Slides sobre artigo de avaliação de inteligencia
Por: marxmarx • 25/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.647 Palavras (11 Páginas) • 497 Visualizações
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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO DE PSICOLOGIA- ULBRA GRAVATAÍ
ARTIGO
FREUD E A PSICANÁLISE
Acadêmicos (as):
Gravataí, junho de 2015
Introdução
Sigmund Freud, foi o grande criador da psicanálise (1856-1939), provavelmente não exista outra teoria da personalidade mais conhecida como a dele. A luz de sua teoria era conhecida por dar ênfase na sexualidade, entretanto controvérsia, pois era dada à sexualidade infantil.
A primeira tópica freudiana que iremos falar, é a divisão do psiquismo em inconsciente, pré-consciente e consciente. Logo a estrutura psíquica era dividida em ID, EGO e SUPEREGO e os instintos e pulsões. Freud também divide o desenvolvimento da libido em quatro fases, que podem ocorrer simultaneamente, mesmo que teoricamente se defina uma ordem: fase oral, fase anal, fase fálica, latência e fase genital. De acordo com a fase, o investimento libidinal se encontra em um órgão ou parte do corpo.
O Ego utiliza várias estratégias para resolver o conflito intrapsíquico, esses mecanismos de defesa são adotados quando a expressão direta do impulso do ID é inaceitável para o SUPEREGO ou perigosa para o mundo. Todos os mecanismos de defesa começam com a repressão de impulsos inaceitáveis, forçando-os a se tornarem inconscientes.
O artigo então, tem como foco ser um passo introdutório na leitura e entendimento de alguns conceitos de Freud, porem isso não substitui qualquer leitura do próprio autor.
História do surgimento da psicanálise.
Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, na cidade de Freiberg, depois mudou-se para Viena com sua família. Formou-se em medicina realizou um curso de na área da psiquiatra fazendo com que seu interesse sobre sintomas mentais e distúrbios físicos aumentasse.
Após alguns anos Freud começa a se dedicar ao estudo da histeria, acabou por identifica-la como uma doença psíquica. Começou a usar a hipnose como instrumento terapêutico, depois de mais estudos Freud percebe que a hipnose não era tão eficiente quanto acreditava em ser, sendo assim acabou por abandonar este método.
Em 1896 Freud usou pela primeira vez o termo "psicanálise" para descrever seus métodos, passou sua vida toda desenvolvendo e ampliando a psicanálise, que tinha ideias totalmente inovadoras pra época.
Após deixar de lado o método de hipnose, Freud começa a fazer uso da livre associação, que consegue acessar o inconsciente enquanto a consciência continua atuando. Nessa mesma época começou-se a usar a análise dos sonhos através das associações livres feitas pelo paciente, com esses procedimentos o ego não se anula e permite o estudo dos mecanismos de defesa e a transparência.
Em 1908 na cidade de Salzburgo aconteceu o primeiro congresso de psicanálise, após isso a psicanálise foi se desenvolvendo cada vez mais, e ganhando mais força, apesar de trazer ideias novas para a época como as fases psicossexuais e no início ter sofrido com a recusa de seus conceitos.
Freud iniciou seus estudos com o objetivo de entender melhor os aspectos obscuros e aparentemente inatingíveis na vida mental. Acabou criando uma das maiores teorias da psicologia, que é usada e discutida até hoje.
Estrutura da personalidade e Inconsciente, Pré-consciente e Consciente
Freud distingue três níveis de consciência, na sua divisão topográfica da mente, que são: Consciente, Pré-consciente e Inconsciente.
O consciente refere-se às experiências que temos, isso inclui as lembranças e ações intencionais. A consciência acontece de modo realista, de acordo com as regras do tempo e do espaço. Então, percebemos a consciência e a aceitamos como nossa, nos identificamos com ela.
O Pré-Consciente faz parte do Inconsciente, pode se tornar consciente facilmente. Inclui informações em que não se está pensando, mas que podem ser recordadas em caso de necessidade. Assim podem incluir lembranças, as ruas onde moramos, datas comemorativas, alimentos prediletos. O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.
O inconsciente, é quando se pergunta às pessoas porque fizeram determinada coisa, e normalmente é respondido sem dificuldade. Na verdade, não sabemos porque fazemos o que fazemos, pelo fato de as razões serem inconscientes. Ele refere-se a processos mentais que a pessoa não sabe exatamente o que está fazendo.
Então, Freud divide a estrutura psíquica em ID, EGO e SUPEREGO que são diferentes, mas não separados. Existe uma relação dialética, possuem entre eles a mesma natureza e atuam em conjunto.
O id é a matriz de origem do ego e superego, consiste em tudo que é psicológico, herdado, é a única estrutura da personalidade presente desde o nascimento. Funciona de acordo com o princípio do prazer, é hedonista e almeja satisfazer às suas necessidades, o que reduz a tensão e propicia prazer. O id tem sob seu comando dois processos: As ações reflexas que são reações automáticas e os processos primários que envolve uma reação psicológica mais complicada, tenta descarregar a tensão, formando a imagem de um objeto que vai remover a tensão.
O ego é considerado a estrutura da personalidade responsável pela unidade da personalidade e que está em contato com o mundo real. Pode compreender com precisão a realidade e adaptar-se às exigências do mundo real. O ego obedece ao princípio da realidade e opera por meio do processo secundário, o objetivo do princípio da realidade é evitar a descarga de tensão até ser descoberto um objetivo apropriado a satisfação da necessidade. A saúde mental requer um ego forte, que possa proteger o indivíduo contra a angustia ao mesmo tempo que lhe permite florescer no mundo extremo com prazer.
O superego é o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade. É a força moral da personalidade, ele representa o ideal mais do que o real e a busca a perfeição mais do que o prazer. A principal preocupação do superego é a decisão de alguma atitude ser certa ou errada, para assim agir de acordo com os padrões morais autorizados pelos agentes da sociedade. O superego nos oferece um ideal do ego, que é uma imagem do que gostaríamos de ser, nossos modelos interiores. Ao contrário do ego, que tenta adiar a satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta inibir a completa satisfação do id.
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