RESUMO: TALES DE MILETO TUDO É ÁGUA
Por: textorepostado • 12/4/2021 • Abstract • 371 Palavras (2 Páginas) • 220 Visualizações
RESUMO: TALES DE MILETO – TUDO É ÁGUA
Na tentativa de compreender o princípio de todas as coisas, aquilo de que todos os seres são constituídos, alguns filósofos pré-socráticos propuseram o princípio da unidade, onde quem primeiro se propôs a tal foi o jônico Tales de Mileto. Segundo ele, a água é o princípio de todas as coisas, motivo este que o fez declarar o porquê de a terra estar sobre a água. Tales ainda se fundamentava na realidade de natureza úmida apresentadas pelas sementes de todas as coisas. Foi dito ainda que a alma está misturada com o todo. Parece Tales ter suposto que a alma é animada, móvel, sendo essa a justificativa para que a pedra (ímã) movesse o ferro, afinal, segundo ele, essa pedra teria alma.
A ideia de Tales de que a água é o princípio de tudo tem um viés filosófico, a partir do instante em que através dela chega-se à consciência de que o um é a essência. Nesse instante, distancia-se do que é tido como percepção sensível ou a representação da pura criação pela fantasia tida em grande parte pelos gregos com as forças naturais sem unidade simples. A proposta de Tales dissocia-se de uma série de princípios e retoma o conceito de que há um universal, um ser em si e para si, de que apenas um é, estando ao mesmo tempo, em relação com o singular e com a existência do mundo.
Tal ideia pareceu absurda para a filosofia grega da época, entretanto faz-se necessária o vislumbre dessa proposta ao se ter noção de que essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas e que ela foi concebida sem imagem e fabulação, contendo o pensamento de que "tudo é um", implicando, assim, em consequências respectivas na vida de Tales, deixando-o em comunidade com os religiosos e supersticiosos, tirando-o dessa mesma sociedade e, enfim, tornando-se o primeiro filósofo grego.
Ao dizer que 'tudo é água", Tales buscou romper barreiras do conhecimento e expô-lo em conceitos, admitindo uma postura contemplativa, compassiva e lúcida a fim de refletir sobre o mundo e projetar essa transformação para o exterior. E assim o fez. Contemplando ele a unidade de tudo o que é, falou da água!
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