RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

Adriano Claro da Silva Ferreira

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO II

TAUBATÉ – SP

2019

Adriano Claro da Silva Ferreira

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO II

Relatório Final especialmente redigido como parte dos requisitos para a conclusão do ESTÁGIO BÁSICO II do Curso de Psicologia da Universidade de Taubaté.

Professor Supervisor: Pedro Ivo Freitas de Carvalho Yahn

TAUBATÉ – SP

2019

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OBJETIVOS 4

2.1 OBJETIVO GERAL 4

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 4

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4

4 PROCEDIMENTOS 8

5 RESULTADOS 17

6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 19

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20

REFERÊNCIAS 21

ANEXOS 23

1 INTRODUÇÃO

Para efetivação da presente obra foi escolhido como campo de análise uma instituição que trabalha com pessoas em situação de uso e abuso de álcool num município de pequeno porte. O local se mostrou propício para tal estudo, tendo em vista a sua acessibilidade, como também sua diversidade populacional por meio da qual foi possível ter acesso a observação sistemática do fenômeno escolhido, bem como ainda foi possível construir um documento analítico visando delimitar e compreender a especificidade do assunto abordado, possibilitando deste modo desenvolver uma futura proposta de intervenção.

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Identificar e conceituar um fenômeno psicológico em espaços cotidianos com vistas à discriminar diferentes modalidades de intervenção psicológica adequados a tal fenômeno e, a partir desse estudo, produzir Relatório Final de Estágio; além de um Projeto de Intervenção compatível às particularidades desse fenômeno.

2.2 Objetivos Específicos

Espera-se que ao final do Estágio o aluno adquira as seguintes competências:

- Discrimine os espaços de atuação já definidos do profissional de Psicologia.

- Identifique espaços inovadores de atuação.

- Reconheça a diversidade teórica na atuação do Psicólogo.

- Identifique e conceitue o fenômeno psicológico.

-Selecione modalidades de intervenção psicológica adequadas ao fenômeno psicológico em estudo.

- Produza Relatório de Estágio e Projeto de Intervenção compatível ao fenômeno estudado.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Grupo na perspectiva sócio histórica

Utilizando como base os pressupostos teóricos da Psicologia Sócia Histórica para a compreensão do fenômeno psicológico, mostra-se necessária conceituá-la. A Psicologia Sócio Histórica segundo Bock (2001) possui como base a Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky, assim, apresenta-se como um caminho para superar as dicotomias: interno/externo; indivíduo/grupo; sujeito/sociedade.

Ao fundamentar-se no marxismo e adotar o materialismo histórico e dialético como filosofia, teoria e método, concebem: o homem como ativo, social e histórico; a sociedade como produção histórica dos homens; as ideias como representações da realidade material, a mesma se funda nas contradições que se expressam nas ideias; e por fim, a história como um movimento contraditório do fazer humano (BOCK, 2001).

Partindo desta perspectiva, compreende-se o fenômeno psicológico, de acordo com Bock (2001), trata-se de um processo que se desenvolve ao longo do tempo, um reflexo da manifestação da relação que o sujeito estabelece para com a sua realidade social, econômica e cultural. Pois a compreensão da subjetividade, o mundo interno requer a compreensão da objetividade, o mundo externo, na qual o sujeito ao transformar a realidade, constitui-se neste processo histórico.

Ao abordar os fenômenos que ocorrem no processo grupal, a princípio jaz a necessidade de defini-lo. Em geral segundo Martins (2003) os autores comumente definem grupo como uma unidade que se constituí quando os sujeitos interagem entre si e compartilham alguns objetivos e normas. Porém ao abordar a temática de grupos, Martín-Baró faz menção ao trabalho de Lane, quando considera os aspectos pessoais,a vivência subjetiva, as características grupais, a realidade objetiva, bem como o caráter histórico do grupo (MARTINS, 2003 apud MARTÍN-BARÓ, 1989 apud LANE, 1984).

Neste sentido faz se pertinente descrever o grupo escolhido para efetivação do estudo no qual segundo Campos (2004) apud Alcoólicos Anônimos (1991), definem o grupo de alcoólicos anônimos como uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.

A partir deste sentido, segundo Martins (2003)