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RESENHA DO FILME MR. JONES

Por:   •  5/9/2019  •  Resenha  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  994 Visualizações

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Atividade: Resenha do filme Mr. Jones

CLEMENTE, Adauto Silva. Concepções dos psiquiatras sobre o Transtorno Bipolar do humor e sobre o estigma a ele associado. Belo Horizonte: FIOCRUZ, 2015. Disponível em: .Acesso em 18 Jun. 2019.

MACHADO-VIEIRA, Rodrigo et al. Neurobiologia do transtorno de humor bipolar e tomada de decisão na abordagem psicofarmacológica. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre, v. 25, supl. 1, p. 88-105, Abr. 2003 Disponível em: . Acesso em 18 junho 2019. 

O presente trabalho traz alguns apontamentos a respeito do filme, Mr. Jones, assistido em sala de aula da matéria de Psicofarmacologia, a resenha terá como foco conteúdos abordados teoricamente nas aulas da matéria supracitada acima. No filme é retratada a história de Jones que é diagnosticado com transtorno maníaco depressivo cuja a definição segundo Clemente é:

  O Transtorno Bipolar (TB), também conhecido como “Transtorno Afetivo Bipolar” e originalmente chamado de “Insanidade Maníaco-Depressiva”, é uma condição psiquiátrica caracterizada por alterações graves de humor, que envolvem períodos de humor elevado e de depressão (polos opostos da experiência afetiva) intercalados por períodos de remissão, e estão associados a sintomas cognitivos, físicos e comportamentais específicos. (CLEMENTE, 2015).

Ao longo do filme é retratado a história do personagem cujo é diagnosticado com transtorno maníaco depressivo, durante o filme é apontado alguns fármacos utilizados para o tratamento do individuo acometido por este transtorno. O primeiro fármaco citado é o haldol que é indicado para o alívio de transtornos do pensamento, de afeto e do comportamento. No filme o paciente se recusa a tomar o medicamento o que acaba por fazer com que os sintomas do transtorno se mostrem presente constantemente, fazendo-se necessário o seu internamento. Os comportamentos apresentados por ele são euforia constante, hiperatividade, mudanças bruscas de humor, sintomas depressivos, comportamento fantasioso, como a vontade de voar que é a cena que marca o inicio do filme.

O mecanismo de ação do haldol, segundo o site da ANVISA é um antipsicótico do grupo das butirofenonas. Ele é um bloqueador potente dos receptores dopaminérgicos centrais, classificado como um antipsicótico muito incisivo. O haloperidol não tem atividade anti-histamínica ou anticolinérgica.

O segundo fármaco retratado no filme é o Amobarbital, usado no paciente em uma de suas internações, devido aos efeitos do transtorno, no momento em que o paciente chega ao hospital ele está muito hiperativo e euforico, é necessário então que se faça o uso do amobarbital, que é um sedativo, para que ele possa se acalmar e não ferir-se ou machucar-se ou agredir fisicamente, mesmo que sem intenção alguém devido a sua condição. A ação do amobarbital ocorre em nível do tálamo, onde inibe a condução ascendente dos impulsos nervosos para o cérebro.

O terceiro fármaco retratado no filme é o lítio que é indicado no tratamento de episódios maníacos nos transtornos afetivos bipolares. Segundo Clemente (2015):

  O lítio abriu o campo para o desenvolvimento dos estabilizadores do humor grupo de medicamentos que apresentam a capacidade de tratar episódios maníacos ou depressivos e de diminuir a vulnerabilidade a episódios futuros, do qual ele ainda é o principal representante. (p.43)

O mecanismo de ação do lítio interfere no metabolismo do inositol trifosfato, que atua na liberação do cálcio de seus depósitos intracelulares. O lítio diminui os níveis de serotonina e de norepinefrina, e altera as concentrações de dopamina, ácido g-aminobutírico (GABA) e de acetilcolina. Como Machado-Vieira et al. (2003. P.88) menciona em sua obra.

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