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RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO II

Por:   •  3/10/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  555 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITARIO FAMETRO

CURSO DE PSICOLOGIA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO II

MANAUS

 2019

1 – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

 

Nome:Terezinha Tayana Araújo Herculano

 

Matrícula: 370108

 

Turma: PSI162M01 Período: 6O

 

Turno: Matutino

 

Telefone:993792817

E-mail: Tayanaaraujo18@outlook.com

 

1. 2 - IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL

 

Nome: Centro de Atendimento Psicológico Cleia Sabino de Oliveira

 

Endereço: Rua Juscelino Kubitschek Número 23, Bairro: Novo Israel- Manaus-AM

 

Cep: 69.000-000

 

Telefone: (092) 988124598 / 992398056

 

Período de realização: JANE/2019 a JULHO/2019

 

Turno: Diurno

 

Carga horária total: 160 horas

 

Carga horária local: 140 horas

 

Carga horária de supervisão acadêmica: 20 horas

 

1.3 - DADOS DA SUPERVISORA ACADÊMICA

 

Nome supervisor acadêmico: Ana Medeiros de Magalhaes  

 

CRP do supervisor acadêmica: 20/00229

 

Telefone: 92-984338328

 

1.4 - DADOS DA SUPERVISORA DE ESTÁGIO

 

Nome da supervisora local: Sabrina do Vale

 

CRP da supervisora local:

 

Telefone:

 


  1. Introdução

O estágio básico em psicologia é um dos fatores mais importantes no processo de desenvolvimento acadêmico, pois é durante ele que ocorre a transição, a transformação dos jovens estudantes em futuros profissionais. Através dele são apresentadas as principais competências práticas da profissão, sendo assim inseridos no cotidiano da prática profissional psicológica.

O que leva a um grande processo de crescimento pessoal devido à quebra de várias barreiras, através de diversos desafios que passamos a enfrentar. Segundo (Pinheiro, 04/05/2008) O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira, está no estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e “macetes” da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, no que o académico escolheu para exercer.

O estágio supervisionado básico I é um componente curricular importante no desenvolvimento do estagiário, devido ao fato que ele proporciona a intervenção dos conhecimentos teóricos-práticos, não visando apenas o conceito da aprendizagem, mas sim as experiências do aluno no campo de estágio ao qual ele escolheu não se apresentando apenas como treinamento, mas como um processo de questionamento diante de diversos assuntos devido a um conhecimento teórico adquirido. Segundo (Barbosa,10/2004) o estágio, devidamente supervisionado, como componente curricular favorecendo a interação teórica, entende-se que o aluno vivência as práxis profissionais e ao vivenciá-la aprende a utilizar o instrumento e a interagir numa rede institucional e pessoal, em situações concretas e desafiadoras.


  1. Desenvolvimento

Período da realização

Problema:

Através das observações realizadas durante os atendimentos foi possível perceber a ausência das crianças na terapia.

maio

Causa:

Indisponibilidade dos pais para levar as crianças até a terapia.

Segundo Gina Levinzon (2004), parceria e foco são fundamentais, não adianta ter uma série de intervenções se os pais possuem uma conduta inapropriada. Muitos temem que a criança fique dependente da terapia. Mas, na verdade, o objetivo é justamente fazer com que ela caminhe sozinha.

Ao fazermos a ligação para os pais, nos estagiaríamos fizemos uma intervenção com os pais, explicando que é de extrema importância a criança comparecer a terapia para que não atrase e nem interfira no seu desenvolvimento tanto biológico como psicológico.

Onde foi feito:

No centro de atendimento psicológico Cléia Sabino.

Como foi feito:

Ligamos para investigar as causas do não comparecimento das crianças no grupo de terapia. Devido à ausência das crianças resolvemos aperfeiçoar ainda mais a terapia, utilizando principalmente a terapia lúdica que abrange o maior interesse das crianças de comparecer a terapia.

Objetivo:

Que os se interessassem ainda mais em levar as crianças a terapia, informando-os que iríamos aperfeiçoar a terapia em grupo com as crianças, que a terapia iria ajudar muito, no seu desenvolvimento psicológico.

Material: Celular e a lista de telefone dos pais

Teorização:

Para Zimerman(1993), as relações humanas são um campo de interação, comunicação entre indivíduos e a totalidade grupal social. O ser humano só existe em função de seus inter-relacionamentos grupais de que, desde o nascimento, participa numa constante dialética entre busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal social: O autor confere a importância do conhecimento e utilização da psicologia grupal.

Quanto custou:

Não ouve custo

Aplicação:

No dia 15 de maio realizamos as ligações para os pais, perguntamos quais as causas do não comparecimento das crianças a terapia, fizemos uma intervenção pelo celular alegando que é muito importante a criança comparecer a terapia que a mesma iria ajudar em todos os aspectos de sua vida.

Resultado:

Foi possível perceber que após a intervenção com os pais, as crianças compareceram a terapia, para que o interesse da criança fosse maior aplicamos principalmente a terapia lúdica (o brincar) para despertar a sua vontade de comparecer a terapia.

Problema:

Através das terapias em grupo e da supervisão do estágio, foi possível notar que o local não utiliza da técnica terapêutica “terapia familiar”.

Não houve

Causa:

Falta de estrutura

A terapia familiar é uma terapia realizada em grupo de modo a construir e desenvolver o diálogo entre os membros familiares e assim auxiliar na resolução de problemas e na conquista de relações respeitosas, harmoniosas e saudáveis.

Entre os principais objetivos da terapia familiar estão:

  • promover o autoconhecimento em nível individual e familiar;
  • compreender a importância do diálogo e do respeito ao outro;
  • reconhecer os padrões que geram os comportamentos;
  • melhorar a comunicação e as relações entre os membros da família;
  • compreender o papel de cada indivíduo no bom funcionamento da dinâmica familiar;
  • aumentar a responsabilidade pessoal;
  • favorecer mudanças construtivas de forma a harmonizar o ambiente familiar.

Onde foi feito:

Não fazemos terapia familiar, apenas individual e grupal.

Segundo (Relvas1999) A terapia familiar vai buscar à teoria geral dos sistemas a sua noção básica, isto é, a noção de sistema que se aplica tanto à compreensão da família como ao processo terapêutico. Da cibernética retira os conceitos de regulação, funcionamento e evolução do sistema familiar, tanto no sentido da explicação da normalidade, como da patologia. Das teorias da Comunicação retira uma grelha de análise para a compreensão e intervenção sobre o que se passa na família em termos de interação.

Objetivo:

Que o local utilizasse da terapia familiar, pelo fato de ser muito importante, a mesma aborda todas as características principalmente no contexto familiar.

Para a educação escolar ser efetiva, os pais e a escola precisam andar juntos, falar a mesma linguagem e construir uma relação de parceria. Na psicoterapia não é diferente. Quando os pais estão engajados com o processo terapêutico dos filhos, o trabalho tende a fluir de uma forma muito mais eficaz.

Teorização:  

De acordo com Motta (2008), nas propostas de intervenções com os pais de crianças em psicoterapia, o psicólogo, ao desenvolver o trabalho de orientação de pais, exerce a função de conter angústias, tanto as da criança quanto a dos pais. Ao terem suas angústias contidas pelo terapeuta, isto é, ao terem suas angústias ameaçadoras ou turbulentas transformadas em apaziguamento e compreensão (insight), os pais podem, por identificação com o terapeuta, desempenhá-la junto ao filho.

Isto é, por meio da intervenção com os pais, estes podem desenvolver a função de conter as angústias dos filhos, inicialmente desempenhada pelo terapeuta. Entretanto, para que isto ocorra, os pais já devem ter constituído uma condição mental que possibilite tal processo e, em caso negativo, a psicoterapia para estes pode colaborar para o desenvolvimento da capacidade de contenção e compreensão. Há situações em que a orientação de pais se mostra suficiente para um bom caminhar da psicoterapia da criança. Todavia, dadas suas naturais limitações, há situações em que outras estratégias devem ser indicadas. O profissional responsável pelo atendimento da criança deve ser capaz de perceber estas demandas e realizar os encaminhamentos necessários.

Resultado:

Ainda está sendo analisada a possibilidade de haver a terapia familiar.

 

...

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