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Psicologia Individual Alfred Adler

Por:   •  18/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.646 Palavras (27 Páginas)  •  379 Visualizações

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Alfred Adler

Alfred Adler é o fundador de todo o sistema de psicologia individual, que tenta compreender a integração das pessoas no sistema social como um todo - cada pessoa deve sempre ser considerada socialmente relevante e parte integrante dela. Ele chamou o indivíduo de sua própria psicologia porque enfatiza a singularidade dos indivíduos, não o comportamento universal descrito por Sigmund Freud. Sua teoria é baseada nos quatro princípios básicos de holística, unidade de estilo de vida, preocupação social, senso de comunidade, importância e ação em direção aos objetivos.

A vida para, Adler é na verdade um passo para uma melhor adaptação ao ambiente, maior colaboração e altruísmo. Os seres humanos não são guiados por energia inconsciente e não são sacrificados por instintos ou obscenidades devido a influências culturais ou experiências de crianças. Todo mundo é um representante criativo de personalidade, estilo de vida, ativamente direcionando e criando crescimento e futuro. O objetivo que as pessoas estão tentando alcançar e a maneira distinta de alcançá-las  é fundamental para entender o que contribui para suas vidas.

A psicologia pessoal de Adler enfatiza ações explícitas e implicações, os conceitos são concretos e relacionados a ações reais, não para colocar forças intangíveis e estruturas profundas na psique, em contexto  físico  e social coisas que as pessoas normalmente não notam.

Considerado como o discípulo de Freud, mas na realidade era  contra as teorias Freudianas, desenvolveu a sua idéia e finalmente construiu a sua teoria,  de fato um colega de Freud, no que ela escreveu antes da relação com a sociedade analítica. Adler argumentou que a AP recebeu muitos erros de Freud do que seus ensinamentos e não se considerava um psicanalista. Ele nunca tivera psicanálise ou aceitado a ênfase de Freud na sexualidade para explicar a neurose, mas sua psicologia pessoal se desenvolveu em oposição à teoria de Freud.

Cada Indivíduo representa tanto uma unidade de personalidade quanto a individualidade dessa unidade. O indivíduo é, portanto, tanto a figura quanto o artista. Ele é o artista de sua própria personalidade, mas como artista ele não é um trabalhador infalível nem uma pessoa com uma compreensão completa da mente e do corpo; ele é um ser humano fraco, extremamente falível e imperfeito. - Adler, 1956; citado por Hjeller e Ziegler (1981)

BIOGRAFIA

Alfred Adler  nasceu em 7 de fevereiro de 1870 em Penzi, um subúrbio de Viena, na Áustria. Ele foi o segundo dos seis filhos do comerciante judeu de classe média.Embora fosse de família judia, eles não receberam muita influência dessa religião. Como havia poucas crianças judias em que cresceram, seu sotaque geral sempre esteve em Viena, não nos judeus. Ele foi convertido ao protestantismo.

 Ele era uma criança fraca e cronicamente doente (sofrendo de raquitismo) e, portanto, era incapaz de competir com seu irmão mais velho ou outra crianças em  jogo físico. Mas lutou muito para superar a sua fraqueza física  quando ele era capaz de correr e brincar com outras crianças, ele conseguia encontrar a sensação de igualdade e auto-estima.

Ele era um aluno de baixo rendimento nos  primeiros anos de  idade escolar. Seu pai o incentivou a tirá-lo do ensino médio e empregá-lo como aluno de sapato. Mas meu pai parou na escola e me incentivou a continuar meus estudos. Seus esforços e teimosia fizeram dele o melhor aluno da turma.

Em 1888 entrei na Universidade de Viena aos 18 anos e estudei medicina. Nesta fase, ele estava interessado no socialismo, participou da conferência política e se encontrou com sua esposa (uma estudante russa na Universidade de Viena, Raisa Epstein) em uma das conferências. Adler  é muito independente, conhecido por seu desejo de discutir problemas sociais e administrativos.

Foi um estudante medíocre nos primeiros anos de escola. O seu pai foi mesmo aconselhado a retirá-lo da escola secundária e empregá-lo como aprendiz de sapateiro, a única tarefa para a qual teria capacidades... No entanto, o pai encorajou-o a permanecer na escola e continuar os estudos e com o seu esforço e persistência acabou por tornar-se o melhor aluno da turma.

Em 1888, com 18 anos, entrou na Universidade de Viena para estudar Medicina. Começou nesta altura a interessar-se pelo Socialismo e a frequentar encontros políticos, tendo conhecido a sua mulher (Raissa Epstein, uma  estudante russa da Universidade de Viena) num desses encontros. Adler é conhecido por ser muito independente, quase radical, muito argumentativo, adorando debater assuntos sociais e governamentais.

Recebeu o diploma de médico em 1895. Começou por exercer Oftalmologia, passou pela clínica geral e acabou por interessar-se por Neurologia e Psiquiatria. Em 1897 casou com Raissa, na Rússia, sem que a família tivesse qualquer conhecimento prévio do romance.

Em 1901, Adler defendeu o prestes a ser publicado AInterpretação dos Sonhos de Sigmund Freud, tendo este acabado por convidá-lo a juntar-se ao novo grupo de discussão de psicanálise (a futura Sociedade Psicanalítica de Viena). Entre 1902 e 1911 Adler foi um membro activo do círculo que evoluiu em torno de Freud, tendo mesmo (em 1910) sido presidente da Sociedade Psicanalítica e co-editor de um dos seus jornais, apesar de não ser um seguidor de Freud e nunca ter recebido treino em análise.

Em 1911 as divergências teóricas de Adler e Freud tornam-se irreconciliáveis e Adler demite-se do cargo de presidente da Sociedade Psicanalítica de Viena. As grandes divergências residiam essencialmente no ênfase de Adler no poder e não na sexualidade como motivação humana básica e também na importância atribuída ao ambiente social em detrimento dos processos inconscientes.

Abandona a Sociedade com mais 9 colegas que também achavam a Psicanálise demasiado rígida e intolerante para o pensamento independente e funda a sua própria organização, a Sociedade para a Psicanálise Livre, que em 1912 passou a chamar-se Sociedade para a Psicologia Individual, e que se foi expandindo gradualmente pela Europa.

Em 1916 foi mobilizado para o Exército Austro-Húngaro e trabalhou como médico do exército num hospital militar em Cracóvia. Ao voltar da guerra encontrou na Viena destruída uma atmosfera de reconstrução da nação, com programas de segurança social, habitação e saúde ereformas educativas.

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