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Resumo Branqueamento E Branquitude No Brasil

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Por:   •  24/8/2014  •  912 Palavras (4 Páginas)  •  5.780 Visualizações

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Branqueamento e Branquitude no Brasil

BENTO, M. A. In: CARONE, I. Psicologia Social do Racismo. Coleção Psicologia Social. Vozes. 2002.

O texto “Branqueamento e Branquitude no Brasil” tem como objetivo abordar elementos que confirmam/reforçam o racismo no Brasil.

Para alcançar tal objetivo o texto aponta traços da identidade racial do branco brasileiro sob o foco das ideias referente a branquitude ou branqueamento.

O racismo no Brasil ainda é algo bastante recorrente. Pode-se destacar como elementos ou aspectos comprobatórios da descriminação racial.

- Padrão de beleza focado no branco

- O próprio negro demonstra descontentamento em ser negro

- O branco como modelo universal de humanidade

- O branco como padrão de referencia de toda uma espécie

- O branco como o grupo pertencente à supremacia econômica, politica e social

- Desigualdade social como problema exclusivo do negro, ou seja, o foco da discussão é o negro e há um silencio sobre o branco.

- Crença de que a descriminação causal é devido somente ao passado, a historia na qual os negros foram escravizados

- Simbologia de que ser branco é privilegio

- Pobreza concentrada nos negros

Texto destaca que a descriminação pode ser provocada pelo preconceito, mas também, pelo interesse (onde o privilegio é essencial).

A descriminação por motivo de interesse visa a manutenção e conquista de privilégios de um grupo sobre o outro. Este tipo de descriminação é independente do preconceito.

Dessa forma, fica evidenciado a exclusão daqueles que não pertencem a um grupo que possui valores, onde a exclusão moral é marcada por compartilhamento de características como ausência de compromisso moral e distanciamento psicológico em relação às pessoas excluídas, ocorrendo, portanto a desvalorização do outro como ser humano.

O texto reforça que o comportamento de excluir traz comportamentos bem severos (genocídio), ou mais brandos (descriminação), porem ambas trazem um sentido de que o outro (o excluído) é sem valor, indigno, perdedor, etc.

A condição de que o branco é o grupo de referencia da condição humana é confirmado através do silencio, da omissão, da distorção do lugar do branco na situação das desigualdades raciais no Brasil, ou seja, há um forte componente narcísico, de autopreservação.

Segundo Azevedo, o ideal do branqueamento nasce do medo, constituindo-se na forma encontrada pela elite branca brasileira, para resolver o problema de o país ser em sua maioria constituídos de não brancos. A partir desse medo, ocorreu uma politica de imigração europeia por parte do Estado brasileiro, trazendo para o país 3,99 milhões de imigrantes europeus em 30 anos.

A Igreja e o Estado, tiveram grande participação na construção da exclusão do grupo dos não-privilegiados, onde as mulheres eram satanalizadas e os negros, os judeus, os mendigos eram vistos como mensageiros de satã e, por isso, podiam ser violentados, queimados e açoitados.

Um grande exemplo da exclusão da época é o estatuto de 1553, no qual qualquer homem que deixasse de trabalhar por três dias, era marcado à ferro em brasa e entregue como ser opor dois anos.

Mariangela, em 1999, aponta que à medida que personagens são considerados incômodos políticos (sem terra, sem teto, etc), estes passam a serem considerados desnecessários economicamente, considerando-os como despreparados para conseguir emprego.

Com a abolição dos escravos, o pânico e o terror

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