, pois à intervenção em Psicologia do Trabalho é necessária uma análise do comportamento que leve em conta mediações políticas e tratem, em um âmbito estratégico, as políticas organizacionais e as políticas públicas de trabalho e emprego.

1.2 Planejamento Estratégico

Segundo Matus (1996) há conceitos distintos para o planejamento. Existe o planejamento tradicional