SALÁRIO E MOTIVAÇÃO

SALÁRIO E MOTIVAÇÃO

A Teoria da administração científica teve início no séc. XX. Para tornar as fábricas da época mais produtivas e bem-sucedidas Taylor planejava facilitar as tarefas e os movimentos dos empregados dentro das fábricas. Em seguida o homem foi substituído por máquinas. O relacionamento social estava excluído desse processo e as recompensas eram melhores salários que lhes garantissem a sobrevivência. Com isso os administradores não estavam preparados para enfrentar a violenta desmotivação que se generalizava. Porém, no final da década de 20,Mawltorne começou a dar início aos seus estudos, que serviram de base para a "teoria das relações humanas" apontando os fatores que influenciavam no processo de motivação dos empregados.

Foi percebida que isoladamente, o salário não é motivação para os funcionários.

Pela teoria de Herzberg, pode-se melhor compreender o papel do salário que está tão profundamente ligado à satisfação das necessidades humanas. Frederick Herzberg raciona os fatores em higiênicos e motivadores, sendo que os higiênicos são todos os benefícios oferecidos pela empresa, tais como: ambiente de trabalho, relacionamento com os superiores, benefícios sociais e salário, nos quais são vistos como fatores que podem gerar insatisfação. Quando estão de acordo com as ambições dos funcionários, atingem um estado máximo de não satisfação. Na parte que concerne os fatores motivadores, os mesmos estão relacionados com o cargo ocupado pelo empregado e abarcam o trabalho adequadamente realizado, responsabilidade exigida, reconhecimento e progresso profissional, levando os funcionários de estados de não satisfação ao de satisfação.

Mesmo que uma necessidade for satisfeita a necessidade seguinte passa a ser o fator motivador de nossas atitudes. Satisfeita as necessidades mais complexas, se alguma outra necessidade deixar de ser satisfeita, essa assume papel preponderante.

Na Teoria de Maslow o salário coopera indiretamente, por que ele satisfaz as necessidades básicas independentemente da empresa. Com isso o salário contribui para aceitação social do indivíduo, e de forma objetiva uma demonstração do valor do trabalho.

Assim podemos rematar que o salário isolado não é fator de motivação, é apenas a recompensa justa pelo seu trabalho e a garantia da sua sobrevivência. A troca fria de produção por salário não gera satisfação ao funcionário, ele só vem fortalecer os aspectos motivadores que o empregado encontra na empresa para melhorar seu desempenho. A empresa deve administrar o salário como função agregada de motivação e procurar utilizá-lo como um instrumento a mais na compatilização dos objetivos organizacionais e pessoais.