Resumo: A Introdução à Psicologia

Psicologia é a junção de duas palavras gregas: psiché: “alma” e logos: “tratado”, “ciência”. É a ciência que estuda o comportamento, experiências e da alma do ser humano. Segundo a psicologia, corpo e alma não estão separados, pois um depende do outro. No início do século XIX, a psicologia deu inicio à aplicação de métodos e teorias criado por elas para tratamento de diferentes vertentes da humanidade e do meio social em quem cada indivíduo está inserido.

Interdisciplinarmente falando, a psicologia está conectada com a Pedagogia e Sociais e utiliza-se de várias ciências, como por exemplo das matemáticas e informáticas na intenção de ampliar seu estudos e intervenções. Seu campo de estudo é vasto, pois   busca ter uma variedade de enfoques, correntes, escolas, paradigmas e metodologias para estudos. Vale ressaltar, que por trazer um leque de teorias, é possível haver muitas divergências em seu vasto campo de estudos.

Em seu contexto histórico, a psicologia procura estudar a humanidade desde os primórdios dos tempos, usa-se dos estudos de vários teóricos, pesquisadores e estudiosos que viveram/vivem ao longo dos anos, procurando sempre, traçar um paralelo com o resgate da vida humana, procurando conhecer tudo o que já existiu antes de nós mesmo existimos.

Estudar a Psicologia se faz extremamente necessário, pois ela nos traz um resgate filosófico, histórico capaz de nos direcionar e nos posicionar diante de algum estudo e/ou fato científico que existiu na humanidade. Conhecimentos que foram adquiridos e guardados, hoje se faz útil para avanços em diferentes campos e meios científicos.  A sua importância é pelo fato de a humanidade ter evoluído à partir da escrita utilizada, para conservar suas ideias. Preservar os conhecimentos adquiridos, nos permite conhecer os pensamentos divergente ou convergentes aos nossos, sendo possível esclarecer nossos erros e assim, tentar consertá-los, e também, nos vangloriar dos nossos acertos.

Em meados dos anos 80, surgiu um interesse maior pela Psicologia da Educação, pois havia uma preocupação com a natureza, as condições, os resultados e a avaliação e retenção da aprendizagem escolar. De caráter autônomo, a Psicologia da Educação possui teoria e metodologia própria, buscando evoluir através de pesquisas experimentais da aprendizagem; estudo e a medida das diferenças individuais e psicologia da criança. Ela se faz presente à partir de teórico-práticos, os quais são aliados à formação do professor, com abordagens significativas no processo de ensino aprendizagem, papéis sociais nas relações entre professor e aluno, teorias, gêneses, e estrutura do desenvolvimento humano.

Por possuir diversas teorias, a Psicologia pode ser chamada, em certos estudos, de Psicologias, isso mesmo, no plural. Os estudiosos trazem consigo concepções diversas e diferenciadas sobre o homem, e cada uma dela traz a sua concepção de objeto de estudo, tudo elaborado com coerência, fazendo da Psicologia, um campo diversificado em concepções de homem. As principais correntes de teorias da Psicologia, capazes de contribuir para a formação do professor e melhorar sua interpretação do processo de ensino-aprendizagem, são:

O BEHAVORISMO: É um campo da psicologia que trata o comportamento como objeto de estudo, sendo a origem do termo behavior: comportamento ou conduta. Ela se desenvolveu no contexto dos Estados Unidos, através do psicólogo John Watson. Outro pesquisador importante para esse campo, foi Burrhus Frederic Skinner, que aprimorou o objeto de estudo, com uma concepção ambientalista, para Skinner o comportamento humano é tido como uma ciência e  o meio ambiente é responsável por tal comportamento, tendo como meio de estudos, a observação através de laboratório pela capacidade de poder  conhecer, prever e controlar o comportamento humano, de maneira mais detalhista.

A Gestalt:  Campo de psicologia que estuda comportamento humano em sua totalidade. A palavra Gestalt é de origem germânica que significa forma ou figura e surgiu na Europa com visão oposta ao Behaviorismo.

A Psicanálise: Nasceu na Áustria por meio do psicanalista Sigmund Freud, ramo da Psicologia que destaca a importância da afetividade e do inconsciente, seu objeto de estudo se baseia no comportamento e sentimentos vividos do ser humano.

Teorias Interacionistas: São teoria criadas por Jean Piaget e a Teoria de Vygotsky. São abordadas na intenção de estudas a interação do homem com o meio em que ele está inserido, procurando compreender os processos de desenvolvimento e de aprendizagem. A sua realidade e os objetos externos podem interferir em sua interação social.