Resenha do Artigo Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional
Por: Gabriel Barreto • 22/9/2019 • Resenha • 1.045 Palavras (5 Páginas) • 334 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA- UNEB
PRÓ - REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO - PROGRAD
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS-DCH – CAMPUS I - SALVADOR
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Resenha do artigo Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional
Gabriel Barreto dos Santos
Paulo Mateus Santos França
SCROFERNEKER, Cleusa Maria Andrade. Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional. Revista FAMECOS. Porto Alegre. Nº 31. Dez., 2006
O artigo Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional, lançado pela Revista FAMECOS, procura evidenciar a importância da comunicação organizacional para as organizações, preocupa-se em descrevê-la e redefinir o seu campo de abrangência. O objetivo do artigo é resgatar as diferentes perspectivas, seja do ponto de vista das teorias, seja do ponto de vista dos autores.
A autora dividiu o artigo em três tópicos: Introdução, As teorias de comunicação organizacional e A Comunicação organizacional na perspectiva dos autores. Ela começa a Introdução, classificando a comunicação como parte da vida de cada indivíduo, independentemente de sua vontade. Segundo a autora, “A comunicação manifesta-se de diferentes formas, impregnadas de significados, que necessitam ser (re)interpretadas.” A autora também afirma que “a comunicação implica em trocas, atos e ações compartilhadas, pressupõe interação, diálogo e respeito mútuo do falar e deixar falar, do ouvir e do escutar, do entender e fazer-se entender e principalmente do querer entender.”
Scroferneker, compilou as definições de diversos trabalhos como WOLTON, 2006. MARCONDES FILHO, 2004, PUTNAM, PHILLIPS e CHAPMAN, 2004 e afirmou que a seleção dos autores e das definições, que seguem uma ordem cronológica a partir de 1980, deveu-se ao fato de que a partir dessa década assiste-se “[...] uma reviravolta no conhecimento acadêmico da comunicação organizacional” (PUTNAM, PHILLIPS e CHAPMAN, 2004, p. 79).
No primeiro tópico, As teorias de comunicação organizacional, a autora descreve a evolução das teorias e apresenta algumas, tais como:
A teoria Moderna ou Empírica, que teve os seus objetivos voltados para a medição e controle e a sua ênfase estava no empirismo quantitativo.
A teoria Naturalista, que considerava que a realidade organizacional era fruto da construção social e se revelava a partir de uma “verdade” que estava fora dela.
A teoria Crítica, que afirma que a organização é vista sempre como uma arena de conflitos e o reflexo deles é a realidade organizacional, sendo considerada como um “instrumento de dominação e opressão”.
A teoria da administração, baseada em equipes, se caracteriza, principalmente, pela comunicação organizacional multidirecional e dá destaque ao papel dos líderes, identificados como responsáveis por gerar grupos e/ou equipes de trabalhos fortes e coesos.
A autora conclui que a breve síntese das teorias apresentadas evidencia que a comunicação organizacional dispõe de um arcabouço que lhe permite figurar como importante área de pesquisa, embora ainda se perceba certo descaso entre os pesquisadores da área de Comunicação que lhe atribuem um caráter predominantemente instrumental.
No segundo tópico, A Comunicação organizacional na perspectiva dos autores, a autora afirma que a comunicação organizacional abrange todas as formas/modalidades de comunicação utilizadas e desenvolvidas pela organização para relacionar-se e interagir com seus públicos.
A partir de então, Scroferneker apresenta as definições de alguns autores como:
Hall (1984), que aborda os fatores que afetam o envio, o recebimento, a percepção e as interpretações das comunicações na empresa.
Kreps (1990), que diz que Comunicação Organizacional é um processo no qual, membros da organização são formados pelas informações pertinentes.
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