SOCIOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA - CHÁCARA SANTO ANTONIO – MATUTINO

São Paulo, 16 de setembro de 2015.

CIÊNCIA SOCIAIS

QUESTÕES:

1. Explique como a revolução industrial foi determinante para o surgimento da sociologia.

1. Responda em que sentido o pensamento filosófico do século XIX favoreceu o surgimento da sociologia.

1. Responda em que sentido o pensamento filosófico so século XVI favoreceu o surgimento da sociologia.

1. Comente o seguinte parágrafo:

“(...) tentando ilustrar um estado de equilíbrio numa sociedade cindida pelos conflitos de classe, esta sociologia inicial revestiu-se de um indisfarçável conteúdo estabilizador.”

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1) Explique como a revolução industrial foi determinante para o surgimento da sociologia.

A revolução industrial foi importantíssima para o surgimento da sociologia pois foi através dela que o capitalismo se consolidou por toda a Europa, e foi por causa dos problemas sociais causados pelo capitalismo que os pensadores da época tiveram uma atenção especial para a sociedade. O capitalismo gerou uma desigualdade social enorme. Enquanto os burgueses enriqueciam cada vez mais, o proletariado vivia com péssimas condições de higiene nas cidades (sem água potável e sem esgotos); ganhando salários miseráveis que mal dava para comprar alimentos e jornadas de trabalho de 14, 16 ou 18 horas diárias. Como consequência da imundice em que moravam, surgem epidemias de doenças contagiosas, como a cólera. Todo esse caos social gerou a necessidade de alguma ciência que estudasse e apresentasse soluções para esses problemas.

2) De que modo a Revolução Francesa contribui para o surgimento da Sociologia?

A revolução francesa (1789) significou a ascensão da burguesia ao poder, o fim do feudalismo e do domínio da igreja. Com a burguesia ascendendo ao poder o modo de produção capitalista é instaurado e consolidado mais a diante com a revolução industrial. O modo capitalista então consolidado eclodiu as desigualdades sociais, com as desigualdades sociais ascendendo à sociologia surge para atenuar as feridas do capitalismo. Por algum tempo o socialismo foi proibido nas escolas com a justificativa de incitar revoltas Qual a importância desses acontecimentos para a sociologia? O que merece ser salientado é que a profundidade das transformações em curso colocava a sociedade num plano de análise, ou seja, esta passava a se constituir em “problema”, em “objeto” que deveria ser investigado. Os pensadores ingleses que testemunhavam essas transformações e com elas se preocupavam não eram, no entanto, homens de ciência ou sociólogos que viviam dessa profissão. Eram antes de tudo homens voltados para a ação, que desejavam introduzir determinadas modificações na sociedade. O emprego sistemático da razão, do livre exame da realidade — traço que caracterizava os pensadores do século XVII, os chamados racionalistas –, representou um grande avanço para libertar o conhecimento do controle teológico, da tradição, da “revelação” e, consequentemente, para a formulação de uma nova atitude intelectual diante dos fenômenos da natureza e da cultura

3) Responda em que sentido o pensamento filosófico do sec. XVI favoreceu o surgimento da sociologia.

A sociologia e popularmente conhecida como “ciência da crise “, e foi exatamente as crises e as transformações econômicas e políticas que marcaram o início da modernidade na Europa Ocidental.

Considerando as diversas mudanças sociais no mundo europeu para o favorecimento da sociologia, a expansão marítima teve um papel importante nesse processo, a concepção de mundo dos povos europeus foi consideravelmente ampliada. Além do mundo econômico, a organização politica não considera mais o antigo regime feudal, e sim uma nova organização compreendida no desenvolvimento da instituição Estado, possibilitando a centralização do poder, leis e impostos.

Os antigos valores ideológicos (religiosos da Igreja católica) são afetados. No sec. XVI ocorre a Reforma Protestante, um movimento que questiona os antigos valores feudais e é em especial a Igreja Católica.

Se nascia uma nova maneira de se relacionar com as coisas sagradas, concebia-se também outra forma de analisar o universo. A Razão passa a ser soberana e era entendida como elemento essencial para se conhecer o mundo; isto e, os homens deviam ser livres para julgar, avaliar e emitir opiniões, sem se submeter a nenhuma autoridade transcendente ou divina, que tinha na Igreja a sua maior defensora e guardiã.

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