RELATÓRIO EXTINÇÃO DO COMPORTAMENTO
Por: Mayara Liermann • 16/8/2017 • Relatório de pesquisa • 1.835 Palavras (8 Páginas) • 429 Visualizações
DETERMINAÇÃO DA EXTINÇÃO DO COMPORTAMENTO
Caroline Sgoda Guizoni
Clarise Luiza Dias da Silva
Gabriela Buss
Mayara Regina Liermann
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
Curso de Psicologia
Análise Experimental do Comportamento
Relatório nº 04
Agosto/2017
Equipe 05 – Turma B
MÉTODO
1. Sujeito
O sujeito experimental é um rato da raça Wistar, do gênero feminino, com aproximadamente 5 meses de idade, oriundo da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
O sujeito encontra-se em um viveiro individual, número 05 do biotério da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE, onde recebe ração balanceada e água. Para a realização do exercício, o sujeito permanece 48 horas privado de água permanecendo o alimento a sua disposição por tempo integral. História experimental: extinção do comportamento.
2. Aparelho
A caixa de Skinner consiste em uma caixa com laterais de alumínio pintada com tinta eletrostática epóxi, fecho magnético na porta, teto e frente de material acrílico transparente, piso em barras de aço inox, bebedouro em sua parte inferior, luz na parte superior e autofalante na lateral. A caixa tem um controlador que pode estar em manual ou automático, para ser operado em determinados exercícios pelo operador ou pelo sujeito. Nele, contém botões, chaves e um cronômetro para ser acionado nos exercícios. Essas caixas, são utilizadas para experimentos comportamentais e aprendizagem em animais, chamado de Análise Experimental, como mostra a fig. 1.
Figura 1 – Exemplo da caixa de Skinner
[pic 1]
Fonte: http://lounge.obviousmag.org. Acesso em: 25 jun 2017.
3. Procedimento
O procedimento foi realizado dentro da Caixa de Skinner. Para iniciação do exercício, primeiro foi verificado se a Caixa de Skinner a ser utilizada estava funcionando normalmente, depois o cronômetro foi zerado para um devido controle do tempo. Para realizar o exercício de Extinção do Comportamento foi preciso conceder 3 reforços após a resposta de pressão a barra (RPB) em controle automático. Feito isso, foi dado início ao exercício de extinção do comportamento e a chave de controle foi colocada na posição manual, para que o sujeito experimental não recebesse reforço quando pressionasse a barra. Durante o processo foram anotadas as respostas de pressão a barra (/) e respostas de contato com a barra (c). Além disso, as respostas emocionais do sujeito também foram averiguadas.
Verificou-se neste exercício que a suspensão da condição experimental ao qual o sujeito foi submetido nos exercícios anteriores para aumento e aparecimento do comportamento, causaram efeito nas frequências do mesmo, sendo assim, o objetivo é compreender o que acontece com a frequência da resposta de pressão a barra quando o sujeito experimental deixa de receber reforço após a resposta. É considerada uma extinção completa quando a frequência de resposta voltar ao nível operante, porém não chegaremos a esse nível de extinção e consideramos o exercício como completo quando o sujeito experimental permanecer 10 minutos sem pressionar a barra.
RESULTADOS
No dia 4 de agosto de 2017 às 19h36 iniciou-se o exercício. Antes de iniciar, verificou-se a Caixa de Skinner para o uso correto e o cronômetro zerado. O exercício foi finalizado às 20h04 do mesmo dia. O experimento durou 19 minutos, e o sujeito teve 40 respostas de pressão à barra e 9 respostas de contato a barra, considerando contato a barra quando qualquer parte anatômica do sujeito estivesse em contato com a mesma. No fim da prática, o sujeito ficou dez minutos sem pressão e contato com a barra, mostrando que o comportamento se extinguiu. Neste período, o mesmo ficou andando pela caixa de Skinner e farejando as paredes da mesma. Não houve contato após a extinção do comportamento do sujeito experimental. Verifica-se que houve um número elevado de pressão em relação ao número de contato com a barra. As curvas acumuladas das respostas de pressão a barra e de contato com a mesma estão apresentadas na figura 1.
Figura 1 – Gráfico das Respostas Acumuladas de Pressão e Contato a Barra
[pic 2]
Fonte: Relatório Extinção do Comportamento (2017)
O gráfico mostra as respostas acumuladas de pressão e de contato a barra. No eixo X, está o tempo em minutos, e no eixo Y estão as respostas acumuladas. De acordo com os dados, pode-se observar que o sujeito pressionava a barra e ia até o bebedouro, mas não havia sido reforçado, por conta disso, permanecia lambendo o bebedouro. Após passar 8 minutos, o sujeito aumentou as frequências de resposta de pressão a barra, em uma tentativa de conseguir a água. A partir do 11º minuto o sujeito experimental começa a apresentar comportamentos diferentes, como morder a barra, bater com suas patas e arranhar a mesma, dando a ideia de que o sujeito ficou raivoso com o reforço que não estava ocorrendo, aumentando a resposta de pressão a barra no 15º minuto. Após várias tentativas no 16º minuto, o sujeito suspende seu comportamento de pressionar a barra e seu último contato com barra foi aos 19 minutos do exercício. Os cálculos das taxas de respostas a pressão e contato a barra estão apresentados na tabela 1.
Tabela 1 – Cálculo das Taxa de Respostas de Pressão e Contato a Barra
RPB | RCB | Tempo (minutos) | TxRPB | TxRCB |
40 | 9 | 19’ | 2,1 rs/min | 0,47 rs/min |
Fonte: Relatório Extinção do Comportamento (2017)
Os cálculos realizados foram da seguinte forma, dividiu-se as respostas de pressão a barra pelos minutos totais do exercício, diminuindo os dez minutos em que o sujeito não teve resposta nenhuma a barra, seguindo o mesmo cálculo para as respostas de contato a barra. Taxa de respostas de pressão a barra (TxRPB) = 40 RPB/19 minutos = 2,1 respostas por minuto. Taxa de respostas de contato a barra (TxRCB) = 9 RCB/19 minutos = 0,47 respostas por minuto. Após os cálculos realizados, foi realizada uma comparação com as equipes 06 e 08, segundo tabela 2.
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