Relatório do Estágio Básico V

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SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA

FACULDADE DE ROLIM DE MOURA – FAROL

CURSO DE PSICOLOGIA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO V

ROLIM DE MOURA

2016

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SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA

FACULDADE DE ROLIM DE MOURA – FAROL

CURSO DE PSICOLOGIA

Ana Paula Cardoso

Fabiane da Silva Gea

RELATÓRIO DO ESTÁGIO BÁSICO V

Trabalho apresentado a Faculdade Rolim de Moura, FAROL, do Curso de Psicologia VII Período, para obtenção de nota parcial na disciplina de Estágio Básico V, ministrada pela professora Esp. Ana Lúcia de Arruda Silva.

ROLIM DE MOURA

2016

SUMÁRIO[pic 5]

1 INTRODUÇÃO        

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        

2.1 Psicodiagnóstico        

2.2 Entrevista Clínica        

2.3 Anamnese        

2.4 Bulling        

2.5 Relacionamento Interpessoal        

2.6 Sexualidade        

2.7 Testes Psicológicos        

2.8 Entrevista Devolutiva        

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

ANEXOS        

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1 INTRODUÇÃO

O estágio básico é uma das modalidades de estágio prevista nas diretrizes curriculares dos cursos de Psicologia, conforme resolução de 08 de maio de 2004 publicado no DOU nº 94, de 18/05/2004, seção 1, págs. 16/17. Configura-se como um conjunto de práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e competências em situações de complexidade variada, representativas do efetivo exercício profissional, sob a forma de estágio supervisionado.

O estágio básico deve consolidar e articular competências previstas no núcleo comum, o qual estabelece uma base homogênea para a formação no país e uma capacitação básica para lidar com os conteúdos da Psicologia, enquanto campo de conhecimento e de atuação (art. 7°).

A realização do estágio básico V foi dado através da anamnese, testes psicométricos para o melhor entendimento do psicodiagnóstico. No dia 17/02/2016 foi realizada a primeira supervisão para organização do estágio.  No dia 23/02/2016 foi feito o estudo e análise da anamnese.  No dia 29/02/2016 foi realizada a primeira sessão, onde utilizou-se da anamnese como entrevista inicial para obter dados pessoais e história de vida da paciente. Dia 15/03/2016 foi realizada a supervisão da sessão de anamnese e estudo e análise dos testes AC (Atenção Concentrada) e IFP (Inventário Fatorial de Personalidade). Dia 21/03/2016 Realização da segunda sessão, aplicação do teste AC e IFP. Dia 04/04/2016 Supervisão da segunda sessão e correção dos testes. Dia 12/04/2016 Realização da terceira sessão, aplicação do teste IHS (Inventário De Habilidades Sociais). 18/04/2016 Supervisão para correção dos testes e elaboração da síntese dos resultados. Dia 16/05/2016 Entrevista devolutiva.

O estágio básico V foi realizado com uma acadêmica de vinte e sete (27) anos, estudante do I período de psicologia, onde a mesma foi voluntária no processo de realização do Psicodiagnóstico, tendo início num primeiro momento com a entrevista de anamnese, seguido por testes psicológicos em datas variadas, a fim de coletar conteúdos para uma breve avaliação de atenção concentrada, personalidade e habilidades sociais.  

O processo psicodiagnóstico se faz importante para assessorar na compreensão global da personalidade, uma maneira de investigar o indivíduo em seu dinamismo psíquico, suas funções cognitivas e mentais através de técnicas como entrevistas e aplicações de testagem psicológica. O psicodiagnóstico tem por objetivo compreender o ser humano em sua mais profunda subjetividade, no entanto, é necessário que o profissional haja com ética e respeito ao indivíduo, não o rotulando, mas que o descreva levando em consideração o seu desenvolvimento e sempre aberto a novas considerações.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Psicodiagnóstico

O psicodiagnóstico é um método científico, que utiliza técnicas e testes psicológicos, em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de suposições teóricas, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prevenir seu curso possível, informando os resultados, na base dos quais são propostas soluções, se for o caso. Deve partir de uma classificação prévia de hipóteses que serão confirmadas ou refutadas através de passos predeterminados e com objetivos precisos (CUNHA et al, 2000).

2.2 Entrevista Clínica

A entrevista clínica não é uma técnica única. Existem várias formas de abordá-la e utilizá-la, conforme o objetivo peculiar da entrevista e a orientação do entrevistador. Ela é usada para delinear e avaliar aspectos pessoais, relacionais ou sistemáticos, em um processo que visa a fazer sugestões, encaminhamentos ou propor algum tipo de intervenção em benefício das pessoas entrevistadas (CUNHA et al, 2000).

2.3 Anamnese

Para Cunha et al (2000) a anamnese é uma reconstituição global da vida do paciente, como um termo referencial em que a problemática momentânea se enquadra e ganha significado, a anamnese é delineada de forma sistemática e formal, portanto a história pessoal deve ser enfocada de acordo com os objetivos do exame, do tipo e idade do paciente, fazendo-se necessário a queixa e a história clínica do paciente para definir a estrutura da história pessoal indispensável, pois é praticamente impossível coletar dados completos sobre a vida de um paciente.