RESENHA DISSERTATIVA- DESCRITIVA DO TEXTO E O CÉREBRO CRIOU O HOMEM DE ANTÔNIO R. DAMÁSIO .
Por: Gabriela Freitas • 1/4/2015 • Resenha • 1.249 Palavras (5 Páginas) • 468 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA : INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA[pic 1]
PROFº CARLOS S. VERSIANI DOS ANJOS JR.
ESTUDANTE: GABRIELA GOMES FREITAS BENIGNO
RESENHA DISSERTATIVA- DESCRITIVA DO TEXTO E O CÉREBRO CRIOU O HOMEM DE ANTÔNIO R. DAMÁSIO.
OUT/2013.
Resenha descritiva do Texto Magia do Capitalismo um estudo antropológico da Publicidade de Everardo P. Guimarães Rocha. A introdução ao pensamento do autor consiste numa serie de afirmações sobre descobertas realizadas, as quais indicam que o homem não tem uma substancia e que por tanto a dita “natureza humana” seria uma invenção cultural. E que a mitologia seria uma dessas invenções humanas para dramatizações de sua realidade. “O homem é um ser do contexto” (GUIMARÃES. p. 07) Nesse capítulo, é explanado sobre a função da Antropologia Social de realizar um dialogo com as diferenças e semelhanças entre os homens e as sociedades na busca de entendê-las e como pode ser utilizada para a apreciação de um tema. No texto o tema que será discutido é o capitalismo, no entanto, a proposta do Autor é compreender e explicar o capitalismo a partir de uma outra Perspectiva diferente da abordada nos mais variados textos sobre este tema, o Livro propõe falar dessa temática por meio de sua magia, de sua imaginação analisar os símbolos que permeiam e são disseminados nesse sistema relacionando com o sistema publicitário como os “valores” do capitalismo são difundidos na sociedade e como a publicidade contribui para esse movimento possa fluir e o capitalismo poder se reinventar, se auto-regular. Além disso, é discutido os valores que são pertinentes ao capitalismo , como : praticidade, utilidade, individualidade, mercado uma ideologia em volta do consumo. Além disso, é feito uma distinção sobre produção e consumo .
O estranho mundo dos Anúncios encontramos quando nosso mundo , os circuitos sociais em que nos movemos , as famílias que nos cercam, os universos de símbolos e valores nos quais acreditamos começam a causar estranheza. De repente são abertos espaços para pensamentos ora engraçados, ora assustadores, mas sempre colocam o que está automatizado e na rotina em suspensão. Colocando a óptica em relativização , o senso agudo da observação e da desconfiança, no bom sentido, quanto às certezas da vida “o que não é” e “o que é” poderia ser chamado de ponto de vista da antropologia social. No texto é vislumbrado os valores da “sociedade do eu” e como a publicidade está intrinsecamente ligada regulação dessa sociedade. A publicidade produz um grande fascínio o mundo que nos é mostrado em cada anuncio onde os produtos são dotados de sentimentos e a morte não existe e que é muito parecido com a vida, no entanto, é diferente, pois nem tudo na vida acabam em sucesso, o cotidiano não é só felicidade absoluta e que angustia, a miséria, a dor que as fragilidades humanas são negadas. o que é mais incoerente é a sociedade pautada na razão tenha a ilusão de acreditar ou querer acreditar no impossível. A publicidade faz do consumo um projeto de vida aumentando o consumo , abrir mercados para o consumo dos produtos que é alcançado a partir do consumo dos anúncios , nos quais o que menos se vende são os produtos são vendidos estilos de vida, sensações, emoções, visões de mundo, padrões de relações humanas. Nesse texto, são mostrados os sistemas simbólicos e as condições de consumo e o significado de hábitos, praticas e instituições por nós produzidas e mantidas por meio do sistema publicitário. Após a página 36 é feito uma etnografia da profissão publicitário, nessa parte do texto, é discutido a diferença entre a profissional de vendas e o profissional de publicidade, isto é, foi feito uma delimitação do campo de trabalho do publicitário afim de não confundir seu fazer com os demais fazerem e a questão da legitimização da mesma. Uma discussão levantada no texto é qual a diferença existente entre o vendedor do produto e um vendedor de anúncios ? as diferenças conceituais como a venda de uma imagem, e a venda física, a pessoal e a impessoal, a individual e para massa são algumas das formas através das quais os publicitários marcam os espaços próprios a cada atividade. O publicitário é um vendedor de propaganda seria um vendedor mais “profundo” , mais científico, sua venda não tem mercadoria definindo hierarquicamente superior ao vendedor. No texto , existe algumas entrevistas de publicitários que definem o que é um publicitário, alguns trazem o discurso que é necessário o conhecimento acadêmico para ser um profissional da área do marketing, outros dizem que o fazer publicitário é técnico e que alguém que trabalha numa agência e domina as ferramentas e técnicas é possível realizar o trabalho de publicitário, no entanto, para como forma de legitimização é necessário a graduação, alguns relatam que a importância de se ter um diploma vai além da legitimação e ampliar os horizontes formando um profissional com o máximo de conhecimento geral possível que influenciam a criatividade , quanto mais se conhece, mais criativo será. Além disso, há outros discursos que relatam o trabalho do profissional como “resultado” do contado com o inconsciente.
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