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Resumo palestra - As quatro armadilhas da mente

Por:   •  5/10/2015  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  728 Visualizações

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As quatro armadilhas da mente humana

O autor na segunda parte do seu livro discorre sobre as quatro armadilhas da mente humana. Mesmo que não percebemos, elas podem estar presentes de maneira sutil ou não dentro de nós.

A primeira das armadilhas é o conformismo. Ele seria a arte de se acomodar, de aceitar as dificuldades. Um conformista acredita que todas as coisas que acontecem são obras do destino. São capazes de impedirem-se de lutar até mesmo pelos seus ideais, se prendem no passado.

O conformismo arrasta grande parte dos jovens e adultos, catalogada como característica doentia da personalidade. Muitas vezes nos deparamos com pessoas assim na nossa vida, não exercem suas escolhas por medo de assumir riscos, passam a imagem de que está tudo bem e não assumem suas reais dificuldades.

A segunda armadilha é o coitadismo, que nada mais é do que o conformismo potencializado, são pessoas com potencial, mas que o jogam no lixo, demonstram um complexo de inferioridade. Destaca-se que há vários níveis de operacionalidade do coitadismo. Uns são facilmente notados e outros, socialmente valorizados com traços de coitadismo. São injustos com eles mesmos, sentenciando serem imutáveis.

Muitos são humanos com os outros e não são capazes de serem consigo. Cuidam dos outros e não cuidam de si, esse é mais uma das características que notamos nas pessoas do nosso dia a dia, que se sobrecarregam de atividades, e só param quando já é tarde demais. Acabam por aprisionarem nas tramas da mesmice, bebem da fonte dos desejos, mas esquecem da fonte da ambição, dos projetos modificadores de suas vidas.

A terceira armadilha da mente é o medo de reconhecer os erros, e mais que isso, é o medo de assumir que não somos perfeitos, muito disso vem da nossa sociedade, com colaboração da mídia que, constrói e destrói. E como sabemos, vivemos em busca da perfeição, mesmo sabendo que errar é humano, quando erramos, ou quando alguém nos aponta um erro, ficamos indignados. Esperamos muitas vezes que os outros reconheçam um erro, sendo que nem sempre somos capazes de reconhecer os nossos. Há um código para ser decifrado ao falarmos de si, e não percebemos que reconhecer os erros é altamente confortante, e agradável.

A quarta armadilha, é o medo de correr riscos, que faz com que inúmeras pessoas não usem sua inteligência e acabe por enterrar seus projetos de vida, devido ao medo de correr riscos. Existir faz com que você corra riscos, e eles são muitos: de se frustrar, decepcionar, de ser traído pelos filhos, amigos, de não alcançar as expectativas. Mas sem esses riscos, não haveria poesia, criatividade, intuição, coragem, determinação. Não erraríamos, não choraríamos, não precisaríamos da humildade.

Porém, não se deve correr riscos só por correr, colocar nossa vida e de outros em risco. Só temos uma vida, ela é única. Devemos cuidar dela, e saber que realizar nossos planos, impõem riscos, mas devemos agir com responsabilidade.

Muitas vezes na verdade, se tem medo de ousar, de argumentar, de expor seus pensamentos. Devemos ousar em criar algo novo, não devemos nos prender ao medo do medo, para não comprometermos nosso futuro. Afinal,

“Dê as costas para sua dor que ela se tornará um monstro, enfrente-a

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