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Psicologia aplicada à LEI

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Por:   •  4/11/2013  •  Tese  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  364 Visualizações

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Plano de Aula: Psicologia Aplicada ao Direito

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

Título

Psicologia Aplicada ao Direito

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

7

Tema

Aspectos Psicológicos das Relações Humanas. Comportamento: comportamento antissocial e violência.

Objetivos

Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de :

Compreender os fatores que envolvem o comportamento humano violento e a agressividade

Diferenciar a lei simbólica e a lei jurídica

Analisar os comportamentos antissociais

Identificar o transtorno de personalidade antissocial

Estrutura do Conteúdo

1. Lei simbólica e Lei Jurídica

2. Definição de violência e agressividade

3. Formas de violência

4. Comportamentos antissociais

5- Transtorno de personalidade antissocial características e consequências

O professor, nesta aula, deverá levar o aluno a compreender que temos leis organizadoras de nossa vida em sociedade, que são anteriores às leis jurídicas. Explicar a formação da lei simbólica no processo de desenvolvimento humano. Abordar algumas relações existentes entre a transgressão e a internalização da lei simbólica. Deverão ser trabalhadas as definições de : violência, agressividade e comportamentos antissociais. É importante apresentar ao aluno as características e consequências do transtorno de personalidade antissocial para o Direito.

Aplicação Prática Teórica

Revista Época: A violência na vida dos brasileiros

Isabel Clemente, José Fucs, Solange Azevedo e Suzane Frutuoso

22/01/2007

Um dos efeitos mais cruéis da onda de crimes é o medo que se espalha entre as pessoas. Disso não escapa nem quem jamais foi vítima de criminosos.

O engenheiro Rodrigo Corbera, de 36 anos, de Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, conta que sua mulher, Carla, de 32, morre de medo de sofrer um seqüestro-relâmpago junto com o filho, nascido há seis meses. Para que Carla se sentisse mais segura, Corbera diz que eles decidiram instalar programas especiais em seus telefones celulares. Os softwares, que custam em torno de R$ 20 por mês, permitem que cada um monitore o outro, em tempo real, pelo próprio celular ou pela internet. "O fato de a gente poder se localizar a qualquer momento nos dá uma sensação de que estamos mais seguros", afirma Corbera. "Quando nosso filho crescer e tiver de sair ou ficar em casa sozinho, isso vai ser muito útil. Minha cunhada tem um filho adolescente que usa o mesmo sistema."

A empresária Solange Lino, de 47 anos, dona de uma construtora e presidente da seção pernambucana do Secovi, a entidade que reúne as empresas do ramo, conta que o medo da violência também afeta de forma dramática a vida de sua família. Ela diz que, no ano 2000, resolveu deixar sua casa de 400 metros quadrados em Jaboatão dos Guararapes, junto com o marido e o filho, hoje com 19 anos, por causa da questão da segurança. Foi morar num apartamento duplex de 200 metros quadrados, no mesmo bairro, na região metropolitana do Recife. A casa tinha, segundo ela, sistema eletrônico de vigilância, sensor nos muros e um pastor alemão. Solange afirma que chegou até a contratar um segurança para tomar conta do imóvel. "Nada disso acabou com meu estresse e minha sensação de insegurança", diz. "Abrimos mão de morar numa casa, porque sentimos que estávamos vulneráveis. À noite, se a gente ouvia qualquer barulhinho, já imaginava que era algum ladrão tentando entrar."

A dona de casa Angélica da Costa, de 51 anos, do Rio de Janeiro, parece sentir um medo patológico da violência. Ela diz que, há 31 anos, no início da vida adulta, foi assaltada por dois garotos na Ilha do Governador, na região metropolitana do Rio. Depois disso, perdeu a coragem de encarar a rua sozinha. Acabou abandonando o curso de Pedagogia que fazia na época e diz que nunca mais voltou a estudar. Com o passar do tempo, conta que procurou profissionais para ajudá-la a superar o trauma. Recebeu também ajuda do marido e da filha. Mas até hoje afirma sofrer as conseqüências do assalto de que foi vítima. "Já tive várias crises de depressão."

Os casos de Angélica, Solange e Corbera mostram como o medo da violência está afetando, de forma dramática, nossa vida, independentemente de idade, sexo e condição socioeconômica, em especial nas grandes cidades. Segundo uma pesquisa do Instituto Futuro Brasil (IFB), especializado em estudos sobre a economia, o medo da violência tornou-se hoje um problema tão nefasto quanto a violência em si. A pesquisa do IFB ouviu cerca de 20 mil pessoas, em 5 mil domicílios de São Paulo, em agosto do ano passado. Constatou que 73% dos entrevistados declararam sentir medo da violência. Não por acaso, hoje a segurança é a segunda maior preocupação dos brasileiros, atrás apenas da corrupção, de acordo com uma pesquisa realizada em dezembro pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Não é preciso ter sido vítima da violência para sentir medo dela. De acordo com uma pesquisa feita pelo psiquiatra Arieh Shalev, da Hadassa University, de Jerusalém, apresentada durante o encontro anual da Sociedade Americana de Psiquiatria em 2003, nem sempre quem é mais afetado pela violência vai sofrer o maior impacto psicológico. O medo da violência independe de a pessoa ser sua vítima. Tornou-se uma questão que preocupa tanto quanto a violência propriamente dita. "Mesmo quem não sofreu com a violência pode ser considerado uma vítima", diz o psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos, coordenador do grupo de atendimento a vítimas de seqüestros do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O clima de insegurança gera ansiedade nas pessoas mais suscetíveis, que acaba em medo."

Isso tem sido

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