RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE I
Por: Caroline Dias • 18/10/2019 • Trabalho acadêmico • 7.423 Palavras (30 Páginas) • 397 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE I
Estagiário (a): Caroline Dias de Souza
Professora Orientadora: Me. Máira Cristina Rodrigues
Curso: Psicologia
Ano Letivo: 2018/2
Período: 8º
Nome do estágio: Psicologia Escolar e Educacional
Local de realização: E. M. F. L.
Carga-horária total: 80 horas
Período: 31/08/2018 à 19/12/2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
RELATÓRIO FINAL: ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROFISSIONALIZANTE I
Relatório de Estágio Supervisionado Profissionalizante I, apresentado para a conclusão do 8º período do Curso de Psicologia, sob a orientação da Professora Me. Máira Cristina Rodrigues. O Estágio foi realizado na E. M. F. L. Com a duração de 80 horas.
PATOS DE MINAS
2018
1 INTRODUÇÃO
Historicamente o psicólogo tinha como fundamento na sua atuação modelo clínico dentro da escola, no qual realizava diagnóstico. Após isso, processava o encaminhamento dos alunos que apresentavam desvios de comportamento, tais como: dificuldades no direcionamento de atenção e concentração, disciplina, deficiência mental e intelectual, desestruturação familiar. Assim como outras causas que justificavam o fracasso escolar, sendo este um tema central da atuação desse profissional. (ANDRADA, 2005)
De acordo com Antunes (2008), por muito tempo o trabalho da psicologia escolar no brasil tinha como foco a realização de testes psicológicos, com objetivo de medir capacidades e habilidades, e na identificação de uma provável psicopatologia, foi modificada.
De acordo com Guzzo et al. (2012), o Brasil coloca a frequência de atuação e intervenção de psicólogos escolar no ambiente de escolas públicas como ainda visto de maneira fantasiosa, podendo levar em consideração a quantidade de profissionais nas intuições escolares, levando ainda em consideração as condições de inserção e efetividade nesses ambientes, mesmo existindo demandas ilimitadas, o que libera a implantação desses profissionais.
Segundo Cassins (2007) psicologia se constitui desde os tempos coloniais, sendo uma pratica articulada junto a educação em procura de opções para ajudar no processo educativo. Sendo assim entende o desenvolvimento ensino/aprendizagem levando como ponto de partida os saberes sobre desenvolvimento emocional, cognitivo e social, para poder assim dar um foco para equipe educativa aperfeiçoar a escolarização de seus alunos.
De acordo com Antunes (2008), psicólogo escolar tem o dever de formar parcerias com as várias partes da intuição, como a coordenação, direção, professores, comunidade, familiares, ou seja, todo um conjunto que envolve a escola. Procurando formas de agir, preventivas e transformadoras, requerendo ajustes, até mesmo mudanças, operando assim para o desenvolvimento cognitivo, humano e social de toda a comunidade escolar.
A atuação e prática do psicólogo no contexto educacional devem estar ligadas a um processo de reflexão crítica da realidade, do dia-a-dia da escola e de seus integrantes, conhecendo o aluno por meio do diálogo com todos os diversos elementos envolvidos com a aprendizagem. Neste contexto, o profissional de Psicologia assume um papel de agente de mudanças das impossibilidades, dentro da instituição, torna-se importante a aplicação dos conhecimentos provenientes da Psicologia no âmbito educacional, que contribuam com a melhoria do processo ensino-aprendizagem. A Psicologia Escolar foi reconhecida como uma especialidade, pelo CFP em 1992. Diante disso se ressalta o modelo de atuação do psicólogo.
Conforme Chamat (1998 apud Santos e Gonçalves, 2016) da importância de estabelecer vínculos e atividades que estimulam o lúdico dando para trabalhar a autoestima do aluno e potencial afetivo/cognitivo ajudando assim na aprendizagem. (SANTOS; GONÇALVES, 2016).
Segundo Barbosa (2001, p. 79, apud MACHADO, 2010) O psicólogo escolar tem a função de facilitar e interagir com o aluno; mediando o conhecimento. Dessa forma propiciar situações, como demonstra Chamat, 1998 apud Santos e Gonçalves, de estabelecer vínculos e atividades permeadas de ludicidade para trabalhar a autoestima do aluno e o potencial afetivo/cognitivo, assim auxiliando a aprendizagem. Este trabalho pode ocorrer muitas vezes através dos recursos lúdicos, onde o sujeito brinca de fazer histórias; cria estórias; dramatiza; permitindo com que, muitas vezes, resolva suas dificuldades em aprender. Chamat, 1998 apud Santos e Gonçalves ressalta ainda que o vínculo é algo que deve permear o trabalho do professor e do psicólogo, junto ao aluno.
Segundo Weiss (2001, p. 22), psicólogo escolar tem como exercício profissional aspectos emocionais, cognitivos encontrados no desenvolvimento afetivo relacionado com a aprendizagem, buscando também orientar professores e família, nesta busca orientar nos problemas efetivos que estão ligados as dificuldades de aprendizagem, que pode estar atrapalhando seu desenvolvimento escolar.
Mostra que, na atualidade, a atuação do psicólogo no ambiente escolar se dá através do direcionamento educativo, promoção de saúde, preocupando-se com demandas relacionadas à cidadania e exclusão escolar. Tudo isso, compreendendo que não há um posicionamento de neutralidade, pois toda ação é sempre mediada pelas questões éticas e políticas, dessa maneira esse profissional de Psicologia visa sua atuação como um agente de mudanças. (ANDRADA, 2005),
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