RELATÓRIO PARCIAL DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE
Por: danivic • 20/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.008 Palavras (9 Páginas) • 2.715 Visualizações
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CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVIOSIONADO EM PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE
Nome: Kimberli K. Medolago de Lima RA: C07BGC0
Nome: Yara Rodrigues F. De Souza RA: C016ID8
Nome: Danielle C. Victorino RA: C352JJ4
BAURU
2016
RELATÓRIO PARCIAL DO ESTAGIO SUPERVISIONADO EM PRÁTICAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADE
Relatório apresentado à Profª Mª.
Maria de Fátima Sanches Belancieri para a disciplina
De Práticas Sociais e Subjetividade
BAURU
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................04/05
2 METODOLOGIA...................................................................................06/07
3 DISCUSSÃO.........................................................................................08/08
4 CONCLUSÃO.......................................................................................09/09
5 REFERÊNCIAS....................................................................................10/10
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado para o cumprimento das exigências da disciplina de estagio básico “Práticas Sociais e Subjetividade” do Curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP/Bauru. Tal estágio tem como objetivo, contribuir para com o discente, visando maior compreensão das condições históricas, ideias, discursos e práticas que tornam possível a eleição de fenômenos/acontecimentos que venham a serem objetos de observação, descrição e teorização constituindo a episteme de uma época.
A partir da proposta da disciplina de estágio, foi eleito um tema específico, na qual o grupo optou por “lazer”. O tema lazer engloba alguns fenômenos como: brincar, exercício físico, relação interpessoal, prática de esportes, trabalho, e ensinar e aprender.
Para a realização do trabalho foi eleito ambientes público, tais como: praças, parquinhos, brinquedoteca, centros de esportes municipais, praça de alimentação. Nos ambientes públicos, como praças e parquinhos, apresentam os seguintes aspectos: extensos calçamentos destinados às caminhadas, e brinquedo tais como: escorregador, balanço, gira-gira, gangorra, ponte pênsil, tanque de areia, aparelhos de ginástica, vários bancos de madeira ou concreto, além de ser um lugar bem arborizado. Nas brinquedotecas e centros de esportes municipais, tem como características ambientais ser um local mais fechado, com cobertura, e/ou amplas salas equipadas com brinquedos e ambientes lúdicos, mini bibliotecas infantis além de contar com a presença de monitores estagiários. Nas praças de alimentação tem como características ambientais, mesas, cadeiras, atendentes, painel de senhas e vários transeuntes.
O fenômeno observado mostrou que as pessoas inseridas nos vários ambientes, sendo eles abertos ou fechados apresentaram comportamentos semelhantes em algumas situações.
Para a análise dos dados coletados, o grupo optou pela abordagem psicanalítica de alguns teóricos como, Sigmund Freud, Melanie Klein e Winnicott, por enfatizar a importância do meio cultural e social no desenvolvimento da pessoas e suas indicações e possíveis contribuições para as relações interpessoais.
Segundo Sigmund Freud (1856-1939) tornarmo-nos pessoas felizes é um impositivo do princípio do prazer que trazemos desde a origem e para o “pai” da psicanálise, isso não pode ser plenamente realizado. Mas nem por isso devemos [ou podemos] deixar de empreender esforços para nos aproximarmos ao máximo desse objetivo. Para Winnicott,(1968) a atividade de brincar constitui um aspecto universal da natureza humana, ainda que existam pessoas que possam estar profundamente doentes e não conquistem essa capacidade, precisando, então, de tratamento (Winnicott, 1968i, p. 63). Ao caracterizar o que deriva da ação de brincar, Winnicott dirá: O brincar facilita o crescimento e, portanto, a saúde; o brincar conduz aos relacionamentos grupais; o brincar pode ser uma forma de comunicação na psicoterapia; finalmente, a psicanálise foi desenvolvida como forma altamente especializada do brincar, a serviço da comunicação consigo mesmo e com os outros (Winnicott, 1968i, p. 63).
METODOLOGIA
Para a realização do trabalho utilizou-se a técnica da observação simples, onde é dada ao pesquisador a possibilidade de observar de maneira espontânea os fenômenos a serem pesquisados. A observação caracteriza-se pela coleta de dados que permite a socialização e consequentemente a avalição do trabalho do pesquisando.
As informações obtidas através da observação colocam o pesquisando sob a influência do que acontece na realidade, e não sob a influência de suposições, interpretações e/ou preconceitos, tais informações são mais objetivas do que as informações obtidas através da observação do senso comum. A observação pode ser utilizada em diferentes situações de aplicação da psicologia.
As observações foram realizadas por um grupo de três alunas/estagiárias e ocorreram da seguinte forma: as observadoras mantiveram-se nos locais públicos, tais como, praças públicas e brinquedotecas públicas e praças de alimentação. As alunas/estagiárias permaneceram do fenômeno a uma distância de aproximadamente cinco metros. Ao realizar as observações, as alunas/estagiárias buscavam identificar o fenômeno de atividades humanas, por meio da comunicação verbal e não verbal. Cada observador apresentou-se em lugares distintos em diversas datas e horários. As observações tiveram a duração de uma hora no máximo por dia, totalizando 20 horas para cada observador.
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