Sinopse do filme "Far Beyond peso "

Introdução

O presente trabalho é sobre a motivação e comportamento alimentar que vamos dar ênfase a obesidade infantil, segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI. A obesidade está relacionada a uma série de fatores como hábitos alimentares e atividade física, além de fatores biológicos, comportamentais e psicológicos. Além de frequentemente sofrerem "bullying" por parte dos colegas frequentemente, crianças obesas tendem a desenvolver vários problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e amá formação do esqueleto.

O objetivo do trabalho esclarecimento da doença enfocando suas características, causas e conseqüências, além de promover a reeducação alimentar através de métodos que possibilitem a criança entender a importância de uma alimentação saudável . Alertar que a obesidade é um grande problema da saúde não só nacional como mundial afetando cada vez mais crianças de todo o mundo e causando efeitos irreversíveis em toda a vida. E fazer com que a escola e os país se conscientize que tem um papel fundamental nesse processo.

Sinopse do documentário “Muito Além do Peso”.

Muito além do peso foi elaborado por Estela Renner, diretora e Marcos Nisti, produtor executivo. Foi lançado em novembro de 2012 conta com uma série de depoimentos de especialistas do Brasil e do exterior sobre a obesidade infantil.

A criança não faz suas escolhas alimentares de maneira consciente, por ela mesma. Estas escolhas são, na maioria das vezes, influenciadas pela mídia, que, por sua vez, é instigada pela indústria do consumo e concretizada com o aval dos próprios pais.

No documentário é mostrado o desconhecimento que as crianças possuem diante de frutas, legumes e verduras. A ausência ou a troca dos nomes dos alimentos apresentados à elas demonstram que não houve encorajamento por parte da família em relação à este tipo de alimentação, o mais recomendável.

A má alimentação é inserida na vida das crianças ainda quando são bebê. Um dos dados mais alarmantes exposto no documentário é o que diz que 56% dos bebês tomam refrigerantes freqüentemente antes do primeiro ano de vida.

“Eu abro a felicidade” foi a frase que marcou, no documentário, o início da exposição sobre a publicidade. Esta frase possui um impacto fortíssimo. Associar felicidade ao consumo de refrigerante é algo muito preocupante. Esta publicidade não atinge apenas as crianças, atinge a sociedade em si.

A indústria de alimentos investe bilhões para atingir o público mais vulnerável: o público infantil. Utilizando personagens e temas deste universo, o alvo é facilmente alcançado. O meio usado para chegar até as crianças é a mídia. O bombardeio de propagandas nos diversos meios de comunicação disponíveis que buscam vender uma péssima alimentação é exageradamente abusivo.

Quanto mais a criança é exposta à TV, maiores são as chances de ela ter sobrepeso ou obesidade. Por dia, as crianças brasileiras passam em média 3 horas na escola e 5 horas na frente da TV, segundo o filme.

Além da educação vinda de casa, por parte dos pais, a educação escolar também tem um papel essencial para a assimilação, pelas crianças, da alimentação saudável à qualidade de vida. Segue a citação de Ann Cooper, chefe de cozinha especializada em nutrição infantil, extraída do documentário:

“É preciso incluir o que a criança sabe sobre comida como experiência educacional. A única coisa que fazemos várias vezes ao dia é comer, durante toda a vida, é comer. Podemos não ler várias vezes ao dia, não usamos a álgebra várias vezes ao dia, não usamos a ciência várias vezes ao dia. O que fazemos várias vezes ao dia durante toda nossa vida é comer. “Isso deve ser tão importante na experiência educacional das nossas crianças quanto a leitura, a escrita e a aritmética”

Ann Cooper

Os ensinamentos acerca da alimentação deveriam obrigatoriamente estar incluídos no currículo escolar, atendendo desde a criança com idade mais tenra até os adolescentes do ensino médio. Desta forma, buscando uma mudança gradual, o resultado certamente seria positivo.

Os ambientes em que as crianças passam a maior parte da infância são a casa e a escola. Ambas são responsáveis pelo direcionamento alimentar dos que nela habitam, definitiva ou temporariamente. As pessoas primordialmente incumbidas de assegurar um futuro de qualidade para os mais jovens são os pais e os professores. Os demais profissionais, que tratarão das saúdes físicas e mentais das crianças, só entrarão em cena a partir da solicitação desses últimos.

Embora o foco na saúde física seja o mais preocupante, não podemos deixar de lado a saúde psicológica das crianças obesas. O preconceito contra pessoas gordas é uma realidade e não é o tipo de preconceito que causa indignação, sendo até encorajado em alguns casos. Os efeitos que esta discriminação podem causar numa criança, uma pessoa em desenvolvimento, vão desde a não-aceitação e a baixa auto-extinta até conseqüências mais graves, como a depressão.A aparência é algo extremamente considerado nas relações sociais e um dos fatores que ocasionam a exclusão social dos indivíduos. Uma criança obesa certamente será alvo de chacotas e de apelidos depreciativos em alguma época da sua infância, não sendo raros os casos em que as zombarias são recorrentes em toda essa fase. Como dito, este é