RELATÓRIO PARCIAL DO ESTÁGIO BÁSICO V EM PSICOLOGIA

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO                                                                4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA                                        5

2.1 ADICÇÃO                                                                5

2.2 DEPENDÊNCIA QUÍMICA                                                6

2.3 CODEPENDÊNCIA                                                        8

2.4 DOZE PASSOS                                                                10

2.5 INFORMAÇÕES SOBRE A PREVENÇÃO AO SUICÍDIO                12

REFERÊNCIAS                                                                14

1. INTRODUÇÃO

        Este presente relatório tem a finalidade de promover conhecimento acerca das seguintes questões que permeiam a saúde mental: adicção, dependência química e codependência, prevenção ao suicídio e o método 12 passos, muito utilizado na reabilitação de adictos.

        São inúmeros fatores que tornam um simples usuário em dependente ou adicto de substâncias químicas, entre eles o social, psicológico e genético (ou biológico), mas que não são fixos ou determinantes a todos. O ponto em comum entre eles é que todos desenvolvem prejuízos nas relações intrafamiliares, no trabalho, nas finanças e consequentemente, na saúde mental, no qual, pode vir a desencadear tentativas de suicídio.

Partindo da ideia do quanto é necessário e importante compreender o funcionamento dessas condições para então realizar debates, campanhas e toda forma de estímulos à prevenção à essas questões, que nós discorremos a respeito dos temas mencionados.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 ADICÇÃO

Adicção é um termo para se definir o vício, e geralmente está relacionado com drogas, tanto as lícitas (álcool e nicotina, bem como medicamentos diversos) e ilícitas, como cocaína, maconha, anfetaminas, calmantes, lsd, ecstasy, metanfetaminas, crack e outras. No entanto a adicção pode também significar qualquer dependência psicológica ou compulsão por jogos (bingo, pôquer), comida, sexo, pornografia, computadores, internet, vídeo games, notícias, exercício, trabalho, TV, compras e etc. Para separar a adicção de modo geral e aquela que o foco principal seja a das drogas, vamos chamá-la de drogadicção.

Uma pessoa que é dependente química (drogadicta) não consegue controlar seu desejo por álcool ou drogas, mesmo percebendo os inúmeros efeitos negativos para saúde, problemas com família e amigos, ou problemas com a polícia. O uso de drogas, principalmente as ilícitas faz com que o drogadicto envolva-se no submundo do tráfico, este ligado diretamente com o crime organizado. Um usuário pode se envolver tanto direta quanto indiretamente ao crime, e na falta de recursos para compra da droga pode começar a furtar, roubar ou mesmo se envolver no tráfico diretamente, algo cada dia se torna mais comum.

É considerada uma doença como outra qualquer, é classificada como transtorno psicológico e mental pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e deve ser tratada como problema de saúde e social, responsabilizando o Estado no controle e tratamento adequados ao dependente químico. É uma doença crônica, ou seja, afeta a pessoa por longo prazo, é recidiva (recaídas). Isso acontece devido a busca por recompensa ou alívio em seus sofrimentos, atuando como “remédio”, no qual as substâncias químicas proporcionam tal conforto.

A adicção é caracterizada pela dificuldade em controlar o comportamento, presença de fissura ou desejos, dificuldade de ficar sem a droga (abstinência) e falta de noção dos problemas causados pela droga. O dependente químico perde a noção de uma vida normal quando está ativo no uso das drogas.

Isso gera inúmeros problemas e uma vida social normalmente conturbada, comumente, tornando-se necessário procurar uma clínica de reabilitação. Chega um ponto que sentem que sua vida está desabando e é preciso recorrer à ajuda especializada. Muitas das clínicas de recuperação, oferecem esse apoio através de terapêutica e assistência médica e psicológica .

O cérebro de um viciado fica modificado pela droga de tal forma que sua ausência causa um sinal ao cérebro que é semelhante ao sinal de quando se está com fome. É como se a pessoa estivesse num estado de necessidade e usar a droga seria indispensável para a sobrevivência. O nome dado a esse fenômeno é Síndrome da Abstinência ou Fissura.

À medida que a doença se agrava, o adicto precisa de uma maior quantidade da substância, seja ela álcool ou droga. Ele passa a usar com mais freqüência, e se vê usando em situações em que eles nunca imaginaria antes. Isso influencia o organismo, agravando os sintomas corporais e alterando profundamente o metabolismo no qual a droga passa a ter uma função vital no seu equilíbrio.

Como em outras doenças crônicas a drogadicção pode acontecer em ciclos, com controle e recaídas. Sem tratamento ou sem compromisso em atividades de recuperação, a adicção é progressiva e pode resultar em invalidez ou morte.

2.2 DEPENDÊNCIA QUÍMICA

É uma condição física e psicológica causada pelo consumo prolongado de substâncias psicoativas. Devido a constante utilização desses tipos de drogas, o corpo humano torna-se cada vez mais dependente dos mesmo, tendo como consequência sintomas que afetam o sistema nervoso. Quando o indivíduo deixa de consumir, tem a sensação de ressaca, considerado um dos principais motivos que impedem o abandono das drogas por parte dos dependentes.

A dependência varia de acordo ao vício e à frequência de consumo do indivíduo. Uma das áreas mais afetadas de um dependente químico é a psicológica, alterando bruscamente a sua maneira de viver e a sua interação com a sociedade.

A dependência química é considerada uma doença crônica, que é causada pela necessidade psicológica da pessoa de buscar o prazer e evitar sensações desagradáveis, causadas pela abstinência.

À exemplo de substâncias químicas, o crack é uma que causa muita dependência, porque tem um efeito mais imediato que outras drogas, e por isso o seu consumo tem aumentado bastante nos últimos anos. Seu consumo, assim como das demais, pode levar à insanidade, a conflitos judiciais e à morte, porém há tratamento.