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Psicopatologia

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Por:   •  31/3/2014  •  Seminário  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  480 Visualizações

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Entendemos como Psicopatologia a área do conhecimento que objetiva estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental. É a área de estudos que está na base da psiquiatria, cujo enfoque é clínico. É um campo do saber, um conjunto de discursos com variados objetos, métodos, questões: por um lado, encontra-se em suas bases as disciplinas biológicas e as neurociências, e por outro se constitui com inúmeros saberes oriundos da psicanálise psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, linguística e história

Atualmente a Psicopatologia tem se tornado cada vez mais superficial e subjetiva.

A Descritiva e frequentemente confundida, de maneira abusiva e totalmente equivocada, com a Psicopatologia Fenomenológica. Esse modo de operar traz embutida, como não poderia deixar de ser, uma concepção de saúde e doença. Uma das primeiras, e talvez uma das mais importantes, discussões sobre isso diz respeito à questão da normalidade. Existem várias definições sobre o que é "normal” e o que é “patológico”. Esse ensino vem cada vez mais se tornando um desafio diante da pouca disponibilidade de material didático.

No campo da Psicopatologia, é possível observar uma tensão entre duas perspectivas de aproximação do fenômeno psicopatológico que deveriam ser complementares, mas que tem sido estabelecida em termos de hegemonia de uma e quase exclusão de outra. Encontramos na Psicopatologia Descritiva – tendência hegemônica – um adelgaçamento da análise psicopatológica, que se reduz aí a uma sintomatologia, no sentido da descrição objetiva de um repertório de sintomas. Isto descola o estudo da Psicopatologia do plano das vivências (subjetivas) e o remete para a objetividade do quadro nosográfico no qual se expressa o diagnóstico. Kraus chama esse tipo de procedimento de Psicopatologia

Sintomatológica-Criteriológica e pode ser caracterizada como uma

Psicopatologia representacionalista. Ou seja, lidamos com representações mentais de espécies naturais existentes de modo objetivo no mundo externo, previamente a qualquer encontro com uma consciência humana doadora de sentido, independentes, portanto, do observador.

É possível considerar a subjetividade no estudo das psicopatologias?

Com as tantas subjetividades presentes hoje em dia NÃO podemos considerar que apenas uma Psicopatologia torne elemento central de um campo de práticas e de reflexão. Temos como eixo as dimensões subjetiva e social, mas também foram apresentados alguns dos novos dispositivos de cuidados em saúde mental.

Ou seja, podemos dizer que pode ser usada mais de uma metodologia em um estudo. Como por exemplo, podemos usar a teoria do “O caso decisivo” (aquele que serve adequadamente para testar uma teoria bem-formulada), assim como o “O caso revelador” ( presta-se como possibilidade de observar e analisar um fenômeno geralmente inacessível à investigação cientifica).

Fica evidente que os estudos conseguiram articular a dimensão sintomatológica dos quadros psicopatológicos à dimensão subjetiva da experiência do adoecimento e seus aspectos relacionais e interpessoais.

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