Resenha do filme treinado para matar

FACULDADE DE CIENCIAS APLICADAS DR. LEAO SAMPAIO

Professor: Italo Pinheiro

Ênfase em Gestão: Psicologia Institucional

Psicologia                                                          107.7

Analise do filme ‘NASCIDO PARA MATAR’

Antonia Carolinny

Daniela Pereira

Juazeiro do Norte, 09 de Março de 2015.

Instituições são locais, tais como salas, conjuntos de salas, edifícios ou fabricas em que ocorre atividade de determinado tipo assim como no filme do diretor Stanley Kubrick : Nascido para matar  o sargento Hartman logo nas primeiras cenas do filme especifica que ali e um local onde se ensina a ser fuzileiro naval, ensina a matar.

Vemos que os aspetos centrais da trama estão ligados diretamente com as instituições totais quando diz que em primeiro lugar todos os aspectos da vida são realizados no mesmo local e sob uma única autoridade que no caso no filme se passa quase sempre no mesmo local que e o quartel de treinamento e sob uma única autoridade que e o sargento Hartman. Já em segundo lugar, diz que cada fase diária e realizada na companhia de um grupo, todos elas tratadas da mesma forma e obrigada a fazer as mesmas coisas em conjunto, no filme os soldados são obrigados a conviver em um grupo ( cada um com sua individualidade) e fazer as mesmas coisas em conjunto como por exemplo o treinamento, a oração do fuzil, etc. E em terceiro, todas as atividades são rigorosamente estabelecidas em horário como hora pra dormir  e hora pra acordar, sempre em grupo.

Nas instituições totais, existe uma divisão básica entre um grande grupo controlado, que podemos denominar o grupo dos internados, e uma pequena equipe de supervisão, onde no filme consideramos como o grupo dos internados controlados por o sargento Hartman que passa a imagem de ser superior (equipe dirigente) onde são obrigados a seguir regras, sofrer agressões verbais e psicológicas fazendo os mesmo sentir-se inferiores, fracos, assim como perder o direito a liberdade de escolha.

No filme notamos a mortificação do eu assim que o sujeito passa por o processo de institucionalização, quando ao adentrar a instituição o sujeito e imediatamente despido do apoio dado por tais disposições que no filme encontramos na cena em que os indivíduos são obrigados a conviver em grupo fazendo com quer aprendam a conviver com as diferenças, onde muitas vezes ao errar passam por humilhações, ofensas que muitas vezes desumanizam o individuo como o personagem do Pyle, apontado como um perdedor por o sargento, degradando o seu eu.  

No filme encontramos claramente um processo de homogeneização, que e quando o sargento deixa bem claro que naquele quartel todos são iguais, eliminado qualquer diferença existente. Notamos também no filme assim como nas instituições totais, um sistema de privilégios, como por exemplo, quando o personagem cowboy, bola de neve e hilário faz tudo de acordo com as regras da instituição demonstrando assim obediência, onde como recompensa recebe elogios do sargento e passam a ser nomeados em cargos dentro da instituição.

Ao contrario temos o exemplo constante do personagem Pyle que não demonstra boa conduta, desobedecendo às regras ou não realizando as atividades exigidas para um soldado em treinamento conhecido como processo de intransigência, sendo por muitas vezes punidos severamente e sendo exposto ao ridículo acaba não suportando a pressão e surtando, vendo como única saída à vingança onde em uma cena marcante mata o sargento que tanto o humilhava e acaba se suicidando.  

Nas instituições cria-se ‘gírias’ para identificar um soldado e encontramos essas mesmas gírias sendo usadas no filme, que na primeira cena onde os soldados estão sendo apresentado, o sargento Hartman apelida cada, assim como ordena que os internos nomeia as suas armas com nomes femininos.