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Psicologia educacional

Por:   •  4/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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Segundo Maria Helena Souza Patto a Psicologia Escolar foi uma das primeiras áreas no Brasil a esboçar uma crítica à formação profissional e ao modelo de atuação psicológica em educação.

Se voltarmos um pouco na historia Patto(1997), as primeiras turmas de psicólogos na Universidade de São Paulo tinham a disciplina Psicologia Do Escolar e problemas de aprendizagem...numa indicação clara de que o foco da atenção era o aluno(p.7)

Então a psicologia escolar antigamente era focada no aluno e no problema desse aluno, centralizando todo problema e padrão em perfil normal, adequado e esperado, e usava testes para dizer os alunos que estavam aptos e inaptos para a aprendizagem excluindo eles do todo.

Utilizavam-se laudos para selar destinos desses alunos, pois uma vez avaliado e com laudo ele era tachado e excluído do meio de todos os outros alunos, e ainda levava esse peso nas costas, pois o “problema” era ele. No que se refere à atuação do psicólogo na área educacional sofremos varias criticas e muitos questionamentos, deixando de atuar em ambiente escolar principalmente nos públicos.

Não só elas (as categorias) estão sob suspeitas, mas o modelo de ciência como um todo, o qual apontava para o ideal da racionalidade, objetividade e neutralidade do conhecimento, e cujo método baseava-se na decomposição dos fenômenos em relações simples de causalidade, na elaboração das leis gerais, na verificação empírica e na replicabilidade dos resultados. Soar Filho (1998 p. 86)

Esse pensamento nos diz que um fenômeno isolado é a causa de outro fenômeno, ou seja, esse aluno pode estar trazendo dificuldades de aprendizagem devido a problemas familiares, deficiência mental, carência afetiva etc.

E assim a escola continua com a mesma visão de que o psicólogo deve entrar e trabalhar com o aluno problema e para que se adaptem as normas da escola como um todo.

No novo paradigma o psicólogo já não pode mais se basear somente em um modelo de explicação e sim em todo o contexto que esse aluno vive para explicar suas dificuldades e trabalhar a interdisciplinaridade.

O psicólogo precisa criar e pensar em um espaço onde ele consiga refletir com os alunos, professores e especialistas, é necessário ouvir esses alunos de diversas formas e uma delas pode ser através dos desenhos, pois podem expressar o que pensam e sentem em relação a escola. Hoje o profissional de psicologia deve trabalhar junto com a equipe pedagógica e que ajude a eliminas e estigmatizar os alunos com dificuldades.

Conversar com a família, confronta-los e ate mesmo os professores quando necessário, criando um espaço de comunicação com todos acerca das dificuldades levantadas, pois não podemos culpar o aluno nem a família o processo ocorre com o todo.

Cabe ao psicólogo fazer essa intervenção e trabalhar da melhor forma possível se ajustando as demandas que surgem , sempre com um olhar atento pois cada um trás sua historia e sua dificuldade, nunca podemos descartar problemas de ordem familiar mas também nunca justificar que todo mal comportamento é desajuste do próprio aluno.,

ANÁLISE DA ENTREVISTA

A entrevista foi realizada com JERFS 41 anos, Supervisora Educacional, Magistério; Graduação: Letras- Português/Inglês (CEUNSP); Pedagogia (UNAR); Pós – graduação: Formação de Docentes para o Ensino Superior (UNIP); Psicopedagogia (MAX PLANCK) atua há 21 anos na área.

Já assumiu Docência, Coordenação Pedagógica, gestão Escolar, Orientação Pedagógica e atualmente na Supervisão Educacional.

JERFS segundo relatos na entrevista demonstrou amor pela educação desde pequena, pois brincava de escolinha com irmãos e vizinhos quase que diariamente (imitação dos papeis sociais) ela sempre era professora.

Após concluir o Ensino Médio já estava ciente que faria Magistério, em 1996 iniciou a docência na rede estadual de ensino ressalta que não foi fácil, pois sua função era substituição de professores titulares, muitas vezes pensou em desistir, pois

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