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Relatório nível Operante

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Por:   •  7/12/2014  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  416 Visualizações

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SUMÁRIO

Descrição da atividade experimental..........................................................................................4

Objetivos.....................................................................................................................................7

Análise dos resultados.................................................................................................................8

Representação dos resultados....................................................................................................10

Anexos......................................................................................................................................12

Referências bibliográficas.........................................................................................................13

1. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE EXPERIMENTAL

O nível operante consiste na observação do comportamento do sujeito experimental, antes que qualquer operação experimental seja introduzida, modificando o mesmo.

A prática foi iniciada às 16 horas e 41 minutos e terminou às 17 horas e 11 minutos do dia 31 de outubro de 2014. Os experimentadores higienizaram as mãos com sabão líquido antisséptico presente no laboratório. A aparelhagem foi verificada, a caixa foi ligada, a chave de controle do bebedouro foi colocada na posição manual, este foi testado e depois a concha foi enxugada, em seguida o animal foi retirado da gaiola viveiro e introduzido na caixa de Skinner.

Foi utilizado o cronômetro digital do celular de um dos experimentadores, dado que o cronômetro da caixa utilizada não estava funcionando corretamente; uma folha de registro e uma caneta para cada membro da dupla de experimentadores. Foi anotado com um X na folha de registro o número de vezes que o sujeito pressionou a barra em cada um dos minutos sucessivos. Só foram consideradas respostas de RPB (resposta de pressão à barra) quando o sujeito experimental deslocou a barra com uma ou mais patas dianteiras ou com a mandíbula, produzindo o clique do micro interruptor.

Na outra coluna da folha de registro, foi anotado também os outros comportamentos do animal: limpar-se (L): quando o sujeito esfrega as patas dianteiras na cabeça, focinho e/ou outras partes do corpo, duas ou três vezes. A cada 3 esfregadelas foi registrada uma nova ocorrência; tocar a barra (TB): quando o sujeito apenas toca a barra com uma ou duas patas dianteiras ou com o focinho, porém sem produzir o clique característico; andar (A): quando o sujeito desloca-se de um ponto para outro ponto da caixa, utilizando as 4 patas; parar (P): quando o sujeito flexiona as 4 patas deitando-se sobre as mesmas, ou encolhe-se num dos cantos da caixa, sem que haja o registro de outros movimentos. A cada 2 segundos de duração deste comportamento, foi considerada uma nova ocorrência; erguer-se (E): quando o animal levanta-se nas patas traseiras aproximando o focinho do teto ou do topo das paredes da caixa; farejar (F): quando o sujeito aproxima o focinho, enrugando-o sobre o piso, as paredes, a barra e/ou sobre o bebedouro. A cada 2 segundos de duração deste comportamento, foi contabilizada uma nova ocorrência.

Os comportamentos foram registrados em intervalos de 1 minuto e o critério de término da prática foi o registro dos operantes acima citados durante 30 minutos.

O sujeito experimental utilizado foi o Rattus novergicus, raça Wistar, um rato albino com alta sensibilidade do aparelho respiratório, limpo, fácil de cuidar, pequeno e domesticável. O sujeito experimental era ingênuo. O rato é adulto jovem, com idade aproximada de 3 meses e torna-se maduro sexualmente entre 90 e 110 dias de idade. Seu período de gestação é de 21 a 23 dias.

A ninhada dessa raça varia de 3 a 15 filhotes. Nascem sem pelos, cegos, ouvidos fechados, rabo curto e as patas não desenvolvidas. O desmame ocorre entre o 21º e 28º dia, a temperatura corporal é de aproximadamente 37,5 º C e a frequência respiratória é de 210 vezes por minuto. Tem uma sobrevida de 2 anos e se as condições forem favoráveis ele vive até 3 anos. É suscetível a doenças.

O animal foi legalmente adquirido e a sua retenção está de acordo com as regulamentações federais e locais. Não obstante, a instituição não conta com um bioterista devidamente treinado para cuidar dos animais e acompanhar as práticas experimentais.

O ambiente de experimentação foi o Laboratório de Psicologia Experimental da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS). O laboratório possui vinte bancadas de mármore, cada uma com uma caixa de Skinner (ELT - 02) e dois bancos onde se dispõem as duplas de alunos. A bancada utilizada foi a de número 09.

A caixa de Skinner utilizada possui dois componentes: uma câmara experimental que possui uma barra móvel em seu interior, uma tela de vidro, barras de ferro no piso, um orifício onde pode ser fixada a argola, uma lâmpada e um painel de vidro móvel que possibilita a observação; e um painel de controle que contém cronômetro digital, contador da cobaia, contador de reforço, botões de 1 a 4 para modular os estímulos luminoso e sonoro, teclas zeradoras: tempo, cobaia e reforço, botões de estímulo aversivo, chave do bebedouro e tecla de liberação do reforço.

As variáveis dependentes (VD), variáveis que são afetadas pela manipulação das variáveis independentes, nesse experimento são os comportamentos do sujeito experimental: limpar-se, tocar a barra, pressionar a barra, andar, parar, erguer-se, farejar e defecar. As variáveis independentes (VI) são as variáveis manipuladas pelo experimentador, que afetam as variáveis dependentes: privação de água (40 horas) e o ambiente novo onde o sujeito experimental é colocado (caixa de Skinner).

O problema da prática experimental foi: “quais comportamentos aparecem com mais frequência durante a prática, considerando-se um ambiente novo para o sujeito experimental e sem que haja a programação de consequências para quaisquer operantes?”

A hipótese é que os comportamentos que já pertencem ao repertório do sujeito (farejar, levantar, limpar-se, erguer-se) tenham maior frequência que os comportamentos de tocar a barrar e pressionar a barra, que serão reforçados em práticas posteriores. (Moreira e Medeiros, 2007).

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