Relatório de visita ao CAPSad
Por: Soares.Alisson • 20/9/2018 • Trabalho acadêmico • 774 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
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Informações Gerais
Nome do local visitado: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas–CAPSad II
Endereço do local visitado: Rua Silvio Valê, Gradim, São Gonçalo-RJ
Data da Visita: 11 de novembro de 2016
Nome da psicóloga entrevistada: Ana Cristina de Aguiar Coelho
Introdução
O presente relatório refere-se à visita, realizada em 11/11/2016, ao CAPSad localizado em São Gonçalo-RJ.
Antes de iniciar o relato da experiência e da entrevista, cabe descrever de modo geral o que vem a ser o CAPS. Para tanto, as próximas linhas pretendem, de forma sucinta, contextualizar este trabalho, lançando mão do conceito retirado de um documento desenvolvido pela Coordenação de Saúde Mental e pelos Centros de Atenção Psicossocial/CAPS do município do Rio de Janeiro: “Carteira de Serviços: Centro de Atenção Psicossocial – Guia de Referência Rápida”.
“Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde mental, abertos e comunitários do Sistema Único de Saúde (SUS) e foram concebidos como a principal estratégia do processo de Reforma Psiquiátrica. Os CAPS se constituem como lugar de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico, cuja severidade e/ou persistência demandem um cuidado intensivo, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e adolescentes com sofrimento mental.” (pág. 7)
Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas (CAPSad) são um dos vários tipos de CAPS. Nele, o atendimento é direcionado, exclusivamente, aos usuários que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.
Cada CAPSad deve atender à população presente em seu território de abrangência, pré-estabelecido pelos seus agentes reguladores.
O lugar visitado, por ocasião deste trabalho, está localizado no Gradim, município de São Gonçalo – RJ e atende de segunda à sexta, de 8:00 as 18:00, cumprindo o que está previsto na regulamentação dos CAPSad II (vide: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 336/GM, de 19 de fevereiro de 2002).
Relatório
A visita aconteceu às 10h da manhã, em um dia de sexta-feira, o que tornou possível a apreciação do CAPSad em pleno funcionamento, dos funcionários em exercício de suas funções e dos usuários ali presentes. Para melhor entendimento sobre a instituição, o grupo contou ainda com uma entrevista concedida pela psicóloga local, Ana Cristina de Aguiar Coelho, o que enriqueceu, demasiadamente, o trabalho.
A conversa aconteceu em uma das salas de oficina. Depois o grupo pode conhecer as demais dependências, incluindo a sala de musicoterapia, sala de vídeo, sala de medicação, cozinha, sala dos funcionários, hall de convivência, biblioteca e recepção. Na sala de vídeo estava acontecendo uma sessão de vídeo-reflexão, que consiste em apresentar um filme aos usuários, depois fazer uma reflexão individual e, por último, compartilhar sobre os sentimentos e conclusões de cada um.
Abaixo seguem, separados por tópicos, alguns comentários da psicóloga que, na visão do grupo, foram mais relevantes para o entendimento da dinâmica de funcionamento do CAPSad.
- Lei Paulo Delgado
Já no início da entrevista, a Ana Cristina comenta sobre a lei Paulo Delgado, que fundamenta a reforma psiquiátrica no Brasil, propondo a regulamentação dos direitos da pessoa portadora de transtornos mentais. Portanto, os CAPS, de modo geral, trabalham na direção desta lei, adotando na práxis a reinserção social de seus usuários e contribuindo para a desconstrução do modelo de internação e medicalização como respostas prioritárias aos pacientes; contribui ainda para que, cada vez mais, a marginalização dos “loucos” seja extinta da sociedade brasileira.
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