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Resenha Livro Psicose

Por:   •  29/11/2018  •  Resenha  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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Psicose: resenha crítica sobre a obra

Thays Alessandra Seyferth[1]

Cintia Adam[2]

        O romance clássico de Robert Bloch (1917 – 1994), escrito originalmente em 1959 e responsável por inspirar uma das maiores obras cinematográficas de suspense, o filme “Psicose” (1960), do renomado cineasta Alfred Hitchcock (1899 – 1980), conhecido mundialmente pela cena em que Mary Crane é assassinada no chuveiro, ganhou uma nova edição em 2013, realizada pela editora Darkside books, com tradução de Anabela Paiva.

        O filme de Hitchcock sem dúvidas é envolvente porém, como ocorre na maioria dos casos, o livro se sobressai. Trata-se de uma história fascinante, onde são mostradas as visões tanto da vítima Mary e de seu contexto social quanto do assassino Norman.

        A narrativa realmente consegue prender o leitor e estimula-o a ler até ser capaz de solucionar os diversos mistérios envolvidos, o que torna a leitura difícil de abandonar. Por fim, o desfecho é surpreendente e leva-nos a instigar a mente humana, bem como sua capacidade de criar realidades paralelas a fim de camuflar traumas vivenciados.

        A trama inicia-se quando o imaturo Norman Bates, de 40 anos, discute com sua mãe, Norma Bates, uma senhora rabugenta e superprotetora. Em meio à discussão, um hóspede chega ao motel o qual mantém. Norman cuida de sua recepção.

        A hóspede era Mary Crane, uma mulher de 27 anos, que fugira com 40 mil dólares oriundos do escritório onde trabalhava. O dinheiro deveria ser depositado no banco, mas seus planos eram quitar a dívida de seu namorado, Sam Loomis, que conhecera durante uma viagem e residia em Fairvale, para que pudessem se casar e viver com dignidade.

        Sua irmã, Lila, com quem dividia o apartamento, viajara, e seu chefe não descobriria nada até segunda-feira. Assim sendo, Mary parte em direção à Fairvale, mas, durante o trajeto, erra o caminho e decide repousar no motel de Bates, registrando-se como Jane Wilson.

        Mary janta com Norman e, durante a refeição, este lhe conta sobre as enfermidades mentais da mãe, afirmando ser culpa sua por não tê-la deixado se casar novamente quando seu pai os deixou. Após o jantar, Bates vai ao seu escritório e Mary, ao seu quarto, onde reflete e resolve devolver o dinheiro. Após a decisão, vai para o chuveiro, onde é morta a facadas por uma senhora idosa.

        Em seu escritório, Norman observa sua hóspede furtivamente e acaba por adormecer. Quando acorda, nota que o chuveiro ainda está ligado. Ao investigar o fato, encontra o cadáver de Mary e lembra-se que sua mãe, que proibia o contato do filho com mulheres, também possuía as chaves do motel. Ela matara Mary.

        A fim de proteger sua mãe, doente e incapaz de responder por seus atos, Norman se desfaz das provas da crime, afundando o corpo em um pântano e limpando o quarto onde Mary se hospedara.

        Uma semana após o assassinato, Sam é visitado por Lila e pelo investigador Milton Arbogast, contratado pelo escritório em que Mary trabalhava, desejando obter informações sobre Mary. Ao constatar que Sam não sabe de nada, Lila deseja comunicar o caso às autoridades, mas Arbogast lhes pede mais um dia de investigações.

        No dia seguinte, o investigador lhes telefona, dizendo ter descoberto que Mary estivera no Motel Bates e, segundo Norman, havia saído no dia seguinte. Arbogast promete retornar assim que interrogasse a velha sra. Bates, que avistara na janela da casa.

        Norman não queria permitir o interrogatório, pois sabia o que sua mãe faria, mas não havia escolhas. Ao entrar no quarto de Norma, Arbogast é assassinado, assim como Mary. Novamente, Norman joga o corpo no pântano, assim como o carro do investigador.

        Como Arbogast não retornara, Sam e Lila entram em contato com o xerife local, Chambers, que liga para Norman. Bates confirma que o investigador estivera no motel, mas partira para Chicago. Precipitadamente, Chambers conclui que Arbogast era um charlatão que havia encontrado o dinheiro e fugido com ele, afinal, mentira sobre ter avistado a mãe de Bates, que cometera suicídio junto com o namorado, Joe Considine, 20 anos atrás.

        Lila questiona-se se o investigador não haveria realmente avistado uma mulher, e se ela não seria Mary. Com a hipótese, convence o xerife a investigar o motel, mas este não encontra nada. Insatisfeita, vai pessoalmente ao local, acompanhada de Sam.

        Ao revistar o quarto onde Mary esteve, encontram um de seus brincos, manchado de sangue. Lila deseja ir de imediato até a casa, convencida de que sua irmã está lá, mas Sam a convence de procurar o xerife. Sam fica no motel, para não levantar suspeitas.

        Norman ouvira a conversa dos dois, e sabia de seus planos, mas manteve isso em segredo. Ao conversar com Sam, revela viver com a mãe, que não estava morta, pois tinha a retirado de sua cova e a feito reviver. Neste momento, revela ter ouvido a conversa entre Sam e Lila, assim como tê-la visto ir em direção à casa. Em seguida, Bates atinge Sam com uma garrafa, o deixando inconsciente. Horas depois, Sam é acordado pelo xerife Chambers, que voltara ao motel em busca de Sam. Lila ainda estava na casa.

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