Psicologia do cotidiano – Registro de Observação
Por: Luka G Branco • 23/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.614 Palavras (7 Páginas) • 570 Visualizações
Psicologia do cotidiano – Registro de Observação
Data: 24/03/2018
Duração: 1 hora
Horário: Início – 11h ás 12h
Local: Paróquia Nossa Senhora da Lapa
Esta Observação foi realizada dentro da Paróquia Nossa Senhora da Lapa, que fico situada no endereço - Rua Nossa Senhora da Lapa, 298 – Lapa/Sp.
Ao entrar na Paróquia pela entrada principal, encontro pessoas observando a paróquia do lado de fora, duas senhoras cabelos brancos, olhos castanhos, altura aproximada de 1,60 as duas com vestidos escuros e uma delas segurava um terço na mão e a outra um casaco de linho leve. Observei também um casal de amigos batendo foto na frente da paróquia, um rapaz com calça jeans azul clara e uma camiseta vermelha, tênis nos pés branco, e altura aproximada de 1,80, o amigo um negro de 1,75 mais ou menos com cabelos longos com dred mais ou menos na cintura, estava de calça jeans escura, camiseta polo branca e tênis cinza nos pés. Eles conversavam sobre futebol e a onde iriam mai tarde assistir o jogo, riam, brincavam um com o outro, bateram algumas fotos do lado de fora e depois entraram, fizeram o sinal da cruz e ficaram na ultima fileira na missa. Eu entrei e avistei a paróquia toda linda iluminada com seus candelabros enormes acessos e lá na frente velas acesas que os devotos acendiam para agradecimentos, uma paz, um silencio apenas o padre Adolton Pereira, senhor de uns 60 anos, altura mais ou menos de 1,70 cabelos brancos, pele branca, usava óculos e uma túnica branca longa até os pés, celebrava a missa, e os fieis observavam com todo respeito e devoção.
Era domingo dia de missa a igreja estava cheia, os primeiros bancos estavam todos lotados, e assim por diante até quase o meio da igreja que acabava dividindo, um gato pingado ali outro a cola e assim por diante.
Observei a igreja, uma paróquia linda com colunas altas perfeitas todas trabalhadas no gesso pintadas em branco e em cima de cada colunas aviam arcos que davam um charme perfeitos aquele lugar pintado em dourados, no corredor central da paróquia lustres de cristais enormes pendurados no meio de cada arco, o teto todo pintado em azul com anjos desenhados tocando harpas, vitrais coloridos enormes compunha todas as paredes, alem da cúpula central em cima do altar maior e pintada em branco, no centro da cúpula há uma claraboia redonda que iluminava a parte alta da paróquia era tudo muito charmoso e sofisticado.
O padre prosseguiu com a missa, chegou a hora de tomar as hóstias os fiéis se levantavam uns pelo corredor principal e alguns pelos laterais, todos em silencio, tomam a hóstias e iam para seus lugares, alguns se ajoelhavam outros apenas sentavam e agradeciam em voz baixa ou apenas abaixava a cabeça como sinal de respeito. A missa estava quase acabando o Padre deu sua benção e se retirou em seguida com seus três coroinhas. As pessoas começaram a se retirar em silencio, outras paravam na frente de imagens e agradeciam e acendiam velas, outras ficavam de joelho agradecendo no banco em que estavam sentadas. Mesmo com a missa terminada as pessoas continuam chegando algumas fazem o sinal da cruz e vai atrás de algum banco ou mesmo nas imagens e agradece, outras só entram batem fotos e saem.
Eu resolvo ir embora, ao sair reparo que tem uma senhora do lado direito da porta pedindo esmola, sentada no chão dizia assim: me dê uma ajudinha por favor, preciso come¨, ela pedia com semblante triste, era uma senhora judiada pela vida, cabelos grisalhos bagunçados, vestido rasgado florido com uma blusinha leve meia estação vermelha, negra, magra e com deficiência em uma perna, estava sem sapatos, me cortava o coração só de ver aquela senhora daquela forma, não importa se o dinheiro é para ela comer ou não, o importante é ajudar é ter coração, compaixão por uma alma que muitas vezes não soube nem o que é carinho nessa vida.
Desci quatro degraus virei para o lado esquerdo da paróquia, e assim que viro me deparo com o homem coberto dos pés a cabeça com um cobertos velho cinza, deitado em papelões todo sujo no chão, e ao seu lado um monte de tralha e avia também um cachorrinho vira-lata pretinho todo encolhido ao lado do seu dono, atravessei a rua peguei o meu carro no estacionamento e fui embora.
Reflexão
Mesmo se tratando de um templo religioso, a religião historicamente é dominante, é o lugar a onde buscamos nosso interior, nossa espiritualidade, essa dimensão que é fundamental para a cultura humana.
Existe um mundo da nossa historia pessoal, das nossas memórias e experiências, dos nossos pensamentos e sentimentos, dos nossos segredos e nossos sonhos, dos nossos valores e conhecimentos. Parte desse mundo são nossas crenças religiosas e nossa espiritualidade, nossa maneira de conceber e nos relacionar com o invisível, o mistério da vida e das coisas.
Pela espiritualidade damos um sentido profundo a nossa vida e a nossa morte, a tudo que acontece em nossa volta. Podemos voltar ás fontes da nosso viver, mas o importante é acreditar em algo que ajude nos encontrar na nossa realidade mais profunda, fazendo as pessoas pensarem em outro mundo em outra vida, esquecendo os problemas desta vida e o mundo que vivemos em geral.
Psicologia do cotidiano – Registro de Observação
Data: 25/03/2018
Duração: 1 hora
Horário: Início – 15h ás 16h
Local: Parque do Ibirapuera
Esta Observação foi realizada no Parque do Ibirapuera, um dos parques mais famoso do estado de São Paulo situado no endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral na zona sul, realizei a seguinte observação sentada próximo ao lago, avia um casal sentado de costas para minha pessoa, ele abraçado em volta da moça, ele estava de boné aba reta cinza com laranja, camiseta na cor laranja e bermuda preta, ela cabelo castanho escuro cabelo preso rabo de cavalo, top de corrida na cor Pink com preto, legging preta com detalhes Pink e tênis verde fosforescente nos pés, os dois conversam e sorriam um para o outro, davam beijinhos e não paravam de se curtir. Olhei para o lado avistei duas mulheres fazendo caminhada uma loira, magra, alta, de óculos escuros, cabelos presos rabo de cavalo, shorts de corrida preto e top cinza, a outra cabelos castanhos, estatura media, magra, com boné preto,estava vestida com uma legging preta e top roxo com detalhes em branco, as duas conversavam e uma delas empurrava um carrinho de bebê com três rodas na cor bege e passaram conversando e seguiram seu percurso.
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