RESUMO: Origem e Modo de Construção das Moléstias da Mente (Psicopatogênese) - a psicopatogênese que pode estar contida nas relações familiares
Por: julyahnamc • 21/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.146 Palavras (5 Páginas) • 909 Visualizações
UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
LEDA DE LIMA
RA:B805897
PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO
RESUMO: Origem e Modo de Construção das Moléstias da Mente (Psicopatogênese) - a psicopatogênese que pode estar contida nas relações familiares
Prof: Renata Elias
São José do Rio Pardo,2016
Esta é a história dos aprendizados do autor sobre a origem e o modo de construção da mente, a psicogênese e a história dos seus aprendizados sobre a origem e o modo de construção das doenças da mente.
As terminologia gênese, psicogênese e psicopatogenese são quase que desconhecidos e não pertence ao linguajar dos psis. A palavra gênese quando usada em contexto de patologias tem o sentido de causa, sendo que etiologia também é usado para se referir a origens e causas.
Os modos de construção das moléstias da mente são mais complexos variados e com muitos enganos do que as doenças do corpo, e moléstias da mente também são transmitidas.
Nos anos de trabalho o autor usou a Teoria da prática como método.
Muito difícil estudar a patogênese, pois não se conhece a todos os fatores da gênese da mente, sabe-se que pode ser hereditário, anatômico, bioquímico, psicológicos, mas quantos mais ainda tem não sabe-se, não sabemos como os fatores agem e interagem que vem com o fato de todos agirem e interagirem desde a concepção.
Os métodos que servem ao estudo da patogênese pertencem a dois grupos: clínicos ou experimentais. O experimental seria o método perfeito se não tivesse o impedimento ético e dificuldades técnicas, PIS é difícil manter os mesmos indivíduos por muito tempo sendo observados e estudados.
O método é tudo, o conhecimento das origens das doenças da mente são confiáveis na medida exata que é confiável a metodologia usada para produzi-lo, pois a mente é construída e reconstruída durante toda a vida, sendo na infância estruturada e o resto é construído com base nesta estrutura, então estudar a gênese depende de conhecer a infância do individuo e estudar a patogênese conhecer a infância do paciente.
Como os pacientes chegam quando já teem certa idade é difícil estudar a patogênese, pois sobre o passado se diz o que quer dizer e teremos que enfrentar o conhecimento de um passado que não existe mais.
Existem condições facilitadoras para conhecer o passado, atender um paciente de 6 anos é vantajoso em relação a atender um com 35 anos, mas isso só ajuda no tempo de mão de obra. O que realmente determina as vantagens são os bons princípios do trabalho clinico.
O paciente procura a cura da doença e não uma contribuição para a ciência, no trabalho psicoterápico devemos conhecer o passado dos adultos somente por suas lembranças, trabalhando apenas com o método conhecido como reconstrutivo da mente, e conhecendo apenas o que o paciente relata não se pode saber se o que ele tem na mente é verdade ou produto de deformações produzidas pelo mesmo na necessidade de sua mente.
O conhecimento produzido pela clinica da criança tem mais credibilidade, aqui não existem restrições para entra na realidade da criança, entrevisto pais e os que tenho a minha disposição como pessoas reais, e com esse conhecimento podemos saber o presente o que será no futuro, passado.
Para o autor , as lembranças de adultos sobre a infância deveriam ser em principio inutilizadas para pesquisa da gênese e patogênese, usados apenas para fins psicoterápicos.
Descartados os métodos experimentais, as reconstruções feitas por adultos, as deduções retiradas de informações de crianças, o que resta para pesquisar a patogênese é a entrevista com os pais para um diagnostico da mente do filho.
Para se falar da gênese, particularmente da patogênese, é de suma importância ter condições favorecidas de pesquisa, para ousar falar de patogênese é preciso ter credenciamento, credenciais o autor tem de sobra.
O autor relata que sua história de profissional psi, conta que em meados de 1956 abandonou a psiquiatria por ter passado por uma experiência terrível no hospital psiquiátrico do Juqueri, onde haviam 12.000 doentes internados há 20 anos ou mais e eram atendidos por 20 médicos, onde o que fazia era aplicar eletrochoques crus, prescrever comas insulínicos, injetar substancias que produziam choques e prender pacientes em quartos forte, não havia fármacos para conte-los e tantas outras coisas horríveis, eram os tratamentos biológicos , violentos, mas os únicos existentes na época e nenhum tratamento psiquiátrico era baseado em uma teoria, eram empíricos e assim não se podia pensa-los, não podia saber como, onde quanto e nem mesmo se agiam. Não havia nada a se aprender neste lugar. Voltou então ao hospital da clinicas em busca de estágios clínicos , onde uma amiga lhe chama a fazer parte do convite que o professor Pedro de Alcantra havia feito, para que montasse um setor de psiquiatria infantil na clinica pediátrica, daí começou a atender crianças sem ter qualquer preparação anterior para isso e não ter conhecimento significou a ausência de leituras preestabelecidas dos fatos, ausência de prejulgamentos, o que ajudou na busca na mente o sentido das coisas. A linha de trabalho não seria oficial, seria licito a cada um, encontrar a sua forma de trabalhar , a sua função teórico-pratica que desejasse, não seria organicistas e sim psicodinâmicos.
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