VISITA TÉCNICA AO MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR)
Por: wguedes2 • 8/4/2016 • Relatório de pesquisa • 730 Palavras (3 Páginas) • 2.673 Visualizações
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA (UVA)
Campus Tijuca
ALUNO: WALLACE BEZERRA GUEDES
MATRÍCULA: 20142101798 TURMA: 1COM34A
RELATÓRIO
VISITA TÉCNICA AO MUSEU DE ARTE DO RIO (MAR)
EXPOSIÇÕES:
Evandro Teixeira: a constituição do mundo,
Rossini Perez, entre o Morro da Saúde e a África,
Rio Setecentista, quando o Rio virou capital,
Tarsila e Mulheres Modernas no Rio e
Kurt Klagsbrunn, um fotógrafo humanista no Rio (1940-1960)
DATA DA VISITA: 27/09/2015
No dia 27 de setembro de 2015, realizei uma visita ao Museu de Arte do Rio (MAR), localizado na revitalizada Praça Mauá, 5, Centro do Rio de Janeiro. O MAR está dividido em dois prédios interligados: o charmoso, elegante e eclético Palacete Dom João VI e seu edifício vizinho, bem mais moderno, com uma arquitetura que chama a atenção de quem passa por ali. O edifício antigo abriga as salas de exposição do museu, já o outro é onde se instala o chamado espaço da Escola do Olhar.
Estavam acontecendo, paralelamente, cinco exposições, que eram: Evandro Teixeira: a constituição do mundo; Rossini Perez, entre o Morro da Saúde e a África; Rio Setecentista, quando o Rio virou capital; Tarsila e Mulheres no Rio e Kurt Klagsbrunn, um fotógrafo humanista no Rio (1940-1960).
Na exposição de Evandro Teixeira, pude observar momentos marcantes da história da política brasileira. Teixeira, mostrou através de sua lente, manifestações e repressão durante a Ditadura Militar. O que me chamou muito a atenção foi o momento em que suas fotos foram registradas. É surreal você parar e pensar que em meio a tantos conflitos, existia um fotógrafo registrando cada traço da história do nosso país.
As obras de Rossini Perez, é de encantar qualquer um que visita o seu deslumbrante trabalho. Além de suas fotografias, as pinturas, as esculturas e os objetos que ali estavam expostos expandiu ainda mais o olhar crítico sobre a realidade carioca e de países a fora. O artista presenciou a destruição e remodelação do Rio de Janeiro, e com isso, registrou construções que sumiram da paisagem carioca. Uma bastante significativa foi a do Palácio Monroe, que foi projetado incialmente para ser o pavilhão do Brasil na exposição universal de 1904. Rossini foi além dos quadros e pinturas. Ele exibiu em sua exposição cadernos de anotação, móveis, relógios, azulejos, espelhos que abriu a visão sobre as transformações ocorridas na cidade.
A aula de história do Rio de Janeiro não parou nas obras de Rossini Perez. A exposição Rio Setecentista, quando o Rio virou capital mostrou claramente o surgimento da capital brasileira, o Rio de Janeiro. Esta obra conta a história das transformações no Rio de Janeiro, no século XVIII, por meio de muitas gravuras, documentos originais, objetos, imagens religiosas, como as diversas de São Sebastião que é relacionado ao nome da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, pinturas e obras de arte contemporânea que, também fizeram parte dessa mostra. Além de expor a transferência da capital para o Rio, mostrou também, os feitos como a descoberta das minas de ouro no país, as invasões francesas e a execução de Tiradentes.
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