Análise do artigo: "O que é inteligência? Percepções de professores do ensino fundamental"
Por: ANDREIA MACHADO DA SILVA • 27/12/2022 • Dissertação • 505 Palavras (3 Páginas) • 94 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI [pic 1][pic 2]
CURSO DE PSICOLOGIA FACIME
DISCIPLINA: Princípios Psicológicos Básico II
PROFESSORA: Lêda Maria De Carvalho
ALUNA: Andréia Machado da Silva
Análise do artigo: "O que é inteligência? Percepções de professores do ensino fundamental"
O artigo: “O que é inteligência? Percepções de professores do ensino fundamental”, da autoria de Marília Blanco (doutora em Psicologia), Julielli Oliveira (professora de Educação Básica), Gabrielly Carvalho (professora de Educação Básica) e de Roberta Negrão (doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática), foi publicado pela Revista Espacios, no ano de 2017. Este artigo analisa a visão dos professores das primeiras séries em relação à inteligência, sua origem, teorias e outras questões. A pesquisa tem como objetivo discutir a temática sob o ponto de vista dos professores, pautando-se em estudos teóricos, e coletar opiniões sobre a aplicabilidade das teorias psicológicas no aprendizado. Ademais, como resultado, a pesquisa obteve uma série de levantamentos, e, entre eles, esta análise se fixará em alguns aspectos considerados de maior interesse.
Em termos críticos, as autoras construíram uma pesquisa com linguagem clara, o que auxilia a compreensão do público alvo, além de ofertarem uma grande quantidade de bases teóricas sobre o tema, dessa forma, pode agregar o conhecimento do leitor e fazê-lo ter uma opinião crítica. Entretanto, os conceitos foram apresentados de forma superficial, com isso, alguns dos aspectos gerais podem ter ficado fora da compreensão ledor. Apesar disso, o objetivo do artigo foi alcançado, pois a parte metodológica foi bem aplicada, com isso, obteve-se o resultado esperado.
Ainda pautando-se na análise, é possível destacar que, neste artigo, as pesquisas apresentaram uma teoria psicológica mais mencionada, sendo ela, a Teoria das Inteligências Múltiplas (Gardner, 1995), assim, é interessante notar que um conceito que se sustenta na ideia de que cada indivíduo possui suas capacidades cognitivas de forma singular, é visto com mais importância. Desse modo, a inteligência não pode ser baseada apenas em ser bom unicamente em algo, pois podemos apresentar outras áreas de afinidade, as quais nos identificamos e temos competências. Seguindo esse raciocínio, os testes de inteligência são criticados, uma vez que eles medem, apenas, a capacidade lógica e linguística. Porém, o artigo ainda apresenta dados que contrapõem essa afirmação, evidenciando que os testes mencionados podem estimar o funcionamento cognitivo do indivíduo tanto no geral quanto em questões específicas, com isso, fica a critério do leitor levar em consideração o mais ideal para si.
Por fim, com o intuito de sintetizar o que foi retratado, a temática mostra-se relevante para o contexto atual, já que as conclusões acerca da inteligência não apresentam uma definição concreta, assim, a discussão e pesquisa do assunto é necessária, já que ela poderá promover maiores estudos em relação aos testes de inteligência e a importância das teorias para as práticas pedagógicas. Além disso, o artigo apresenta, como marco positivo, o vasto conhecimento capaz de promover nos leitores e os impactos, já mencionados, que poderá causar. Em contrapartida, retrata os conceitos de forma superficial e, em certos tópicos, não apresenta uma opinião clara.
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