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SINOPSE/RESUMO DO FILME " ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA":

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Por:   •  14/10/2014  •  6.606 Palavras (27 Páginas)  •  1.923 Visualizações

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O filme conta a história de uma súbita epidemia de cegueira, que se abate sobre os habitantes de uma cidade. A epidemia, que se propaga a partir de um consultório oftalmológico, rapidamente se alastra, contaminando grande parte da população. O desenrolar da trama acontece quando os infectados são colocados em quarentena e ficam a mercê dos serviços escassos do Estado, revelando as diferentes percepções da alma humana que dominadas pelo medo e pelo instinto de sobrevivência, são obrigadas a lutar por necessidades básicas.

O enredo do filme acontece sob a ótica da esposa do oftalmo, a única pessoa não infectada pela doença, que finge estar cega para ajudar o marido contaminado. E é através de sua percepção acerca das sensações experimentadas por aqueles que foram contaminados que surge a reflexão acerca das diferentes maneiras de se enxergar o mundo, a partir de conceitos e valores individuais.

O filme sugere a cegueira como falha na relação humana, e conduz à reflexão sobre a as diferentes forma de agir, o individualismo, o preconceito, os critérios de conduta, de beleza, de vaidade, pudor, integridade e dignidade e sugere a nossa própria cegueira social, quando nos mostramos indiferentes às dificuldades alheias.

RESUMO CONTENDO OS PRINCIPAIS PONTOS ABORDADOS NOS CAPÍTULOS DE “SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO” DO PLT:

SENSAÇÃO: Sensação é o processo pelo qual nossos receptores sensoriais e o sistema nervoso recebem e representam energias de estímulos do ambiente. Os psicólogos referem-se ao ponto de entrada dessa análise sensorial como processamento bottom-up (análise que começa com os receptores sensoriais e sobe para a integração cerebral da informação sensorial) e processamento top-down (processamento de informações guiado por processos mentais de nível mais elevado, como quando construímos percepções com base em nossa experiência e nossas expectativas).

PERCEPÇÃO: Percepção é o processo de organização e interpretação das informações sensoriais, habilitando-nos a reconhecer objetos e eventos significativos. A percepção também é um fenômeno biopsicossocial, que recebe influenciais biológicas, psicológicas e socioculturais. A percepção pode ser inata ou aprendida, o rio da percepção é alimentado por sensação, cognição e emoção e é por isso que precisamos de múltiplos níveis de análise para compreender nossas percepções.

PSICOFÍSICA: É o estudo das relações entre as características físicas dos estímulos, como sua intensidade, e a experiência psicológica que temos delas.

LIMIARES: Grande parte de nosso processamento de informações ocorre de forma automática, longe de vista, fora da tela do radar de nossa consciência; e o nosso estado psicológico pode interferir na forma que captamos essas informações.

LIMIAR ABSOLUTO: É a estimulação mínima necessária para se detectar um estímulo específico em 50% das vezes; revela a intensidade do estímulo.

LIMIAR DIFERENCIAL: Também chamado de Diferença Apenas Perceptível (DAP), é a diferença mínima que uma pessoa pode detectar entre dois estímulos quaisquer em metade das vezes. E pode aumentar com o tamanho do estímulo.

ADAPTAÇÃO SENSORIAL: É a diminuição da sensibilidade como consequência de estimulação constante.

VISÃO: Para os humanos, a visão é o sentido principal. O cérebro dedica uma parte maior do córtex a ela do que a qualquer outro sentido.

A ENTRADA DO ESTÍMULO: ENERGIA LUMINOSA: Cientificamente falando, o que atinge nossos olhos não é cor, mas pulsos de energia eletromagnética que nosso sistema visual percebe como cor. O que vemos como cor nada mais é que uma fina fatia de todo o espectro de radiação eletromagnética. Esse espectro eletromagnético estende-se em ondas imperceptivelmente curtas de raios gama, passando pela estreita faixa que vemos como luz, às longas ondas de transmissão de rádio e circuitos de corrente alternada (CA).

O OLHO - PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES VISUAIS: A informação visual infiltra-se em níveis progressivamente mais abstratos. No nível de entrada, a retina processa a informação antes de encaminhá-la via tálamo ao córtex cerebral. As camadas neurais da retina, não apenas passam adiante impulsos eletrícos como também ajudam a decodificar e analisar a informação sensorial. (A luz entra no olho através da córnea, que protege o olho e desvia a luz para prover foco. A luz então passa pela pupila, uma pequena abertura ajustável rodeada pela íris, um músculo colorido que ajusta a entrada de luz. A íris dilata-se ou contrai-se em resposta à intensidade da luz e mesmo à emoções; atrás da pupila encontra-se o cristalino, uma estrutura transparente que focaliza os raios luminosos que entram, alterando sua curvatura, em um processo denominado acomodação e formando uma imagem na retina. A retina é um tecido de múltiplas camadas sensível à luz, na superfície interna do globo ocular. Se pudesse seguir o caminho de uma única partícula de energia luminosa olho adentro, você passaria primeiro pela camada externa de células da retina até suas células receptoras internas, os bastonetes e os cones. Lá, veria a energia luminosa desencadear alterações químicas que disparariam sinais neurais, ativando as células bipolares próximas. Estas, por sua vez, ativariam as vizinhas células ganglionares. Seguindo o caminho da partícula, você veria axônios dessa rede de células ganglionares convergindo, como os filamentos de uma corda, para formar o nervo óptico, que transporta informações para o cérebro (onde são recebidas e distribuídas pelo tálamo).

PROCESSAMENTO PARALELO: Ao contrário da maioria dos computadores, que realizam um processamento serial, passo a passo, nosso cérebro encarrega-se de um processamento paralelo e faz várias coisas ao mesmo tempo. Ele divide uma cena visual em subdimensões, como cor, movimento, forma e profundidade e trabalha em cada aspecto simultaneamente. Então, construímos nossas percepções integrando o trabalho separado, mas paralelo, dessas diferentes aquipes visuais.

VISÃO DE CORES: A cor, como todos os aspectos da visão, reside não no objeto, mas no teatro de nossos cérebros. Os raios de luz não são coloridos. A teoria tricromática de Young-Helmholtz afirma que que a retina contém três diferentes receptores para cores - um mais sensível ao vermelho, um ao verde e um ao azul - que quando estimulados combinadamente, podem produzir a percepção de qualquer cor.

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