Resenha Filme - História da Loucura
Por: Layla Farias • 17/4/2020 • Resenha • 961 Palavras (4 Páginas) • 235 Visualizações
FACULDADE DAS AMÉRICAS
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
LAYLA FARIAS - 115719
REGIANE OLIVEIRA - 11183
VITORIA MORAES - 117971
A HISTÓRIA DA LOUCURA
SÃO PAULO
2020
FACULDADE DAS AMÉRICAS
BACHARELADO EM PSICOLOGIA
LAYLA FARIAS - 115719
REGIANE OLIVEIRA - 11183
VITORIA MORAES - 117971
A HISTÓRIA DA LOUCURA
Trabalho desenvolvido no curso de Psicologia FAM
Para a disciplina de Políticas Públicas de Saúde Mental
E Assistência social, sob orientação da Prof. Elvira Filipe.
SÃO PAULO
2020
Atividade avaliativa sobre História da Loucura e resenha do Filme,
Um estranho no ninho 1975, lançado em 28 de maio de 1976, Brasil,
Direção: Milos Formam.
O impressionante filme um estranho no ninho conta a história do polêmico personagem Mc Murphy, acusado de estupro, cinco prisões por agressão e outros crimes, o personagem não gostava de trabalhar e fingiu ter problemas mentais para não ficar na prisão, sendo assim encaminhado para um hospital psiquiátrico para avaliar se era portador de alguma doença mental. Mc Murphy ao chegar ao hospital demonstra estar animado por esta naquele local, visivelmente imagina que terá uma rotina com mais regalias do que na prisão, mas se surpreende ao perceber que o lugar é controlado pela enfermeira chefe, onde lidera o grupo de pacientes internados através de regras e rotinas rígidas impostas pela direção do hospital.
No decorrer do filme podemos ver o sofrimento desses pacientes que são confinados, totalmente longe do convívio social, sem a menor expectativa de melhora ou de um dia voltar para suas vidas que deixaram do lado de fora, estão ali pois são considerados loucos e quem recebe essa classificação se torna mais conveniente que não fique no meio da sociedade, ainda mais naquela época dos anos 70. Eles estavam enclausurados mais para defender a sociedade da loucura deles que era vista como perigosa do que para serem realmente tratados para mais tarde serem reinserido novamente na sociedade. Os pacientes sempre aparecem na mesma rotina, mesmos jogos e tudo isso sempre orquestrado pela enfermeira chefe, que conduzia tudo como se fosse uma capitã, sempre dizendo o que era para ser feito e como era para ser feito, nada ali era feito para curar ou tratar e sim para mantê-los ali, enclausurados, assim como vimos nas aulas da história da loucura, a sociedade não sabia como lidar com a desrazão, então melhor seria manter esses longe dos olhos das pessoas consideradas “normais”.
Os pacientes são infantilizados em vários momentos, isso se torna nítido quando um dos pacientes durante uma sessão em grupo exige que a enfermeira lhe entregue seus cigarros e ela o reponde rispidamente e o manda sentar, cansado de ser tratado daquele jeito ele mesmo reponde que não é mais criança para ser tradado como tal e grita para que seja ouvido, toda essa reação calorosa gera uma agitação entre os pacientes, onde MC Murphy quebra o vidro da enfermaria para pegar os cigarros, causando uma cena de muita violência, os envolvidos são retirados e levados para outro ambiente onde são submetidos a um procedimento que os deixariam mais calmos, podemos perceber que o hospital culpabiliza os pacientes para que assim seja instalado um sentimento de dependência, como se aquilo realmente fosse curá-los.
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