Psicologia Humanista
Casos: Psicologia Humanista. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: biankafreitas • 12/9/2013 • 1.028 Palavras (5 Páginas) • 859 Visualizações
O movimento fenomenológico surgiu da preocupação do seu percursor Edmund Husserl, de fundamentar de forma rigorosa o conhecimento e de pensadores de varias áreas que buscavam o conhecimento e novos objetos de estudo a partir de uma nova atitude, lembrando que a fenomenologia não é apenas um método da descrição de fenômenos, mas sim um método adotado para poder justificar, compreender a concepção da realidade e das coisas manifestas que não podem ser negadas.
Foi no final do século XIX com três nomes importantes: Franz Brentano, Karl Stump e Edmund Husserl que consolidou o movimento e começaram a fazer seguidores em varias partes do mundo, é a partir da noção de intencionalidade da consciência e também sob a influência epistemológica e com a distinção entre fenômenos psíquicos e fenômenos físicos, a partir da influencia de sons, cores, imagens, funções mentais, os estudos desses fenômenos foi indicado como fenomenologia.
Husserl crê que o ponto de partida deve ser o retorno as coisas mesmas, não sendo das filosofias que deve partir o impulso da investigação, mas, sim, das coisas e dos problemas. A questão do conhecimento é o ponto central para ele que pretende esclarecer as origens do pensar e discutir os seus fundamentos separando o pensar do que é pensado, a recomendação de Husserl é a de que tomemos os fenômenos como ponto de partida, pois se o fenômeno é aquilo que é manifesto, é aquilo que aparece, a consciência é sempre intencional. A consciência é a condição fundamental do conhecimento, nesse sentido a relação sujeito-objeto é tomada de outra perspectiva, não mais como uma dualidade e sim como uma relação e a fenomenologia é a forma de acesso ao fundamento, que não é nem o homem nem o mundo, mas o acordo entre ambos.
Já o existencialismo nasceu da inquietação com a ação e consciência do problema da escolha na existência humana, talvez seja o que mais caracterize os autores que integram o que chamamos Existencialismo, esse termo como conhecemos foi apropriado pela mídia no final da década dos anos 1940, porem alguns dos autores desse movimento não reconhecia neste termo o seu pensamento, o que une os seus pensadores tão individualistas é a concepção de uma filosofia. Os seus maiores percussores são Dictionnaire Sartre e Soren A. Kierkegaard, e com esse pensamento humanista acreditaram que na analise da existência se entenda o modo de ser do homem no mundo, assim é caracterizado o humanismo, em primeiro lugar pelo fato de questionar o modo de ser do homem, e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo e em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio mundo, sem por isso pressupor o ser como já dado ou constituído.
O que há de estranho no homem é que ele existe e é esta estranheza que mobiliza os existencialistas na sua reflexão sobre a existência, é desta tensão com a estranheza da existência que surge o pensamento de Kierkegaard que marcou o primeiro momento do Existencialismo. Assim como a Fenomenologia esta para Hussel, o Existencialismo esta para Kierkegaard, o ponto de partida de Kierkegaard, esta ligada a sua critica ao pensamento da filosofia, colocando-se contra o domínio totalitário da Razão, no qual a vida humana é dissolvida em puros conceitos racionais e subordinada à vida própria das ideias, para ele o Existencialismo é a expressão de uma experiência singular, individual, pois existência é uma tensão entre o que o homem é e o que ele não é. Kierkegaard acredita que é através da fé e a relação com o divino que podemos compreender melhor o peso desta falta do homem, falta perante um Deus o qual temos uma divida, para ele o existir só terá algum sentido enquanto houver a presença divina.
A aliança do Existencialismo
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