Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias
Abstract: Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brunoreizao • 3/11/2014 • Abstract • 904 Palavras (4 Páginas) • 256 Visualizações
Reportagens Marcello de Andrade e Paula Dias ? JB ? 26/3/04.
Maioria dos moradores teme pela desvalorização dos imóveis, mas prefeitura dá andamento ao projeto.
O projeto de construção de uma escola, num condomínio do Itanhangá, tem sido motivo de preocupação para os moradores. Localizado
na estrada de Jacarepaguá, em meio à Floresta da Tijuca, o condomínio Village da Floresta enfrenta a proposta da prefeitura de construir
uma escola municipal de ensino médio em suas dependências. A maior parte dos moradores não concorda com a ideia. Eles temem pela
desvalorização dos imóveis e pela segurança.
O deputado federal Eduardo Paes, a convite dos moradores, participou de duas reuniões no condomínio, na primeira quinzena de março.
Paes prometeu analisar o caso perante à Secretaria de Educação. Agora, a decisão estará a cargo da Rio Urbe.
O terreno que poderá abrigar a escola tem cerca de 1.500 metros quadrados e atualmente abriga um jardim de eucaliptos e uma quadra
de futebol society. Até 2002, todo condomínio na Barra era obrigado a ceder espaço para o poder público. O síndico Frederico Coutinho,
entretanto, pondera que isso não significa que o local seja apropriado para abrigar uma escola.
O arquiteto e decorador Eder Meneghini, de 43 anos, aprova a instalação da instituição, que traria melhorias para o condomínio ?
inclusive promovendo a pavimentação do local.
- As pessoas têm que entender que abrigaremos uma escola, e não um presídio. E as pessoas que compraram terrenos aqui, há 20 anos,
sabiam que poderiam dividir espaço com uma escola ? ele diz.
A Secretária Municipal de Educação Sônia Mograbi, diz que o local deverá abrigar uma escola-padrão de ensino fundamental.
- O projeto está sendo elaborado. Tão logo fique pronto, será apresentado à comunidade, inclusive aos moradores do condomínio ? ela
explica.
Bullying, a agressão silenciosa que cresce nas escolas
LAURA ANTUNES / O GLOBO / MAR-2004.
X, de 11 anos, começou a perder o interesse, no ano passado, em assistir às aulas na escola Municipal Embaixador João neves da
Fontoura, em Rocha Miranda, e a apresentar uma tristeza profunda, detectada pelos professores. A razão estava dentro da própria sala
de aula. X era constantemente ridicularizada pelos colegas por causa do cabelo crespo. O constrangimento, à primeira vista uma
inocente brincadeira de criança, passou a prejudicar o desempenho da menina.
A humilhação sofrida por X é um caso exemplar de bullying ? comportamento agressivo apresentado por grupos de alunos contra um ou
mais colegas em situação de desigualdade. Esse tipo de situação se tornou alvo de um amplo trabalho realizado por uma equipe da
Relatório - Metodologia Específica 15/08/2014 15:36
Página: 2/3Associação Brasileira de Proteção à Infância e à Adolescência ? ABRAPIA, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Ibope e
Petrobrás.
Durante o ano passado, 5875 alunos, entre 10 e 19 anos, da 5ª a 8ª série, de 11 escolas cariocas (nove municipais e 2 particulares), das
zonas Sul, Norte e Oeste foram entrevistados. O resultado, segundo os responsáveis pelo estudo, impressionou: 40,5% desses alunos
admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de bullying ? 16,9% como alvos, 10,9% como alvos e autores e 12,7% como
autores.
A partir do resultado do levantamento ? que acabou transformado no livro: Diga não para o bullying, integrantes da ABRAPIA
promoveram encontros com alunos e professores dessas escolas.
Esse tipo de comportamento ocorre mundialmente. Há casos tão
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