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Psicologia Social Contemporânea - Resumo

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Por:   •  28/10/2013  •  3.637 Palavras (15 Páginas)  •  7.691 Visualizações

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RESUMO

A Psicologia Social Contemporânea:

Principais Tendências e Perspectivas Nacionais e Internacionais

principais tendências que marcaram a evolução da Psicologia Social na América do Norte

características atuais mais relevantes dessa disciplina na América do Norte, na Europa e na América Latina

análise da recente produção brasileira em Psicologia Social produção nacional na área de Psicologia Social, especialmente no que diz respeito a seu impacto no cenário acadêmico internacional.

A Psicologia Social tem se caracterizado pela pluralidade e multiplicidade de abordagens teóricas adotadas como referenciais legítimos à produção de conhecimentos sociopsicológicos o que tem dificultado a delimitação do objeto de estudo ou mesmo dos vários objetos de estudo dessa disciplina.

O binômio indivíduo-sociedade = relações que os indivíduos mantêm entre si e com a sua sociedade ou cultura, sempre esteve no centro das preocupações dos psicólogos sociais. Psicologia Social á princípio adotou uma abordagem molar, dedicou ao estudo dos processos socioculturais e concebeu o indivíduo como integrante desse sistema, foi progressivamente adotando

níveis mais moleculares de análise e se tornando mais individualista, focalizando mais na investigação de processos intraindividuais, volta novamente para a análise de eventos e processos histórica e culturalmente situados e dinâmicos. Existência de duas modalidades de Psicologia Social: a Psicologia Social Psicológica e a Psicologia Social Sociológica.

A Psicológica procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas, enfatizam os processos intraindividuais responsáveis pelo modo pelo qual os indivíduos respondem aos estímulos sociais. A Sociológica foca no estudo da experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sociais com os quais convive, privilegiam os fenômenos que emergem dos diferentes grupos e sociedades. A Psicologia Social desdobrou-se em outra vertente, a Psicologia Social Crítica ou Psicologia Social Histórico-Crítica, tanto o Socioconstrucionismo, Psicologia Discursiva como a Psicologia Marxista, o pós-modernismo e o feminismo,entre outros, contribuem atualmente para o campo da Psicologia Social Crítica que guardam em comum o fato de adotarem uma postura crítica em relação às instituições, organizações e práticas da sociedade atual e do conhecimento até então produzido pela Psicologia Social a esse respeito. Colocam-se contra a opressão e a exploração presentes na maioria das sociedades. Principais objetivos a promoção da mudança social como forma de garantir o bem-estar do ser humano. A evolução da Psicologia Social vem ocorrendo associada às várias modalidades ou vertentes da disciplina. Nos Estados Unidos a Psicologia Social Psicológica continua sendo a tendência predominante. Na Europa preocupação maior com os processos grupais e socioculturais da Psicologia Social Sociológica. Na América Latina, verifica-se a adoção da Psicologia Social Crítica como abordagem preferencial à análise dos graves problemas sociais que costumam assolar a região.

A Psicologia Social na América do Norte: Evolução Teórica e Temática

Psicologia Social Psicológica predomina nos EUA, sob forte influência do behaviorismo. A Psicologia Social deveria concentrar-se no estudo experimental do indivíduo, na medida em que o grupo constituía-se mais um estímulo do ambiente social a que esse indivíduo era submetido, A Psicologia Social Psicológica como uma disciplina objetiva, de base experimental e focada no indivíduo. Predominou o estudo das atitudes (desenvolvimento de diferentes técnicas destinadas a mensurar tal constructo tomado como um fenômeno mental), da influência social interpessoal e da dinâmica de grupos (destaque para Muzar Sheriff e Kurt Lewin, sob forte influências do gestaltismo, processo de formação de normas sociais, os grupos desenvolvem normas que governam os julgamentos dos indivíduos, análise da influência dos estilos de liderança e do clima grupal sobre o comportamento dos membros do grupo, atitudes e percepção de pessoa, conferiram às atitudes um papel fundamental no

campo da Psicologia Social Psicológica, na área de percepção de pessoas teorias da consistência cognitiva, estudos sobre conformidade , sobre obediência à autoridade, teoria dos processos de comparação social, mecanismo explanatório dos processos de formação da identidade pessoal e social, teoria da dissonância cognitiva ( as pessoas são motivadas a procurar o equilíbrio entre suas atitudes e ações), as teorias da atribuição (processos cognitivos responsáveis pelos julgamentos sociais que levam o indivíduo a perceber e atribuir causas internas (pessoais) ou externas(situacionais) ao comportamento do outro, bem como sobre os erros e vieses que interferem em tais processos) – que contribuiu para os princípios do pensamento social e fenômenos psicossociais da depressão e ajustamento conjugal. O cognitivismo se consolida como a perspectiva dominante na Psicologia Social Psicológica e no cenário norte-americano, principal tema de investigação passa a ser a cognição social, com o objetivo básico compreender os processos cognitivos que se encontram subjacentes ao pensamento social. Os

psicólogos sociais cognitivistas se dedicam a desvelar os mecanismos cognitivos subjacentes a tais fenômenos.

A Crise da Psicologia Social na América do Norte

O modelo de pesquisa-ação orientado para a comunidade e para o estudo dos grupos, introduzido por Lewin foi abandonado e substituído pela investigação de fenômenos e processos intraindividuais, de natureza cognitiva. Tendo como meta a investigação das leis universais capazes de explicar o comportamento social, a Psicologia Social Psicológica estrutura-se como uma ciência natural e empírica, que desconsidera o papel que as estruturas sociais e os sistemas culturais exercem sobre os indivíduos. Surge a “crise da Psicologia Social”, motivada pela excessiva individualização da Psicologia Social

Psicológica e dos movimentos sociais ocorridos nos anos de 1970 (como o feminismo, por exemplo). A Psicologia Social ao fazer uso de uma linguagem científica cada vez mais neutra e afastada dos problemas sociais reais e, consequentemente, desenvolver modelos e teorias que não eram capazes de contribuir para a explicação da nova realidade social que surgia. Criticava-se a artificialidade

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