Sobre Freud
Por: Ghey • 10/5/2016 • Trabalho acadêmico • 945 Palavras (4 Páginas) • 375 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA
DCHF-118- TERORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA I
PROF. YONETANE TSUKUDA
ALUNA: GENILDA BATISTA CERQUEIRA
AVALIAÇÃO I
A psicologia é uma ciência da consciência. Esta proposta surgiu a partir das ideias de Wundt, Bretano e William James, com a hipótese de identidade entre o mental e a consciência, afirmando que os estados mentais inconscientes eram uma possibilidade de fato e de direito. Freud fundamentou a mudança entre a representação e consciência.
O inconsciente é um fato psíquico que não está presente na consciência, e não é percebido conscientemente, mas está presente na vida mental. Ele pode ser utilizado admitindo que na ausência da consciência, as representações podem preservar a sua condição de fatos psíquicos e são capazes de influenciar a atividade mental consciente, assim existiria um inconsciente psíquico e efetivo. Neste sentido o inconsciente designaria pensamentos e representações que, apesar de sua capacidade de ação eficiente, permanecem afastados da consciência e não se tornam conscientes.
O inconsciente sistematiza análise dos sonhos, mostram que os processos mentais inconscientes e insuscetíveis de se tornarem conscientes seriam governados por leis diferentes que existem na consciência submetido ao funcionamento mental, que possui outras propriedades da mente acessível a consciência. Isso sugere que pertença a categoria psíquica á parte. Isto levou Freud a elaborar a sua teoria da hipótese do inconsciente, que visa saber quais características do processo psíquico são insuscetível de se tornar consciente.
A consciência seria um acessório dos processos fisiológico-psíquicos, a supressão não alteraria nada o decurso psíquico. A consciência é o lado objetivo de todo conhecimento psíquico, sendo assim inseparável do processo mental fisiológico. Ela faz parte de um processo físico e do sistema nervoso.
Não existe justificativa entre mente e consciência, porque elas consideram uma convenção inadequada. A identificação convencional do mental com o consciente não pode ser sustentada, pois esta é incapaz de observação.
Os sistemas neuróticos emergem por meio de um mecanismo de defesa inconsciente e a produção onírica tem seus mecanismos psicológicos desvelado, tendo como referencia o inconsciente.
A consciência pode ser entendida como lugar de efeitos e o inconsciente como lugar da causa psíquica. Os sonhos e os sintomas são caminhos de acesso ao inconsciente, é a expressão da interdição, que irrompe na consciência mediante certas transformações. A atividade inconsciente da fantasia tem participação na formação dos pensamentos oníricos e dos sintomas.
Todos os tipos de atos falhos tem incomum independente do material, o fato de não estarem entregues a uma escolha psíquica arbitrária. Todos eles exibem o mesmo mecanismo psíquico, a respeito de estabelecer uma ligação associativa com o pensamento inconsciente. Assim os atos falhos, os sintomas e os sonhos têm efeitos manifestados onde a fonte é conteúdos inconscientes de pensamentos. Os atos falhos também possuem um sentido simbólico, visto que expressam fantasias inconscientes, um vinculo associativo, com o que é perturbado. O elemento recalcado se apodera, de forma favorável, por associação de um elemento oriundo de outro lugar, para que possa prevalecer o processo que ocorre na formação do sintoma ou do sonho.
O estudo das neuroses mostrou-se um campo fecundo de exploração dos efeitos do recalcado. Os processos que forma os sintomas, como outros substitutivos, indicam um retorno do recalcado. Para descrever os mecanismos da experiência clinica da neurose que ocorre entre o recalcamento e a formação sistemática com a função de descrever uma metapsicologia desta circulação.
A suposição da existência de algo mental inconsciente é necessária e legítima por que, os dados da consciência apresenta um grande numero de lacunas tanto em sadios quanto em doentes. Observa-se isto em atos psíquicos, os sintomas, parapraxias e os sonhos desta maneira existem uma equivalência entre o consciente e o mental. Ao postular a existência de processos mentais inconscientes, não afasta o nosso modo de pensar habitual dos atos e manifestações percebidas em si próprias. É desta forma que Freud formula a hipótese de que existem atos psíquicos carentes de consciência, que possuem particularidades estranhas ao individuo, que determinam por meio de mecanismos, indo de encontro a atributos da consciência (sintomas, parapraxias, sonhos, chistes, são sintomas que constituem o sujeito, mas lhe são estranhos).
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