Resenha livro mentes perigosas
Por: betinamt • 20/4/2015 • Resenha • 566 Palavras (3 Páginas) • 648 Visualizações
A autora Ana Beatriz Barbosa Silva, em sua introdução ao livro cita uma interessante fabula com o intuito de demonstrar como é a natureza dos psicopatas. Ela afirma que a idéia de escrever sobre os psicopatas surgiu em razão do momento violento, desumano e marcado por escândalos que abatem a todos nos, mas também serve como um alerta aos desprevenidos quanto à ação destruidora desses indivíduos.
No primeiro capítulo ela relata sua participação em uma importante palestra com o tema: o que é consciência, segundo o professor palestrante daquela noite: ESTAR consciente é fazer uso da razão ou da capacidade de raciocinar e de processar os fatos que vivenciamos. Para a autora , a consciência não é um comportamento em si, nem mesmo é algo que possamos fazer ou pensar. A consciência é algo que sentimos. Ela existe, antes de tudo, no campo da afeição ou dos afetos. Mais do que uma função comportamental ou intelectual a consciência pode ser definida como uma emoção. Ela fala ainda quando as pessoas agem com consciência sem antes mesmo pensar, e simplesmente agem, e também explana sobre a consciência genuína.
Em seu segundo capitulo Ana fale sobre os psicopatas frios e desprovidos de consciência, e que ao contrario como pensamos eles são fisicamente iguais a nos e vivem entre nos. Muitos seres humanos são destituídos desse senso de responsabilidade ética, que deveria ser a base essencial de nossas relações emocionais com os outros. É difícil acreditar, mas há aqueles que jamais sentiram o sentimento de culpa ou remorso ao magoar alguém ou em casos extremos ao tirar a vida de alguém. Estes utilizam “disfarces” tão perfeitos que realmente pensamos que são seres humanos como nós. Pensamos que os psicopatas são pessoas com algum quadro de doença mental, e até mesmo o significado da palavra psicopata, leva ao entendimento de um indivíduo com alguma doença mental. Ao contrário disso, os atos criminosos praticados por estes não provêm de mentes adoecidas, mas sim de um raciocínio frio e calculista combinado com uma total incapacidade de tratar as outras pessoas como seres humanos pensantes e com sentimentos.
A autora com o intuito de nos alertar como são os psicopatas os descreve da seguinte forma, eles costumam ser espirituosos e muito bem articulados, tornando uma conversa divertida e agradável. Geralmente contam histórias inusitadas, mas convincentes em diversos aspectos, nas quais eles são sempre os mocinhos. Não economizam charme nem recursos que os tornem mais atraentes no exercício de suas mentiras. Quando no temos conhecimento alguma sobre a personalidade psicopata podemos ser facilmente enrolados por suas historias improváveis. Eles também tentam passar uma impressão de que ele tem um vasto conhecimento em diversas áreas.
Os psicopatas não demonstram qualquer sentimento de culpa sobre os efeitos devastadores que suas atitudes provocam nas outras pessoas. Na cabeça dos psicopatas, o que está feito, está feito, e a culpa não passa de uma ilusão utilizada pelo sistema para controlar as pessoas, eles são capazes ate de usarem a culpa contra pessoas do bem.
Os psicopatas são tão habilidosos na arte de mentir que, muitas vezes, podem enganar até mesmo os profissionais mais experientes do comportamento humano. Para eles a mentira é como se fosse um instrumento de trabalho, utilizada de forma sistemática e até mesmo fonte de orgulho. Os mesmo apresentam uma espécie de “pobreza sentimental” sendo estes incapazes de setir certos tipo de sentimento como o amor e a compaixão.
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